A estrondosa derrota da equipa brasileira do Santos face ao Barcelona (0-8), trouxe à evidência o nome do contestado presidente da agremiação brasileira, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, erigido em responsável pela humilhação, tida como um "vexame mundial".
Não vou aqui falar de futebol e do facto das equipas brasileiras, no quadro internacional, estarem muito distantes dos êxitos obtidos pela sua seleção, não obstante o Santos ser um dos seus expoentes.
O que eu quero notar é o nome do seu presidente. Desde logo, o "Luís" e não o brasileiro "Luíz". Depois o resto - "Álvaro de Oliveira Ribeiro" -, um conjunto de nomes típico de quem poderia ter nascido em Guimarães, na Amadora ou em Silves.
Muitos estranharão: mas, afinal, sendo o Brasil um "produto" da colonização portuguesa, é mais do que natural que esses nomes de origem lusa surjam nos seus habitantes. Ora aí está: não é assim! Por um processo natural de adoção de novos nomes locais, outras vezes de outras origens estrangeiras ou de evolução local das mesmas, os nomes comuns no Brasil afastam-se cada vez mais dos nossos. Vejam-se as fichas técnicas das telenovelas ou os nomes dos futebolistas brasileiros que atuam entre nós para constatar isto.
Por isso, com assumida nostalgia, gostei de ver lembrado um nome brasileiro como o de Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, nascido em Santos, de cuja origem portuguesa não tenho a menor dúvida.
Curioso é que, como magra compensação da "abada" levada em Camp Nou, LAOR, como é conhecido no Brasil, apenas possa mostrar a sua magra contribuição para o início do calvário do Jesus a que o Benfica tem direito. O tal que, como já se provou, não faz milagres (e não me venham falar do Sporting nos comentários, está bem?).
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