Annie Girardot desapareceu há dias. Teve uma carreira irregular, perdendo-se frequentemente por várias obras menores, nas quais, porém, nunca deixou de refletir a sua grande classe.
Uma amiga lamentava ontem que eu não tivesse referido a sua saída de cena, talvez porque ela é uma das imagens de memória para uma certa geração francófona e francófica a que ambos pertencemos.
Aqui a recordo, no magnífico "Rocco e i suoi fratelli", de Visconti.
Aqui a recordo, no magnífico "Rocco e i suoi fratelli", de Visconti.
8 comentários:
Que choque! Não sabia que tinha morrido...
Era uma mulher muitíssimo interessante de par com Jeanne Moreau.
Lembremos, também, uma "star": Jane Russel, de "Os homens preferem as louras" em que contracenou com Marilyn Monroe.
Não era má actriz mas os atributos físicos remeteram sempre para segundo plano os seus dotes artísticos.
Foi tema de várias "boutades" e trocadilhos que tinham por tema a sua figura.
Uma , por exemplo, de Howard Hughes (que a "descobriu") e que dizia que ela tinha dois argumentos para triunfar em Hollywood e qualquer deles de peso; uma outra de Bob Hope que definia "cultura" como sendo a capacidade de descrever Jane Russel sem mover as mãos.
há um grupo de actrizes que se distinguem de maneira diferente; a girardot, j moreau (como lembra HSC), anna magnanni, judi dench, glenda jackson, maggie smith, katharine hepburn, talvez a nossa eunice munhoz, etc. Não eram actrizes bafejadas pela beleza mas representavam bem e eram utilizadas por certos directores para certo tipo de papeis.
Há muito que não ouvia falar de AG que uma vez vi a jantar com um grupo numa mesa ao lado no mesmo restaurante que eu. Tambem desapareceu j russel, esta com mais uns 10 anos que aquela, e que ARD evoca com humor.RIP.
Caro Patrício Branco,
Há de facto boas actrizes e actrizes especiais. As que menciona estão nesta última categoria.
Adoro Judi Dench, mesmo que ela faça de chefe de 007!
Judi dench é uma potencia a representar e recordo o "notas sobre um escandalo" (2005 ou 6) em que fazia de professora numa escola secundária com uma obsessão sentimental por uma jovem e pouco experiente colega que lá fora colocada e a quem queria dominar e dirigir.
E nos 007 é uma mais valia para james bond tê-la como chefe!
Perdõe-me Senhor Embaixador vir aqui tantas vezes. M
as Patrício Branco fez o favor de me lembrar um dos mais filmes mais bem feitos que vi sobre matéria tão delicada.Porque fala de poder e homosexualidade de forma exemplar!
uma pequena informação complementar sobre judi dench: acaba de publicar uma memória
"AND FURTHERMORE"
By Judi Dench as told to John Miller
Illustrated, St. Martin’s Press. $26.99.
onde evoca (não li) a sua carreira teatral e cinematografica, desde 1957, bem como aspectos pessoais da sua vida
Estou de luto !!!!
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