Em Lisboa tu não viste nada. Não viste nada dessa dívida toda que temos de pagar de uma vezada para a troika nos fazer andar à roda.
Falavas da Europa, tu que não conheces cidades arrasadas, gente a comer lixo! Terás, ó meu amigo, aquilo que mereces: a finança refeita e tu feito num bicho!
A velha diz-me que Nambuancogo hoje é o país, é o mundo. Politizada que a senhora está:
finanças refeitas e tu feito num bicho vê lá se não deitas a cabeça ao lixo pois vê lá se pensas donde vem o sismo donde as nuvens densas quem com isto engorda quem te aperta a corda com risos alvares pra tu te enforcares não percas de vista porra o capitalista dass o capitalismo.
Eu não direi só ola Lisboa, mas também olá sr. Embaixador Francisco Seixas da Costa, que ainda hoje tive a honra de lhe cortar o cabelo. Um abraço Joaquim Pinto
E Lisboa toda contente que lhe respondeu? De certo "Ó amigo, há tanto tempo que não te via. E que saudades, Deus meu!" Boa estadia, Senhor Embaixador, se vier de férias. Se não, fique a trabalhar mas goze bem a cidade!
Se a escrita, pela actualidade, curiosidade, qualidade e pertinência me cativam, a escolha das fotos, e a respectiva qualidade destas, fazem deste seu espaço um lugar encantador, de visita obrigatória e sempre com a curiosidade aguçada ao máximo.
Caro Henrique Antunes Ferreira 'Os anónimos são lixados' é o que a velha me diz (ela pronuncia 'f..idos') e que me despreza por não dar o meu nome, mas nem por isso me autoriza a publicitar, para já, o seu. Contradições de burguesa mal f….. - isso. Ainda por cima, ralhou comigo, palavrões em riste, que lhe aglomerei os 'pentassílabos perfeitos' (presumida que ela é!). Não ousei dizer-lhe que o fiz para ocupar menos espaço com rimalhice despropositada em post evocativo da beleza de 'Lisboa com suas casas De várias cores'. Mas saí com a senhora para a noite de Lisboa e, submersos na beleza das vistas, na simpatia das gentes e na doçura do clima, reficámos os inimigos íntimos e anónimos que somos, a velha e eu.
12 comentários:
Em Lisboa tu não viste nada.
Não viste nada dessa dívida toda
que temos de pagar de uma vezada
para a troika nos fazer andar à roda.
Falavas da Europa, tu que não conheces
cidades arrasadas, gente a comer lixo!
Terás, ó meu amigo, aquilo que mereces:
a finança refeita e tu feito num bicho!
a) Manuel Amargo
Acordo e
dou por mim
a inspirar
a tua Aura;
sempre a sorrir claro...
Isabel Seixas
Au revoir, Paris.
Boas férias, cheias de Portugal.
Um abraço
A velha diz-me que Nambuancogo hoje é o país, é o mundo. Politizada que a senhora está:
finanças refeitas e tu feito num bicho
vê lá se não deitas a cabeça ao lixo
pois vê lá se pensas donde vem o sismo
donde as nuvens densas
quem com isto engorda
quem te aperta a corda com risos alvares
pra tu te enforcares
não percas de vista
porra o capitalista
dass o capitalismo.
Esta é a vista que mais gosto de Lisboa, ao fim da tarde com o sol a pôr-se por traz da basílica e o seu reflexo no prateado dos carris.
Os anônimos são lixados...
Eu não direi só ola Lisboa, mas também olá sr. Embaixador Francisco Seixas da Costa, que ainda hoje tive a honra de lhe cortar o cabelo.
Um abraço
Joaquim Pinto
E Lisboa toda contente que lhe respondeu?
De certo "Ó amigo, há tanto tempo que não te via. E que saudades, Deus meu!"
Boa estadia, Senhor Embaixador, se vier de férias. Se não, fique a trabalhar mas goze bem a cidade!
Se a escrita, pela actualidade, curiosidade, qualidade e pertinência me cativam, a escolha das fotos, e a respectiva qualidade destas, fazem deste seu espaço um lugar encantador, de visita obrigatória e sempre com a curiosidade aguçada ao máximo.
Não tenho medo eu de ser anónimo.
A verdade é mais forte que as algemas.
Eu não precisei nunca de heterónimos
nem de velhas ranhosas por sistema...
a) Manuel Azedo
Caro Henrique Antunes Ferreira
'Os anónimos são lixados'
é o que a velha me diz (ela pronuncia 'f..idos') e que me despreza por não dar o meu nome, mas nem por isso me autoriza a publicitar, para já, o seu. Contradições de burguesa mal f….. - isso.
Ainda por cima, ralhou comigo, palavrões em riste, que lhe aglomerei os 'pentassílabos perfeitos' (presumida que ela é!). Não ousei dizer-lhe que o fiz para ocupar menos espaço com rimalhice despropositada em post evocativo da beleza de
'Lisboa com suas casas
De várias cores'.
Mas saí com a senhora para a noite de Lisboa e, submersos na beleza das vistas, na simpatia das gentes e na doçura do clima, reficámos os inimigos íntimos e anónimos que somos, a velha e eu.
Há palavras que só são idóneas ditas por quem já pode e a semântica está no timbre e no entorno, há fenómenos desconcertantes...
Por exemplo
Deitar tarde
E
tarde erguer
dá eterna juventude
e permite escarnecer
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