Síntese dos tópicos que usei na intervenção que ontem fui convidado a proferir na sessão de abertura do Forum parlamentar luso-espanhol:
- Virtualidades da diplomacia parlamentar na política externa e europeia. Reforço da legitimidade europeia através dos parlamentos nacionais.
- Articulação hispano-portuguesa na construção europeia. "Lessons learned"
- A imperiosa necessidade da "atualização" dos modelos de cooperação transfronteiriça existentes.
- A questão da "ilha energética" peninsular, os problemas das interligações com França e o que sobra (ainda) para a nossa agenda bilateral.
- Almaraz e o problema da confiança, no seio da "cultura de vizinhança" na Península. Questão é muito mais do que energética, ambiental, de segurança física e territorial. Importante que Espanha perceba bem a sensibilidade da questão entre nós.
- Crise europeia. Estado da arte e razões de preocupação. Ensaio de explicações.
- As incógnitas europeias sobre a "nova" França.
- Papel agregador do euro. O que falta completar da União Económica e Monetária. As lacunas da União Bancária. A "aposta" peninsular no euro.
- As "hesitações" alemãs sobre a UEM. O "Catch 22" em que Berlim pode fazer cair a Europa.
- Os cenários dos Livro Branco da Comissão Europeia. A "inevitabilidade" e os "riscos" da integração diferenciada.
- Um orçamento para a zona euro. A necessidade imperiosa da evolução do Mecanismo Europeu de Estabilidade para um "fundo monetário europeu". A fuga à intergovernamentalidade para o combate aos futuros choques assimétricos. A ideia do subsídio de desemprego europeu e outros instrumentos "sociais", como fator compensatório da "centralização" institucional em torno do euro.
- O efeito Brexit no futuro orçamental da UE. A aparente dualidade de posições de Portugal e Espanha na avaliação do relatório Monti sobre recursos próprios.
- A discussão sobre a sustentabilidade financeira dos avanços sobre a defesa e segurança no cenário europeu. O efeito Trump na segurança europeia.
- Nota final: Portugal e Espanha nas relações externas da União. Necessidade de um urgente impulso no acordo comercial UE-Mercosul.
2 comentários:
Muito bem. Faltam, com a devida vénia, dois pontos:
- diferença de competitividade entre um e outro país;
-desaproveitamento por Portugal da vantagem competitiva potencial ( desinvestimento/ oportunidade perdida da não aprendizagem do espanhol desde cedo, que permitiria o alargamento do mercado de trabalho local aos portugueses).
Caro Anónimo das 5:19. Acha que 15 minutos davam para mais?
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