No dia da sua Revolução de 1789, a França homenageou hoje as suas tropas, como é de regra, com um desfile militar pelos Champs Élysées.
O desempenho dos militares franceses em teatros de guerra, onde cumprem missões legitimadas por mandatos internacionais, justifica bem este gesto de gratidão.
Ainda ontem, no Afeganistão, cinco militares franceses morreram naquela que é uma das novas fronteiras da nossa segurança.
Às vezes, os cultores de certas escolas de pensamento, motivados por preconceitos ideológicos ou por animosidades políticas, tendem a esquecer que há operações militares justas. E que temos obrigação de saudar os militares que nelas se empenham.
10 comentários:
"Tendem a esquecer"In FSC
Hum(...)Faz bem lembrar, quem opera pela paz, e por nós.
Dá que pensar...
Concordo,e tiro o meu chapéu à passagem...Já que é inevitável.
Isabel Seixas
Eu não os esqueço.
Bela fotografia! Vi-os passar, esta manhã, por cima do meu telhado...
Como o angolagate
Bem... há estes e, depois, há os milhentos militares que a França mantém em África como forma de pressionar os governos das antigas colónias e manter um certo status quo a favor das empresas francesas. :)
Já agora, para quem goste de História militar, é engraçado ver o prestígio que as Forças Armadas têm num país que, historicamente, mostrou muita parra e pouquíssima uva.
Às vezes
deixamos passar pela rama
vidas tão caras
a quem aves de voos altos, avaras sepultam em vida a chama
Só às vezes...
deixando para morte a fama.
Isabel Seixas
Dizer mal da francesada
fica bem, parece fino:
mas olhem que vale nada
vosso anglo-saxão divino.
Quando todos em chinês
pagarmos o que devemos,
o stiff upper lip inglês
tão só na História o leremos.
a) Feliciano da Mata
nao digo mal para agradar ao tuga
nao e por reconhecer os defeitos de um pais que nao reconheco as suas virtudes
resta saber se sao indissociaveis
bem haja
Oh pr'a euro-deputada Eva Joly "escondida" nas entre-linhas do ultimo paragrafo : )
Caríssimo Embaixador Francisco Seixas da Costa,
Com efeito, é de sublinhar o esforço e sacrifício militar das tropas colocadas em teatros de guerra com o beneplácito de um mandato internacional. A política errada foi, mesmo, a "guerra preventiva" no Iraque em 2003, que personalidades moderadas como Dominique de Villepin, Mário Soares e Diogo Freitas do Amaral repudiaram ao lado de grande parte da opinião pública Europeia.
Sem dúvida, que devemos caminhar para o ideal da Paz Perpétua Kantiana, mas é necessário moldar a natureza humana e motivá-la para as grandes utopias, generosas e realistas, que transformaram a História Universal, como foi a caso da Revolução Francesa.
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Meu caro Alcipe diga-me lá onde poderei ler o seu Feliciano da Mata?!
É que ele diz umas verdades atrozes. E é de uma actualidade poética espantosa...
Eu sei que há sempre um poeta escondido dentro de nós. Mas este tem-se destacado!
:))
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