sexta-feira, março 18, 2016

"Portugal no Mundo - Um debate inadiável"


No jornal "Público" de hoje surge um artigo coletivo, sob o título "Portugal no Mundo - um debate inadiável".

Subscrevem-no o antigo ministro das Finanças, João Salgueiro, o presidente do Conselho de Auditoria do Banco de Portugal, João Costa Pinto, os economistas e professores universitários João Ferreira do Amatal e José Manuel Félix Ribeiro, o jurista e diretor da Culturgest, Miguel Lobo Antunes, e eu próprio.

Trata-se do resultado de uma reflexão alimentada por um grupo que, desde há vários anos, promove análises sobre os problemas do país, o mesmo que publicou, há meses, um texto sobre a reforma da Administração Pública e tem levado a cabo a organização de várias jornadas de debate.

Neste caso, é um texto sobre o nosso futuro como país face ao mundo e, muito em particular, face à Europa. O artigo reflete sobre opções que foram feitas, sobre as condicionantes existentes, apelando a um debate, aberto e sem tabus, sobre alguns dos caminhos possíveis para o nosso destino coletivo, adiantando algumas pistas e procurando suscitar a novas ideias.

Pelo facto de não ser ainda possível fazer um link para o jornal, coloquei por ora o texto num outro suporte onde pode ser consultado.

1 comentário:

Manuel do Edmundo-Filho disse...

De uma forma geral este tipo de análises ficam-se pelo diagnóstico (prática em que somos bons) e raramente propõem uma "terapêutica". Não é o caso deste documento, que não se fica pela constatação e enquadramento dos "sintomas", e, com alguma ousadia, propõe um novo modelo de integração de Portugal na UE. Uma nova "maneira de estar" no seio da Europa. A opção "sulista" parece-me a mais óbvia, e há muito que deveria ter sisdo adoptada, e a que menos dividirá os portugueses. Quanto à "postura integracionista sem limites que tem seguido nas últimas três décadas" também me parece que deva ser reequacionada. O nosso "prafrentex" em matéria de integração (desde as pescas ao abandono da nossa indústria, em troca pelo serviços)deu no que deu. E nesse reorientação não deve ficar de fora a questão do Euro (e aqui está a ousadia(não da proposta) mas das personalidades que assinam o documento, embora me pareça que, à partida", não logrará o consenso nacional que seria bom que reunisse uma alteraçãotão radical como esta. Mas o caminho fa-se caminhando.

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