sexta-feira, março 18, 2016

Fundação Mário Soares

Foi há 20 anos. Recordo-me muito bem do dia em que, acompanhado por José Mariano Gago, atravessei pela primeira vez as portas da recém-criada Fundação Mário Soares. Estávamos nos primeiros dias de uma instituição que, ao longo destas duas décadas, prestou um serviço muito importante ao país, em especial no trabalho da memória cívica. Passei por lá muitas vezes, para colóquios, para exposições, para lançamento de livros. Ou, muito simplesmente, para falar com um amigo que se chama Mário Soares.

Ontem, estivemos por lá muitos, amigos e admiradores do antigo presidente, mas também cultores da obra da Fundação, a saudar estes 20 anos da sua atividade. Mário Soares não pôde estar connosco, mas todos sentimos que o seu espírito andava por ali. Foi muito graças ao seu entusiasmo e constante empenhamento que foi possível manter e desenvolver uma estrutura que também vive muito do voluntarismo militante de alguns. Acho que todos os que ontem por ali estivemos tínhamos a consciência da importância de contribuir para que esta obra continue a assegurar, em pleno, a sua continuidade.

Dentre os vários amigos que trabalham e dão alento à Fundação, permito-me deixar uma palavra muito especial à Osita Eleutério, pelo seu entusiasmo, pela sua dedicação e, acima de tudo, pela sua insuperável lealdade.

4 comentários:

josé ricardo disse...

A fundação Mário Soares presta um indubitável serviço público para quem quer perceber e para quem investiga a nossa memória coletiva do século XX. As vozes da reação (estou espantado ainda não terem surgido aqui neste espaço) mais não fazem do que estilar os ódios de estimação para com o ex-presidente da República.

Anónimo disse...

Nāo estou em Lisboa e nāo pude estar ontem na rua de Sāo Bento mas concordo com tudo o que escreve, incluindo a justissima mençāo à Osita.

JPGarcia

Anónimo disse...

O governo anterior disse que ia acabar com as fundações “sem fundilhos” (para ir para o poder). Não acabou com esta nem com quase nenhuma (para não me enganar na coisa).
Mas foi mais fácil acabar com outras coisas e parece mais fácil acabar com a ADSE… (coisas que nunca disse que faria) …
Ele há coisas…

Mal por Mal disse...

As fundações, uma das maneiras de matar pulgas.

Mas não é para qualquer um.

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