O governo cancelou duas concessões de prospeção e exploração costeira de petróleo, alegando razões diversas. Manteve outras duas, mas fica no ar a ideia de que não tem, pelo tema, um apreço por aí além.
Sem prejuízo da necessidade de se preservar uma forte exigência no tocante aos critérios ambientais, espero que o Estado assuma que, no tocante aos recursos necessários para sustentar, no futuro, a nossa dependência energética, vivemos numa permanente navegação à vista, pelo que nenhuma opção é de excluir, em definitivo. Repito, nenhuma.
É muito fácil e popular sustentar opções demagógicas neste domínio, baseadas no clássico "nimby" ("not in my backyard"). Mais difícil, contudo, é ter soluções realistas, suscetíveis de apoiarem o crescimento do país, produzindo riqueza e bem estar.
8 comentários:
Caro Sr Embaixador,
Julgo que a opinião que expressa é a avisada.
Os Espanhóis têm explorações no golfo de Cádis que, ao estarem tão junto das nossas águas e praias algarvias, comportam em si os mesmos riscos.
No caso português, e para além do "NIMBY" que refere, será que estamos perante um "NIMET" ( Not In My Electoral Term ) ?
De acordo. Temos muito a mania de ir atrás de modas, esquecendo que a maioria dos países fazem o contrário "disfarçadamente" como os nossos vizinhos espanhóis.
Não é bem assim.
"Há petróleo no Beato" é bem capaz de ser mais popular (ou populista) do que jovens a empunharem cartazes ecologistas (ou moralistas, segundo as novas definições).
O outro vai dizer que, se descobrirmos petróleo, os americanos invadem o Algarve.
LP os ignorantes continuam a expressar o que agrada aos popularuchos da geringonça.
Quando chegar novo resgate mandam imprimir notas em folhas de figueira
Bem, agora que os bancos foram parar a mãos estrangeiras, os "ladrões"; perdão alguns "empresários" cá do sitio já querem ver se descobrem petróleo. Os Bancos já foram, o sangue parece que também já está a ir, a propósito embaixador, não sai nenhum post desta matéria do sangue? será melhor não, porque se podem levantar outras lebres e outros nomes.
Entretanto.....
"A moeda única europeia está a deslizar mais de 1%, tendo recuado para valores de 2002. A queda do euro está associada à subida de juros da Fed e às perspectivas de novos aumentos."
etc, sangue e derivados....diz-me com quem andas e dirte-ei quem josés...
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