Só mais uma pinga para esta discussão: costumo, nas minhas viagens, ir abastecer-me a supermercados. Infelizmente, não costumo ver vinhos portugueses nas prateleiras... Aqui, como em muitas outras coisas, estamos a anos-luz de ganhar a batalha do "povo", i.e., de chegar com os nossos produtos à classe média.
(exclui-se, aqui, o Mateus Rosé e algumas marcas de Porto)
As "élites" (o "escol", como diria o saudoso João Aguiar) têm sempre acesso às coisas, o problema é o "grande mercado".
E em termos de qualidade? No verão pasado levei duas garrafas de vinho corrente de 7 ou 8 euros e ficaram a pensar que eu tinha gasto 100 ou 200. Quem abrir uma enoteca e uma charcuteria portuguesa em Roma ou em Florença fica rico em dois anos!
A gente só lá vai conquistando o grande público. Garanto-vos que umas boas "luvas" (atenção às aspas) pagas a um realizador famoso para colocar uns atores ainda mais famosos a elogiarem coisas nacionais num qualquer filme para o grande público (importante!) teria 1000 vezes mais êxito do que não sei quantas campanhas palermas sobre o "Europe's west coast" e mais não sei o quê.
Publicidade! Passa tudo por aí. Publicidade colocada onde ela mais efeito tem. Paguem ao Woody Allen para fazer um filme em Lisboa e verão a capital a abarrotar. Paguem ao Brad Pitt para, num filme, dizer que o melhor queijo do mundo é o da Serra e nem todas as ovelhas e cabras do país chegarão para as encomendas.
E sim, MFerrer, uma loja de produtos portugueses teria êxito SSE estivesse bem localizada. Porque a localização dos negócios é como a publicidade - dá visibilidade. Repare-se nos nossos vizinhos e dos sítios onde eles põem as suas lojas - no centro do centro, em qualquer parte do mundo.
Aliás, nós devíamos funcionar como os Chineses: mandar gente, abrir lojas (em bons sítios) e, depois, despejar os nossos produtos lá.
Ser 5º na europa não é algo que se mereça destacar, dada a tradição, o investimento e a cultura de vinho que temos. Portugal teria que ocupar sempre, e obrigatoriamente, o 4º lugar. Apenas atrás da Espanha, França e Itália...
Boa ideia catinga. Deve ficar caro pôr o Woody Allen ou o Brad Pitt a falar dos nossos produtos mas, às tantas, até não será mais caro que aquelas campanhas publicitárias que saiem nos jornais de referência pelo mundo fora. Um pouco como faz a Nestlé com o Nespresso e aqueles anúncios com o George Clooney e John Malkovich. O ideal era passar aquela mensagem de produto bom, só para conhecedores...
Desculpai-me, por em tão selecto e reverencial blog utilizar esta linguagem mas aí vai... que seca! Então o sr Catinga (q diabo de nome tão 'politicamente incorrecto'!)não vê vinhos portugueses nos supermercados nacionais e que se indigna (pasmai!) por ver vinhos estrangeiros por cá. Para a primeira maleita, só lhe posso aconselhar... oftalmologista! Para a seguna, que dirá este Catinga nos supermercados no estrangeiro quando não vê vinhos portugueses? Chama-lhes (pelo menos!) chauvinistas, aposto!
Senhor Embaixador: o que nos vale é o facto de V.Exa.estar sempre atento e nos ir dando as boas noticias que, apesar de tudo,vão surgindo. E, assim, compensar,na medida do possível,os espectaculos de "jornalismo adversativo" como aquele que ontem nos deram no "Prós e Contras" na RTP. EGR
A concorrência é a arte de vencer os oponentes comerciais. Pessoas como o "Anónimo" parecem discordar: acham importante assegurar que os outros entrem nos nossos mercados e que tenham hipóteses de nos vencer. Uma tristeza.
A segunda tristeza é preocupar-se tanto com a natureza de um comentador. Parece birra pessoal...
"La zizanie règne" em tão digno blog! A Isabel julga-me a 'velha rezingona rimalhadeira'. Catinga toma-me por ignorante em estratégia de mercados - e (quase) não se engana! À primeira direi que a rima nunca foi o meu forte pois me falta "engenho e arte". Ao segundo direi que, por certo devido à minha fraca prosa, me 'tresleu'. Para que a confusão nos anónimos se desfaça, apesar de não ser de grande assiduidade em comentários em blogs, a partir de agora porei iniciais no que escreva. Já agora quem são os safados que ocupam o 4º lugar? E... bibó binho, nacional ou outro, desde que seja bom! xg
Cara Isabel Seixas A nossa velha senhora sentiu-se, com ou sem razão, interpelada e manda-lhe este recado:
isabel isabelinha que saudades porra tinha se a velha amiga sou eu a jovem não entendeu que gosto da pinga à farta pode até chamar-me marta morrer hei-de bem comida bem bebida e bem f….. sou sem vergonha ts a isabel não me conhece pois até me põe parece a intervir agora nesse diálogo com um catinga calha a rima vai uma pinga linda tem de se lembrar que só vivo a rimalhar ...e que esta velha não dorme sonha em chaves um enorme.
Minha querida e cara amiga, adoro os seus recados por interposta e considerada pessoa, além da liberdade sempre responsavel que nos confere o alegado contexto de grão na asa, admiro a sua alusão à também sua transparência social pela segunda vez, provavelmente serão estes avanços geradores de oportunos recuos a que estamos obrigados pelo recato da nossa condição não só civil,que dão às suas "rimalhices" um efeito relaxante...
obrigada, mais ainda ao Sr. embaixador pela permissão. Isabel seixas
A este simpático e refinado grupo de "blogueiros" (ai que prosas, ai que "rimadilhices") do qual modestamente me excluo, peco um forte aplauso para o C.C. pelo seu comentário. Como dizem os meus netos é fixe. Cumprimentos para todos, especialmente para o autor do Duas ou Três Coisas. Francisco F. Teixeira
22 comentários:
E, no entanto, os nossos supermercados vendem vinho espanhol!
Aqueles pacotes (e não só) do tipo tetrapak, com vinho mais barato... não é de cá, não senhor.
Aliás, o patriota Continente até vende vinho de uma marca (Don Simon) que ostenta nos seus rótulos o mapa de Espanha incorporando Portugal!
Ah... saudades de um Quinta do Poço do Lobo de 1991...
Boas notícias para os nossos produtores, para a nossa economia e para quem aprecia o vinho português.
É bom saber.
P.Rufino
Que bom!
Só mais uma pinga para esta discussão: costumo, nas minhas viagens, ir abastecer-me a supermercados. Infelizmente, não costumo ver vinhos portugueses nas prateleiras... Aqui, como em muitas outras coisas, estamos a anos-luz de ganhar a batalha do "povo", i.e., de chegar com os nossos produtos à classe média.
(exclui-se, aqui, o Mateus Rosé e algumas marcas de Porto)
As "élites" (o "escol", como diria o saudoso João Aguiar) têm sempre acesso às coisas, o problema é o "grande mercado".
E em termos de qualidade?
No verão pasado levei duas garrafas de vinho corrente de 7 ou 8 euros e ficaram a pensar que eu tinha gasto 100 ou 200. Quem abrir uma enoteca e uma charcuteria portuguesa em Roma ou em Florença fica rico em dois anos!
A gente só lá vai conquistando o grande público. Garanto-vos que umas boas "luvas" (atenção às aspas) pagas a um realizador famoso para colocar uns atores ainda mais famosos a elogiarem coisas nacionais num qualquer filme para o grande público (importante!) teria 1000 vezes mais êxito do que não sei quantas campanhas palermas sobre o "Europe's west coast" e mais não sei o quê.
Publicidade! Passa tudo por aí. Publicidade colocada onde ela mais efeito tem. Paguem ao Woody Allen para fazer um filme em Lisboa e verão a capital a abarrotar. Paguem ao Brad Pitt para, num filme, dizer que o melhor queijo do mundo é o da Serra e nem todas as ovelhas e cabras do país chegarão para as encomendas.
E sim, MFerrer, uma loja de produtos portugueses teria êxito SSE estivesse bem localizada. Porque a localização dos negócios é como a publicidade - dá visibilidade. Repare-se nos nossos vizinhos e dos sítios onde eles põem as suas lojas - no centro do centro, em qualquer parte do mundo.
Aliás, nós devíamos funcionar como os Chineses: mandar gente, abrir lojas (em bons sítios) e, depois, despejar os nossos produtos lá.
Explica isso à Moody's!
Para que conste, muito bem.
Isabel Seixas
Ser 5º na europa não é algo que se mereça destacar, dada a tradição, o investimento e a cultura de vinho que temos. Portugal teria que ocupar sempre, e obrigatoriamente, o 4º lugar. Apenas atrás da Espanha, França e Itália...
Já fomos o 1º consumidor de carrascão
logo estamos a perder posições
o Al kohol é o grande ilusionista
bebam sumos compal
que a C.G.D patrocina
Vinhos e agências de notação (não vai uma coisa com a outra, eu sei, mas...)
Moody's corta rating de Portugal para "lixo" (esta noite)
Boa ideia catinga. Deve ficar caro pôr o Woody Allen ou o Brad Pitt a falar dos nossos produtos mas, às tantas, até não será mais caro que aquelas campanhas publicitárias que saiem nos jornais de referência pelo mundo fora.
Um pouco como faz a Nestlé com o Nespresso e aqueles anúncios com o George Clooney e John Malkovich.
O ideal era passar aquela mensagem de produto bom, só para conhecedores...
Desculpai-me, por em tão selecto e reverencial blog utilizar esta linguagem mas aí vai... que seca!
Então o sr Catinga (q diabo de nome tão 'politicamente incorrecto'!)não vê vinhos portugueses nos supermercados nacionais e que se indigna (pasmai!) por ver vinhos estrangeiros por cá.
Para a primeira maleita, só lhe posso aconselhar... oftalmologista!
Para a seguna, que dirá este Catinga nos supermercados no estrangeiro quando não vê vinhos portugueses? Chama-lhes (pelo menos!) chauvinistas, aposto!
Senhor Embaixador: o que nos vale é o facto de V.Exa.estar sempre atento e nos ir dando as boas noticias que, apesar de tudo,vão surgindo.
E, assim, compensar,na medida do possível,os espectaculos de "jornalismo adversativo" como aquele que ontem nos deram no "Prós e Contras" na RTP.
EGR
A concorrência é a arte de vencer os oponentes comerciais. Pessoas como o "Anónimo" parecem discordar: acham importante assegurar que os outros entrem nos nossos mercados e que tenham hipóteses de nos vencer. Uma tristeza.
A segunda tristeza é preocupar-se tanto com a natureza de um comentador. Parece birra pessoal...
E a minha velha Amiga , não gosta da Pinguita? Não, com moderação não faz mal, até desperta o trocismo inócuo...
Oh! Deixe lá, juro que a levo a casa com cuidado e respeito(...)Que mais quer?Hum!?
Isabel Seixas
Beba-se o bom tinto,porque depois de morto,só extinto!!!
C.C.
"La zizanie règne" em tão digno blog!
A Isabel julga-me a 'velha rezingona rimalhadeira'.
Catinga toma-me por ignorante em estratégia de mercados - e (quase) não se engana!
À primeira direi que a rima nunca foi o meu forte pois me falta "engenho e arte".
Ao segundo direi que, por certo devido à minha fraca prosa, me 'tresleu'.
Para que a confusão nos anónimos se desfaça, apesar de não ser de grande assiduidade em comentários em blogs, a partir de agora porei iniciais no que escreva.
Já agora quem são os safados que ocupam o 4º lugar?
E... bibó binho, nacional ou outro, desde que seja bom!
xg
Cara Isabel Seixas
A nossa velha senhora sentiu-se, com ou sem razão, interpelada e manda-lhe este recado:
isabel isabelinha
que saudades porra tinha
se a velha amiga sou eu
a jovem não entendeu
que gosto da pinga à farta
pode até chamar-me marta
morrer hei-de bem comida
bem bebida e bem f…..
sou sem vergonha ts
a isabel não me conhece
pois até me põe parece
a intervir agora nesse
diálogo com um catinga
calha a rima vai uma pinga
linda tem de se lembrar
que só vivo a rimalhar
...e que esta velha não dorme
sonha em chaves um enorme.
Está mais que comprovado, o vinho desinibe.
Valha-nos o delinear de bom senso e respeito de quem bebe com regra...
Por exemplo, neste Blogue.
Isabel Seixas
Minha querida e cara amiga, adoro os seus recados por interposta e considerada pessoa, além da liberdade sempre responsavel que nos confere o alegado contexto de grão na asa, admiro a sua alusão à também sua transparência social pela segunda vez, provavelmente serão estes avanços geradores de oportunos recuos a que estamos obrigados pelo recato da nossa condição não só civil,que dão às suas "rimalhices" um efeito relaxante...
obrigada, mais ainda ao Sr. embaixador pela permissão.
Isabel seixas
A este simpático e refinado grupo de "blogueiros" (ai que prosas, ai que "rimadilhices") do qual modestamente me excluo, peco um forte aplauso para o C.C. pelo seu comentário.
Como dizem os meus netos é fixe.
Cumprimentos para todos, especialmente para o autor do Duas ou Três Coisas.
Francisco F. Teixeira
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