Nos tempos que correm, a vontade de chamar nomes a algumas pessoas é um sentimento quase intravável. A língua portuguesa é muito rica nesse tipo de qualificativos mas, por vezes, eles soam demasiado pesado e vulgar.
O capitão Haddock (no meu tempo do "Cavaleiro Andante", chamava-se capitão Rosa), figura maior da constelação Tim-Tim, é um conhecido criador de qualificativos depreciativos, somados a expressões que marcaram o imaginário de muitos (fui pela primeira vez a Brest motivado pela sua famosa exclamação "tonnerres de Brest!").
Uma opção possível a chamar a alguém "paralelepípedo batizado" ou "pedaço de asno", como alguém dizia, será usar nomes saídos do léxico colérico de Haddock. Isso torna-se agora mais fácil com este "gerador de insultos do capitão Haddock" (abra o link e carregue na imagem que aparece), que alguém me mandou. As vantagens são óbvias: só percebe quem fala francês e dá um ar muito mais culto...
E não é bem óbvio quem, por cá, merece ser chamado de "ostrogoth" ou "bachi-bouzouk"?
E não é bem óbvio quem, por cá, merece ser chamado de "ostrogoth" ou "bachi-bouzouk"?
7 comentários:
paralelEpípedo
Cordialmente.
Os insultos da lingua portuguesa chegam-nos muito bem. E quando saem com a espontaneidade do momento da fúria não há melhor alivio. Até quando estamos "sangados" em francês, o insulto prtuguês alivia melhor. Embora o espanhol e o italiano também não sejam maus insultos... Prefiro estes aos franceses.
José Barros
Bachi-bouzouk é, evidentemente, Poiares Maduro. E Ostrogoth é, como tudo indica, Victor Gaspar.
mas não há nada tão eficaz como um "coño" espanhol, dito até nas situações mais inocentes e menos agressivas, "coño, esqueci-me do tm em casa!!! ou c... já estou atrasado". e se quisermos graduar a intensidade, é só acrescentar-lhe uma boa variante de palavras, ah! o nosso vulgar "p..ra" não chega ao aristocratico "c...".
tonerres de brest é maravilhoso, mas não sei como funcionaria aqui, embora tenhamos os nossos "raios" que não substitui, claro.
e "sapristi" é maravilhoso, quem me dera poder usá-lo...
Sempre gostei bastante do "protozoário".
Também há os insultos sibilinos: “pensavam que íamos ser os cabeçudos da festa”; P. C.
Até nos insultos, o que é estrangeiro é melhor...
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