Com um calor "de rachar" em Portugal, será que há alguma coisa mais chata do que um dia frescote de chuva, com trovoada à mistura, como aquele que tenho aqui por Podgorica? Deve haver, mas é preciso procurar muito.
Talvez só um dia molhado, na pasmaceira novecentista de Oliveira de Azeméis, com o Artur Corvelo e o Rabecaz a remoerem a nostalgia, feita de saudades definitivas da Lola, da Concha e de Lisboa, depois de uma bilharada melancólica na Couvada. Há sempre um Eça para tudo, felizmente.
A propósito, deixo este clássico de B.J. Thomas.
8 comentários:
posso confirmar que pelo menos no sul do país não chove!
e não se vislumbram trovoadas!
às vezes o Eça também é um chato
Pois aqui por Paris qualquer dia temos ursos no Sena :(
Mas uma tarde de sol abrasador, na Feira do Livro, também não é pera doce...
Cara Helena: quem corre por gosto... No meu caso é mais por "vício" profissional.
Pois aqui por Vila Real tivemos o PM para “arrefecer” as “coisas”… (o “esplendor” na relva da alameda e a cálida reunião das “esquerdas unidas contra os lacaios do capital”, com o apadrinhamento do “grande timoneiro” MS, acolitado pelo товарищ PP).
…Dizem para aí, que não vamos ter verão quente…É um PM muito “cold”…
Estou em crer que essa chuva é perseguição por ordem da troika ao abrigo da austeridade, não vão as pessoas meter-se em funduras...
Já a trovoada é um prelúdio do bradar aos céus, dos nossos permanentes logo crónicos suspiros de enfado...
Ah! meu caro Francisco, entre o gosto e o vício...não sei quem leva a melhor!
Caro Anónimo das 23:42
Verão quente?!
Até já isso se foi. Dois dias de "brasa" e vêm logo outros de frio. Nem no clima nos definimos...
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