A República esteve ontem em festa porque um novo presidente tomou posse e, principalmente, porque Cavaco Silva deixou de ser presidente da República. O que se viu ontem (mais por parte dos "institucionais" do que propriamente pelo povo, que passeou negligente pelas ruas do país) foi uma espécie de catarse. Mesmo nos mudos bloquistas e comunistas entreviu-se um esgar de contentamento descontente. Todos, no fundo (incluindo PSD e PS), queriam ver Cavaco Silva pelas costas, pois este já não fazia há muito parte da solução. A democracia é isto mesmo: arejamento. Tenho pena que a tomada de posse de um presidente da República passe absolutamente despercebida nas escolas portuguesas. O país, enquanto simbologia pátria, não existe onde deve existir. Estamos na era das chamadas de valor acrescentado.
2 comentários:
A República esteve ontem em festa porque um novo presidente tomou posse e, principalmente, porque Cavaco Silva deixou de ser presidente da República. O que se viu ontem (mais por parte dos "institucionais" do que propriamente pelo povo, que passeou negligente pelas ruas do país) foi uma espécie de catarse. Mesmo nos mudos bloquistas e comunistas entreviu-se um esgar de contentamento descontente. Todos, no fundo (incluindo PSD e PS), queriam ver Cavaco Silva pelas costas, pois este já não fazia há muito parte da solução. A democracia é isto mesmo: arejamento. Tenho pena que a tomada de posse de um presidente da República passe absolutamente despercebida nas escolas portuguesas. O país, enquanto simbologia pátria, não existe onde deve existir. Estamos na era das chamadas de valor acrescentado.
Talvez PSD e PS estivessem desesperados em ver Cavaco pelas Costas.
Mas assistimos à cabeça baixa do Bloco e dos Comunistas.
Não seria por se ir embora o seu "bombo da festa"?
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