domingo, maio 15, 2011

Música na Embaixada

Teve lugar na Embaixada de Portugal em Paris o 10º concerto da série "Entre-pautas/Entre-partitions". Desde há cerca de dois anos, iniciámos a apresentação, que tentámos fosse tanto quanto possível regular, de artistas portugueses, cultores de diversos estilos musicais, em sessões dedicadas, essencialmente, a convidados franceses e a setores diplomáticos. Mostrar a cultura de Portugal aos estrangeiros é uma das tarefas que incumbem às nossas representações diplomáticas.

O número limitado de lugares disponíveis impede-nos, em absoluto, de ir mais longe na abertura a outros públicos, como seria desejável. Acresce que estes espetáculos são realizados com escassíssimos meios financeiros (nem um euro sai do orçamento da Embaixada, convém notar), quase sempre contando apenas com a "prata da casa", com a colaboração benévola dos artistas e obrigando, caso a caso, a uma complexa reconversão de áreas da residência oficial portuguesa.

Na passada sexta-feira, desta vez em articulação com a Casa de Portugal na cidade universitária parisiense, apresentou-se Ana Paula Russo, acompanhada ao piano por Pedro Vieira de Almeida, com a participação de Ariana Moutinho-Russo. A soprano ofereceu, para mais de uma centena de pessoas, um excelente programa, com música e palavras de grandes autores portugueses. Um belo fim de tarde.   

6 comentários:

ARD disse...

Curioso nome!

Anónimo disse...

Meu caro Embaixador,

Só lhe fica bem.

Continue.


As representações diplomáticas devem ser algo mais do que a diplomacia do croquete.

Reparei no parentisis de que não custa um cêntimo ao orçamento da Embaixada. E que custasse?!!!

Já sei o que vai responder!...

Teresa disse...

Pedro Vieira de Almeida ou... Nuno?

Francisco Seixas da Costa disse...

Cara Teresa: veja aqui: http://www.gmcs.pt/GMCS/eventos/pedro_vieira_almeida.pdf

Teresa disse...

Muito obrigada.
Conhecia apenas Nuno Vieira de Almeida, que se especializou também como acompanhante e foi meu colega de Liceu.

Rui Franco disse...

Curiosidade inocente: na "segunda cidade portuguesa" não se arranja, sequer uma igrejinha para estes efeitos?

Por aqui, em Lisboa, o Instituto Romeno, até a Igreja da Madredeus e a Basílica da Estrela consegue ter...

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