quinta-feira, julho 21, 2011

Iliteracia política

Alguma curiosidade levou-me a ler um livro, recentemente publicado, sobre a vida do nosso parlamento, com historietas nele ocorridas. Literatura de férias...

O mais surpreendente na publicação foi a ausência de um "editing" eficaz, que permitisse evitar erros como dizer que foi "Costa Gomes" quem fez o 28 de maio de 1926, que o presidente da Câmara Corporativa se chamava Luís "Pico" Pinto ou, finalmente, que Casal Ribeiro ainda perorava no plenário dos anos 80.

E não se pode exterminá-los?

18 comentários:

Anónimo disse...

Pode e deve.

Anónimo disse...

Poder ate pode...

mas nao e la muito democratico!..

:)


bem haja

margarida disse...

A quem, exactamente?

Isabel Seixas disse...

Nem pensar, nem imagina o que me fez rir, a espontaneidade da sua pergunta...

Agora só é preciso a seguir à data de publicação, colocar only para maiores de(...)

LUIS MIGUEL CORREIA disse...

E assim se vai cultivando a santa ignorância, que em letras de forma ganha cunho de "verdade".

Francisco Seixas da Costa disse...

Cara Estrela N.: escolha...

patricio branco disse...

não há inconveniente nem indiscrição em revelar o titulo do livro. apontar falhas do texto é util em qualquer resenha de livros.

margarida disse...

Sinto-me o mafarrico, mas cá vai: entre a musa, o autor do psitacismo, o revisor de texto e os seus distraídos anjos da guarda, a culpa é do mordomo, a quem deviam empanzinar com um pulcro tetraodontídeo…

Anónimo disse...

Quanto mais sei,mais sei,que nada sei.

Helena Sacadura Cabral disse...

Eu exterminava a editora que não cumpriu a sua função e ainda por cima achou a "obra" digna de publicação.
Há cada uma...Mas confesso que soltei uma boa gargalhada com o "Pico" e o 28 de Maio com Costa Gomes.
Já agora, com quem andava nesse opúsculo, o 25 de Abril?

EGR disse...

Não sei se pode mas que se devia lá isso devia.
Era um bom serviço que se prestava a comunidade.
EGR

Santiago Macias disse...

Se nos puder fazer chegar o título do livro... É que não resisto a literatura de humor.
Com exemplos desses até Jerome K. Jerome empalideceria de inveja.
E a ideia de Casal Ribeiro no Parlamento dos anos 80 é um verdadeiro achado.

Anónimo disse...

Antigamente havia uma coisa chamada "educação de adultos" ; parece que agora existem as "novas oportunidades" e até há cursos superiores com exames ao Domingo. Então é só escolher qual deles aplicar a estes ditos cavalheiros (que, pelos vistos o não são). O pior é que ficávamos sem estas maravilhosas "estórias" de que tanto precisamos para rir (até de gargalhada).

Anónimo disse...

Meu caro Francisco,

Então o que é que achas o Cazal Ribeiro como deputado pela UDP?

Um abraço.

Fernando Coelho

margarida disse...

E porque não ocupar produtivamente um dia que, para muitos, já não é dado à religiosidade?
Fazer exames, pois sim, porque não?
Ele há coisas que espantam não sei porquê.
Cursos sob a filosofia de 'Bolonha', tipo expresso; é tomar uns suplementos cognitivos e vai disto: temos professores-doutores-engenheiros num piscar de olhos.
Com a falta de clínicos que pulula pela pátria, que recorre a sul-americanos ansiosos por se europeizar, era injectar fornadas de recém-formados na prática.
Se depois o povo tinha olhos para piscar, já era outro assunto.
Ou não.
Lá diz o velho ditado: "em terra de cegos..."

ARPires disse...

O livrinho só vai comprar quem quer e também quem pode.
Mal maior é quando estas e outras maravilhas da asneira entram em casa de todos nós pela janela grande!...

Helena Sacadura Cabral disse...

O comentador Sousa e Siva tem razão. O que é que nos fcava para nos rirmos?!
Talvez só as "velhas oportunidades" que vamos tendo.

ERA UMA VEZ disse...

Que pena!!!
Qualquer de nós o poderia ter feito melhor.

Bastava ter passado tardes de sábado a ler "a guidinha" e as intervenções da ala liberal, na primavera marcelista, para saber contar "como era" e "como foi"...
Nada como viver as coisas para falar delas, não é?

BOAS FESTAS!

  A todos quantos por aqui passam deixo os meus votos de Festas Felizes.  Que a vida lhes sorria e seja, tanto quanto possível, aquilo que i...