É muito interessante, por reveladora, a diferença entre os comentários insertos na minha página do Facebook e neste blogue.
Na primeira, porque quem ali surge tem um nome em princípio verdadeiro, os comentários são em geral urbanos, mesmo quando profundamente discordantes e até com alguma agressividade.
Já neste blogue, como se sabe, o anonimato é possível. Não é coisa que eu aprecie, confesso, mas admito que os anónimos (ou os nomes falsos) possam subscrever comentários, positivos ou negativos, desde que assumam uma atitude razoável. Por vezes, anónimos e não-anónimos "pegam-se" entre si e, em certos casos, há excessos. Mas esse é um terreno natural.
Porém, há alguns outros anónimos aqui do blogue (ou nem por isso, porque, através dos IP que ficam registados, já descobri o nome verdadeiro de alguns desses "corajosos") que, conhecedores da permissividade com que me divirto a testar os limites, tentam fazer passar insinuações soezes, provocações rasteiras, sempre dotados da imensa liberdade de expressão e potencial impunidade que a ausência de nome lhes estimula. E nem imaginam o que por ali chega! Insultos, ameaças, até físicas, são o pão nosso de cada dia, tendo-se, aliás, agravado nos últimos tempos. É um excelente espelho sobre algum país que por aí anda, podem crer. Às vezes, penso: coitados, não devem ter mais nada para fazer e esse anonimato agressivo deve confortá-los. Por isso, associo-me a essa terapia ocupacional.....
Porém, há alguns outros anónimos aqui do blogue (ou nem por isso, porque, através dos IP que ficam registados, já descobri o nome verdadeiro de alguns desses "corajosos") que, conhecedores da permissividade com que me divirto a testar os limites, tentam fazer passar insinuações soezes, provocações rasteiras, sempre dotados da imensa liberdade de expressão e potencial impunidade que a ausência de nome lhes estimula. E nem imaginam o que por ali chega! Insultos, ameaças, até físicas, são o pão nosso de cada dia, tendo-se, aliás, agravado nos últimos tempos. É um excelente espelho sobre algum país que por aí anda, podem crer. Às vezes, penso: coitados, não devem ter mais nada para fazer e esse anonimato agressivo deve confortá-los. Por isso, associo-me a essa terapia ocupacional.....
14 comentários:
E faz muito bem em ignorar; penso que serve mesmo de escape e terapia, pois o comentário MTS vezes nem diz respeito ao post. Gabo-lhe a paciência de ler os comentarios
É complicado, nada de anonimato ... acho que mais "legal" ser autentico, dizer o que pensa sem se esconder ... seja isso bom ou ruim.
Já por vezes deixei comentários aqui, por vezes concordo com o que escreve, outras nem por isso, jamais trilho caminhos que excedam as regras mínimas de um debate, quando noto alguém a exceder-se pura e simplesmente ignoro.
Senhor embaixador
Gosto de ler com atenção o seu blogue, que muito me agrada.
Algumas vezes comento, confessando que por preguiça o faço como anónimo, só para não ter de andar a perder tempo a abrir uma conta Google.
LBA
Credo Embaixador, não diga que anda a ver a quem pertencem os Ips. Olhe que pode lá apnhar nas malhas de anónimo o edmundo da boina que anda como anónimo quando quer corrigir os nossos erros gramaticais.
Em teoria tem razão acerca da transparência... mas a praxis revela que não é prudente, infelizmente, em o ser: http://www.telegraph.co.uk/news/2016/05/04/how-donald-trump-could-suppress-his-critics-using-political-pros/
Ora então
e porque hoje é o dia mundial da lavagem das mãos
lave daí as mãos como pilatos
por virus não se deixe infetar
escondem-se como fossem castos
são cheios de pecados por lavar
Posto isto vou mas é trabalhar...
Mas como sabe adoro este blogue.
Bloqueou-me no FB, presumo que a causa tenha sido a partilha que fiz de Paulo de Morais . Não fui eu que lá coloquei o seu nome foi ele ,pensei várias vezes se devia omitir o que ele partilhou e conclui que não .Não tenho ligações políticas, sigo de tudo um pouco, gosto de me manter informada do que se passa para daí tirar as minhas ilacções . Cheguei a pensar que o Sr. tinha ambandonado o FB. Já confirmei que não e tb confirmei que fui bloqueada por si. Desiludiu-me Sr embaixador , desiludiu-me bastante .
Cumprimentos sem anonimato .
Manuela da Rocha Vidal .
obrigado, sr embaixador, pela sua compreensão.
Quem comenta devia identificar-se e dizer de onde vem e para onde vai.
Então o facebook não era a loja dos 300 das redes sociais?
Manuela Rocha Vidal. Quem se associa a divulgar uma canalhice a meu respeito, titulada por um caluniador profissional, não deve estar muito interessada naquilo que eu escrevo.
e, senhor Embaixador, não nos esqueçamos também daqueles anónimos arrependidos que comentam amiúde e deixam como assinatura um simples j.l.b. para nos relembrarem uma certa "petite marchande de prose".
Ora bolas! acabo de verificar que neste "navegador-sem-papel" não me posso identificar com a minha conta google!
fica mais um comentário de um anónimo arrependido que também fala de túneis no blogue das ruas da minha terra!
prometido. um dia destes passo pelos quinchosos para relembrar velhos sítios da Bila!
Prometido, senhor Embaixador!
E desta vez em "não-anónimo" prometo voltar à Bila qua tanto mudou!
Passarei na rua 31 de Janeiro (homónima de uma rua da minha aldeia). O senhor Lito já lá não estará no velho armazém decadente - boa pessoa e falador da sua juventude nas praias de Espinho. Um pouco mais acima tentarei encontrar naquelas fachadas modernaças o mítico Bar Um.
Perder-me-ei a caminho do Sinaleiro e talvez não venha a reconhecer a fachada do desparecido Banco de Portugal. Aquela livraria da rua Miguel Bombarda ainda existe?
Prometo ser turista e com máquina fotográfica.
A realidade das francesinhas (e dos pregos)do Cardoso ainda será aquela que mora na minha memória?
Mas aconselho-o a fazer, com eu faço no meu blogue, a bloquear os anónimos. Apesar de tudo qualquer um pode inventar um pseudo para vir aqui e dizer coisas.
Lamento a aridez da coluna da direita em que não se encontram aquelas "etiquetas" todas que nos ajudavam a navegar por este blogue que continuo a frequentar...
O face continua a ser uma grande meda de palha com pouca uva que se aproveite.
Saudações nortenhas e de outras terras onde percorremos itinerários conhecidos.
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