Com esta fotografia roubada aqui e com um abraço muito forte à Fernanda, deixo a lembrança de que o Bartolomeu faria hoje 82 verões. Hoje, dia de São Bartolomeu.
1 comentário:
Anónimo
disse...
Caro Francisco. Este seu post veio trazer memórias, não de Bartolomeu, que nunca conheci pessoalmente, mas do mesmo ambiente em que crescemos, com quase trinta anos de diferença. O pai do Bartolomeu, o médico João Cid dos Santos, e creio que o seu avô, Reynaldo dos Santos, viviam exactamente em frente do prédio onde moravam os meus pais, na António Augusto de Aguiar, um pouco abaixo do Corte Inglês, a caminho da Preça de Espanha, e onde a minha Mãe ainda mora. Nunca entrei naquela casa mas sempre sonhei tê-la. Era uma moradia familiar de estilo Raúl Lino, já destruída e substituída por um prédio horroroso, com um jardim pequeno mas com uma árvore linda, provavelmente uma buganvília. Devemos ainda ter frequentado as mesmas lojas de bairro, também muito alteradas, como a Leitaria Africana ou a Mercearia Ideal do Bairro Azul. Ele, como eu vi, deve ter observado da sua janela dezenas de perús a descerem a faixa central da Avenida, por alturas do Natal, para serem vendidos vivos aos clientes da zona. O que ele viu e eu não vi foi aquele troço da António Augusto de Aguiar com árvores no meio, cortadas em 1959, quando fizeram o metropolitano. Acho que ele andou no Colégio Valsassina, então situado dois prédios abaixo de casa dele, e que eu vi ir abaixo nos anos 60 para ser construido outro prédio horroroso, que aliás me cortou a vista para os jardins da Gulbenkian, então em construção. Do Bartolomeu tenho uma belíssima gravura que me foi oferecida por uma querida Amiga por eu, como me competia, tratado dos Pais dela, num momento complicado da respectiva vida familiar. Desculpe estas memórias mas uso para elas o seu blogue, enquanto não tiver o meu, o que não será paa já... Um abraço. JPGarcia
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Caro Francisco. Este seu post veio trazer memórias, não de Bartolomeu, que nunca conheci pessoalmente, mas do mesmo ambiente em que crescemos, com quase trinta anos de diferença. O pai do Bartolomeu, o médico João Cid dos Santos, e creio que o seu avô, Reynaldo dos Santos, viviam exactamente em frente do prédio onde moravam os meus pais, na António Augusto de Aguiar, um pouco abaixo do Corte Inglês, a caminho da Preça de Espanha, e onde a minha Mãe ainda mora. Nunca entrei naquela casa mas sempre sonhei tê-la. Era uma moradia familiar de estilo Raúl Lino, já destruída e substituída por um prédio horroroso, com um jardim pequeno mas com uma árvore linda, provavelmente uma buganvília. Devemos ainda ter frequentado as mesmas lojas de bairro, também muito alteradas, como a Leitaria Africana ou a Mercearia Ideal do Bairro Azul. Ele, como eu vi, deve ter observado da sua janela dezenas de perús a descerem a faixa central da Avenida, por alturas do Natal, para serem vendidos vivos aos clientes da zona. O que ele viu e eu não vi foi aquele troço da António Augusto de Aguiar com árvores no meio, cortadas em 1959, quando fizeram o metropolitano. Acho que ele andou no Colégio Valsassina, então situado dois prédios abaixo de casa dele, e que eu vi ir abaixo nos anos 60 para ser construido outro prédio horroroso, que aliás me cortou a vista para os jardins da Gulbenkian, então em construção. Do Bartolomeu tenho uma belíssima gravura que me foi oferecida por uma querida Amiga por eu, como me competia, tratado dos Pais dela, num momento complicado da respectiva vida familiar. Desculpe estas memórias mas uso para elas o seu blogue, enquanto não tiver o meu, o que não será paa já... Um abraço. JPGarcia
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