segunda-feira, agosto 05, 2013

"Voltamos ao Kosovo?"

O "Jornal de Negócios" publica hoje um pequeno artigo da minha autoria, intitulado "Voltamos ao Kosovo?", relativo à competência em matéria económica que o Ministério dos Negócios Estrangeiros passa a (não) ter após a última remodelação do governo.

O texto pode ser lido aqui.

9 comentários:

Anónimo disse...

Se o anterior ministro entendia que o AICEP estava bem era no MNE, aí é que devia continuar. É triste quando a política anda ao sabor da vontade/ambição pessoal dos governantes em detrimento dos interesses do país.

Isabel BP

Um Jeito Manso disse...

Interessante o seu texto, Embaixador. Mostra bem o espírito pequenino, diria mesmo infantil, desta gente.

O drama é que à frente do MNE (e dos restantes ministérios, diga-se) não existe gente com arcaboiço para funções de responsabilidade.

Como é possível um País estar entregue a gente tão impreparada, tão desqualificada?

Tem graça que acabei que acabei, lá no meu canto, de escrever sobre toda esta indigência. O MNE, então, está bem servido, está, está...

Se quiser dar uma espreitadela à conversa do 'Secretário de Estado Supositório', como é chamado, constatará o susto que tudo isto é.

umjeitomanso.blogspot.pt/2013/08/marques-mendes-quer-que-o-mr-swap-ppp-o.html

Uma vergonha, tudo isto.

Não sei o que haveremos de fazer para impedir os danos que esta gente está a causar ao País.

Alcipe disse...

" Ao vencedor as batatas"

(Machado de Assis)

Anónimo disse...

Eu, como militar, prefiro as batatas ao Kosovo.

V. Loureiro

Anónimo disse...

Sejamos justos, mesmo sabendo que eles não são: a política tem sido feita por medidas avulso mas, não é só deste governo!
Começam sempre pela governação em cabotagem e, quando manobram, batem sempre em dificuldades que, por incompetência, não sabem ultrapassar.
Ver um PM a vender magalhães ou um MNE a vender cerveja é panorama ordinário!
Quanto a batatas, como bem sabe, bem estaríamos se a nossa “governança” tivesse a qualidade das batatas de Montalegre ou daqui do Douro. Como ouvia o meu Pai à mesa: São uns autênticos rebuçados!

Anónimo disse...

Nos meus tempos de esquerda optimista, dizia-se que "tout est politique". Como já se viu que todas as formas de diplomacia económica formal foram inoperantes, mesmo a do Dr. Portas ( quantos concursos de obras públicas ganhámos em países da UE nos últimos 30 anos, para não irmos mais longe?) não seria melhor aproveitarmos "à outrance" as capacidades políticas de muitos diplomatas do MNE para criarmos as condições de vendermos o que temos de melhor, seja nos vários "fora" ou nas capitais onde estas coisas se decidem? E deixarmos o histérico e inoperante habitual frenesim para o AICEP e para quem o tutela? Política não é só Kosovo. É também, por exemplo, o MNE estar em Bruxelas quando é preciso.

Alcipe disse...

Receio que este artigo, em si mesmo justíssimo como grito de alerta, venha reforçar na nossa opinião publicada a ideia de que a diplomacia política (isto e a diplomacia) e a política externa sao desprezíveis e negligenciáveis em si mesma, uma vez desprovidas das "batatas". Vi um iluminado na televisão, o senhor Bruno Proença, sub-director do "Diário Económico" defender que sem a "diplomacia económica" o MNE se tornara irrelevante... O problema hoje nao e o de se desprezarem as batatas, o problema hoje bem real e o de se desprezar o Estado.

Anónimo disse...

Isabel BP tem toda a razão. Quanto ao resto, conviria que os ditos Brunos Proenças da vida percebessem que a Diplomacia é muito mais do que ajudar a promover as nossas exportações. É, também, dar informação política ao titular da pasta, no MNE e, deste modo, ao Governo (PM, etc). O Estado (Governo e PR) precisa dessa informação. Entretanto, já nem falo do que se deixou morrer, lamentavelmente: a vertente Cultural.
a)Rilvas

Anónimo disse...

A diplomacia económica não se sabe muito bem o que é, e quais os seus resultados com o tempo. Poderá ser uma espécie de caixeiros viajantes promovendo produtos?
A Diplomacia tem muita tarimba, são muitos séculos a atravessar muitas crises, com vários métodos de comunicação. Deixem-se os diplomatas de modernices e continuem a fazer o seu serviço como dantes. O que é preciso é que o façam bem e diligentemente dando apoio aos comerciantes.

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