terça-feira, março 25, 2014

Impostos

A doutora Teodora Cardoso sugeriu a possibilidade de vir a ser criada uma nova imposição fiscal, desta vez sobre os levantamentos bancários, como fator estimulador da poupança. Soma-se assim à ideia de Vitor Bento sobre o assunto, embora este apenas limitasse o imposto aos levantamentos no Multibanco.

E que tal um imposto sobre a circulação de pessoas físicas, a cobrar por cada vez que saiamos à rua? Ou um selo anual de circulação? Que tal um concurso de ideias sobre novos impostos possíveis? Com a atribuição de automóveis aos mais criativos?

Em tempo: a "caricatura" da proposta da doutora Teodora Cardoso que acima fiz simplifica demasiado a substância daquilo que, de facto, foi por ela sugerido. Mea culpa.

23 comentários:

António P. disse...

Caro embaixador,
Eu sugiro um autocolante que diga "eu paguei os impostos" a ser colado na testa dos cidadãos que os paguem.
Está tudo loco!
Cumprimentos

Anónimo disse...

imposto sobre a bacorada, senhor embaixador, imposto sobre a bacorada...

cumprimentos

Anónimo disse...

Teodora Cardoso já deveria estar em casa a fazer tricot. Sugiro uma camisa de forças para o Victor Bento. Há pessoas a quem a idade afecta, desmiola. Noutras não. Mas no caso de Teodora assim parece.
Um novo imposto? Um imposto de vida, por exemplo. Estar vivo passaria a ser objecto de um imposto – o IV (imposto de vida). Isentos só os mortos.

Anónimo disse...

essa do concurso gostava de ver. Seria assim como a escrita de um Manual da Pulhice Humana, em versão PT (pós troika)

Anónimo disse...

E que tal um imposto sobre cada nova sugestão de novos impostos ? Podiamos começar já com a Dra. Teodora ...

Agora mais a sério, é impressionante que esta direita sempre tão avessa a impostos e tão paladina dos interesses dos contribuintes, não pensa noutra coisa senão em maneiras de extorquir dinheiro aos Portugueses.

António Pedro Pereira disse...

Caro Senhor Embaixador:
O que eu acho mais interessante nestas propostas (de Vítor Bento e de Teodora Cardoso, entre outros) é elas virem de pessoas que pertencem a instituições autogestionárias, que definem os vencimentos dos próprios (e outras benesses) através de comissões de remunerações.
Normalmente são muito renitentes a pagar impostos, queixam-se permanentemente disso e alguns ameaçam mesmo abandonar o país.
Mas depois de atitudes como a que foi tomada contra Madoff, é vê-los a ficarem no bem-bom tuga.
Falta de vergonha na cara, é o que eles têm.

Fernando disse...

E que tal um imposto sobre cada nova sugestão de novos impostos ? Podiamos começar já com a Dra. Teodora ...

Agora mais a sério, é impressionante que esta direita sempre tão avessa a impostos e tão paladina dos interesses dos contribuintes, não pensa noutra coisa senão em maneiras de extorquir dinheiro aos Portugueses.

Anónimo disse...

As Teodoras e os Teodoricos deste Mundo com certeza que têm vidas desafogadas. Sob a aba do chapéu do Banco de Portugal e outros que tais é muito fácil falar...

David Caldeira

Anónimo disse...

No início desta “brincadeira” propus que o Estado, tendo um défice de 10%, em TODOS os pagamentos que fizesse retirava 10% e o “assunto” ficava por ali e com o superavit das receitas ao dispor.
Ninguém me ouviu. Agora tentam chegar lá às “mijinhas”…

patricio branco disse...

teremos de ter de pagar para existir e viver, afinal a licença de isqueiro era uma brincadeira, o cigarro podia se acender de outras maneiras, o sr desculpe, dá me lume pf, impostos haverá cada vez mais, disfarçados e descarados, chocantes, empobrecedores do prazer do dia a dia, etc etc

opjj disse...

Falta de apoios, não terão.
O problema é que se trata de gente que nunca contou os tostões e desconhecem as necessidades dos outros.
VOLTAREMOS a pôr o dinheiro no colchão?
O mealheiro do meu Pai durante 80 anos foi uma terrina no seu quarto.
Talvez com a crítica social moderem a linguagem.
Cumps

Isabel Seixas disse...

A cada partido um imposto por cada promessa eleitoral não cumprida quando ascendem ao poder...

Carlos Fonseca disse...

E que tal começar a pagar um imposto a quem usar capachinho? Progressivo. Isto é, quanto mais ridícula
fosse a tampa capilar, maior seria o valor do imposto cobrado.

Embora neste caso me pareça que a Dra. Teodora se oporia fortemente à criação de tal imposto.

Anónimo disse...

Mas porque é que essa senhora não está reformada? Fala de uma maneira que ninguém a percebe...e o que diz.....valha me Deus!

Anónimo disse...

Senhor Embaixador,

A mesma lógica que a que a Dr.ª Teodora Cardoso recorre para justificar uma medida que me parece ser draconiana (palavra da moda), também pode ser invertida: a tributação dos levantamentos levará os cidadãos a retirarem quantias maiores, na esperança de diminuir o número de vezes que vão aos multibancos. Se levantam mais, tendem a gastar mais, na falda ilusão de que lá porque têm mais dinheiro na carteira podem gastar mais.

Cumprimentos respeitosos,

Henrique Souza de Azevedo

São disse...

Eu , francamente, só estou à espera que a qualquer momento uma destas iluminadas criaturas do bando do Poder e arredores nos faça pagar imposto por respirarmos!!!!

Bom serão

Anónimo disse...

A presidente do Conselho de Finanças Públicas propôs esta segunda-feira que se equacione a criação de uma taxa sobre os levantamentos de dinheiro de contas onde os cidadãos recebam salários e pensões. Este imposto "seria progressivo sobre o valor da despesa e não sobre o rendimento", e substituiria o IRS e eventualmente também o IVA.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/teodora_cardoso_defende_imposto_directo_sobre_a_despesa.html

Lina

Anónimo disse...

Espero que a crise acabe com a Dr. ª Teodora Cardoso rapidamente e em força mas, no estado em que isto está, ainda irá para o BCE fazer companhia a outro génio clarividente que deveria estar preso, tanto foi o mal que fez ao paîs.

Mais um favor aos bancos que ficarão com dinheiro, pouco porque poucos têm poupanças, para fazerem mais asneiras.

Isto vai acabar mal. 40 anos depois de Abril, um milhào de portugueses vive com menos de 409 euros por mês, segundo acabo de ver na RTP.

EGR disse...

Senhor Embaixador: já que sugere um imposto para quando saímos a rua também me parece justo que um para quando regressamos a casa.

Anónimo disse...

So me vem a lembranca a peca de teatro de Augusto Abelaira "A Palavra e de Oiro" (1961) Actual, muito actual, mais um imposto... contadores de palavras ao pescoco... Ainda se lembram?

Saudades de Londres

F. Crabtree

Anónimo disse...

Caro EGR,

Já existe, para a maioria (ainda)
de portugueses proprietários:

chama-se IMI!

Anónimo disse...

Exige-se pensamentos "out of the box" mas parece-me que é sempre para os enquadrar na nossa própria formatação.

N381111

Anónimo disse...

Só um comentário lido por aí,John Wolf:

"Sabem o que deitou Portugal abaixo? Não foi a grande teoria política, a doutrina ideológica revanchista. Não, senhor. Foi o chico-esperto que estaciona em segunda fila porque se julga o primeiro. Foi o malandro que procura um jeitinho na repartição. Foi o primo que arranjou o emprego para o afilhado lá na empresa. Foi a comadre que abarbatou os lápis e os afiadores da despensa escolar. Foi o artista que viu a sua obra publicada pela ex que manda lá na editora. Foi o construtor que subtraiu o valor do SISA na assinatura do contrato de compra e venda. Foi o realizador que orçamentou muito acima do valor necessário e que me meteu muita fita no bolso. Agora multipliquem isto tudo por 100 e terão os políticos que governaram Portugal nas últimas décadas. É mais ou menos isto, não é?"

Alexandre

Os borregos

Pierre Bourguignon foi, ao tempo em que eu era embaixador em França, um dos grandes amigos de Portugal. Deputado à Assembleia Nacional franc...