quinta-feira, maio 19, 2011

"L'air du temps"

Não há necessidade de revelar em que ministério isto se terá passado, já há bastante tempo.

Uma tarde, um elevador parou num andar. Uma senhora entrou, logo seguida de um governante da época, acompanhado por colaboradores. Amável, o político perguntou-lhe:

- Para que andar vai?

- Para o quarto, por favor.

Reação pronta e risonha do governante:

- A esta hora?

A história é verdadeira. Tendo em conta “l’air du temps”, apeteceu-me recordá-la.

10 comentários:

Anónimo disse...

Ao contrário de muitos que pensam que precisamos de mais ética na política penso que precisamos é de mais políticos com família. Talvez se tornassem menos feios, porcos e maus.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro/a anónimo/a das 18.59: não havia necessidade de uma reação tão forte. Confesso que esta é uma história a que sempre achei graça e que acho perfeitamente inóqua.

patricio branco disse...

O governante da história está portanto fora dos feios, etc, pois lançou um comentário simpático e gracioso, tornando o elevador, por momentos e para todos que lá iam, um espaço afável, familiar.

Anónimo disse...

Quase me apetecia repetir a frase clássica de João Braga: "Mais vale à tarde do que nunca"...

CSC

Anónimo disse...

Que diabo, já não se pode ter uma pitada de humor?
O mundo está a ficar sisudo, ou excessivamente "politicamente" correcto.
A história aqui relatada é de facto inofensiva e engraçada.
Há quem enverede por uma americanização da moral. Por mim, que detesto a falsa moral norte-americana (não se pode dizer certas coisas, mas pode invadir-se e bombardear-se países contra o que as N.U pensam), continuarei a divertir-me com piadas inóquas.
E venha outra!
P.Rufino

Anónimo disse...

A história é completamente ligth e se o comentário desse político revela pertencer ao lote dos "feios, porcos e maus" como diz um(a) comentador(a)... então o mundo está uma badalhoquice!!!

Durante anos também trabalhei num 4º andar e um colega de outro piso quando me encontrava no elevador costumava fazer trocadilhos inofensivos.

Aquilo tornou-se uma espécie de ritual e quando mudei de piso disse-lhe: "Já mudei de assoalhada".

A maldade está onde a queremos pôr...

Isabel BP

Anónimo disse...

Então Nós as Enfermeiras teríamos de processar o Mundo...

Pela minha parte que se mantenham os fetiches são mais inócuos que inóquos ainda, aliás só aufere quem tem... De resto pura e abençoada fantasia.

Grave grave, mesmo mesmo grave já no âmbito da caquexia sem apelação é quando nem se suscita fantasia...

Isabel seixas

Helena Sacadura Cabral disse...

Pois eu acho a hist´ria chei de humor.
Talvez lhe tivesse respondido:saiba Vossa Excelência que começo cedo...

EGR disse...

Relativamente ao anónimo que ficou que se mostrou tão "ofendido" com a anedota apetece-me dizer que desconfio sempre dos pregadores da moral e dos bons costumes.
EGR

Rui Franco disse...

Falta aqui um economista para lembrar que talvez o governante quisesse dizer algo do tipo "A esta hora já vai dormir? Olhe a produtividade..." (veem sexo em tudo...)

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