veio hoje tomar-me do braço e perguntou:
o que fizeste de mim?
Respondi-lhe: fiz tudo quanto deixaste
que eu pudesse fazer.
A sombra sorriu de troça.
E desapareceu.
(Ainda preciso de desculpas
para tudo o que não fiz).
Luis Filipe Castro Mendes
Poema, com contribuição de memória parisiense, no excelente Tim Tim no Tibet
1 comentário:
Que bonito...
Fez-me recordar o Richard Bach no seu livro Uma Aventura do Espírito que li com interesse...
Mas do meu ponto de vista "Tenho mesmo lata" A sombra tem a mesma idade que nós daí que o Poeta ...
É um fingidor...
Embora Eu O admire e não consiga fazer melhor... Ou sequer chegar-lhe aos calcanhares...
Mas... Há que tentar...Ou não?!...
Das três caminhadas
Escolhi.
A melhor?...
As outras
Abandonadas, frustradas
Entranharam-me.
Em Dor
Escolhi.
A esperança
Deixei:
A tentação
A espontaneidade
Escolhi...
A razão
Como se fosse verdade
Oh!!! bem-aventurança
Enfermei;
Sucumbi...Mas ...Vivi.
Isabel Seixas
PS Apareça,apareça IM com cabeça.
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