1. O "Público" não gosta do novo Acordo ortográfico. Está no seu pleno direito, na qualidade de jornal que tem opinião e a assume.
2. O chefe do governo português e a presidente brasileira confirmaram que o Acordo ortográfico entrará definitivamente em vigor em Portugal em maio de 2015 e, no Brasil, em dezembro desse ano. A generalidade da imprensa deu nota dessa decisão.
3. O "Público" moita carrasco! Os seus leitores não tiveram direito a essa informação. Aposto em como o jornal só se referirá à decisão através de um comentário negativo.
4. Quando os factos não ajudam, a notícia dissolve-se na opinião. Ou, como diziam alguns, é a verdade a que temos direito.
17 comentários:
O Público claramente prefere os estrangeirismos anglossaxónicos, estes sim sinal de modernidade e independência cultural.
Eu quase que estava capaz de dizer que, para o Público, o AO é uma mariquice mas isso tornaria a atitude do jornal um contrassenso...
Inteiramente de "acordo" :-)
Os lutos que ultrapassam os 4 meses sem sintomas de melhoria, que é como quem diz capacidade de adaptação, às mudanças instaladas, após as perdas são preocupantes.
A perda dos acentos e consoantes facilitando a escrita, é de facto o culminar de um drama que pode levar a maior facilidade na alfabetização reduzindo as oportunidades de brilhar aos eruditos , nos regimes de exceção,é realmente pena para os sofredores...
Para mim o acordo veio foi tarde, mas ainda bem que veio.
a lingua é de quem a fala e de quem a escreve, o estado que va tratar dos seus problemas...
Enquanto me for permitido vou continuar a escrever como aprendi. Será isto uma liberdade individual reprovável: Que seja!!!!!
1. Ora que chatice!
2. Olha que giro!
3. OH!
4. Pois é!
Pobres os comentadores, principalmente do DN, que geralmente em rodapé assinalam não escrever segundo o AO! Que vai ser deles? Deixarão de comentar? Pobrezinhos!
Abraço do Glberto Ferraz
É preciso ter estudado gramática histórica.
Qualquer dia ainda voltam a escrever o ph de farmácia.
O AO só dá corpo à evolução.
Guilherme.
Sou um mero espetador do fato consumado.
Guilherme:
Saberá, de facto, em que consiste a uniformização do acordo?
Parece que não.
A «vox populi» acrítica de que tudo o que se faz é em prol da modernidade, e que os que estão contra são retrógrados, não passa disso, de uma «vox populi» acrítica, em nome de um modernismo, esse sim, retrógrado.
O anónimo das 07:54 faz a habitual piada do "fato", própria da ignorância relativamente ao AO.
Parece que na semana passada até tivemos um conhecido juiz a proibir o AO nos seus serviços, usando a mesma gasta graçola.
É assustador que alguém que nem sequer percebe um simples acordo, pretenda aplicar, depois, complicados códigos de leis...
Pegando no Público, por vício todos os dias, não há um só em que não pense que o dono dele teve toda a razão quando disse que o jornal está desequilibrado e deverá fechar se não começar a fazer bom jornalismo e não combate político e de causas.
João Vieira
Há cerca de cem anos o "AO" da época "mandava" escrever assim:
"O problema capital da civilização moderna é qual a transformação que devem soffrer as idéas democráticas para que acompanhem o progresso social, com o qual se vão incompatibilisando."
Como mudam os AO! De resto tudo na mesma...
Cumprindo 'instruções' da velha senhora, envio o final de um sonetilho seu sobre a obstrução ao AO90. Disse-me estar tão farta do assunto que nas quadras iniciais lhe saiu um chorrilho de palavrões em -orra e -alho impublicáveis.
pois o graça moura agora,
porque tal lhe deu na tola,
decretou continuar
a escrever 'acto' e 'inspectora',
que aprendeu assim na escola:
decretou-o o salazar.
" A verdade a que temos direito":
É a que "acham" os responsáveis" (?) ddo polvo-jornalistico-existente !, a começar pelo jornal onde pontua o Zé do Laço !
Alexandre
Porque só visito esta sua «loja» de vez em quando não tenho a certeza absoluta, pelo que me corrigirá se eu estiver enganado…
… Mas não creio que o senhor alguma vez tenha aqui referido, e criticado, o quase total silêncio que a maioria dos principais meios de comunicação social em Portugal, e concretamente os que prescindiram da dignidade e da vergonha e se submeteram ao «aborto pornortográfico» (as três estações de televisão, Expresso, Diário e Jornal de Notícias, Correio da Manhã, Visão…), fizeram, e fazem, cair sobre os muitos opositores – entre figuras públicas e cidadãos comuns – ao dito cujo, que contra este, individualmente ou em grupo, lançam acções, petições… uma (louvável) Iniciativa Legislativa de Cidadãos… e ainda, especialmente, o grupo de trabalho constituído na AR sobre este assunto, que já promoveu várias audiências, de que se destacaram, entre outras, a de Vasco Teixeira (da Porto Editora), que admitiu que o AO não tem qualquer utilidade ou vantagem… Há quanto tempo não há uma entrevista em horário nobre com Vasco Graça Moura… apesar de a «televisão pública» ter recentemente feito isso com uma «actriz» acabada de sair da prisão onde esteve por tráfico de droga?
E não convém dar demasiada importância ao que a Dilma e o Pedro combinaram para 2015… pelo que se está a ver de contestação, de um lado e do outro do Atlântico, provavelmente antes daquele ano já ambos terão sido «aliviados» das suas funções…
Não referiu nem há-de fazê-lo, Octávio. É o embaixador a que temos direito.
Cumpts.
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