Senhor Embaixador, Azares, trabalho e fome nunca faltaram ao homem, mesmo sem ser nos dias 13 de cada mês. Saudações de Banguecoque e votos de poucos, futuros, azares.
Não teve azares porque pertence às classes dominantes, bem pagas e bem amparadas, a quem não falta nada e que se divertem enquanto os outros trabalham no duro. Tivesse de malhar para sustentar a família em vez de andar aqui a largar "postas" e talvez o dia lhe tivesse corrido menos bem.
Gostei, "à brava", do corajoso comentário anónimo das 8.33. É uma delícia poder começar um fim-de-semana com uma tirada daquelas. Pena que o latim do escriba já deva ter tido melhores dias.
Compreende-se perfeitamente o comentário do senhor anónimo, embora ache que todos se deviam identificar.Os momentos que a maior parte dos simples mortais vivem são, de facto, de grandes dificuldades e levam a grande revolta perante as injustiças sociais, o esbulho do país e dos cidadãos que ainda viviam do seu trabalho e dos seus poucos haveres. Eu pertenço a essa parte da população, já tive muitos azares na vida, mas queria só lembrar que os «azares» tocam a todos, ricos ou pobres. Foi o caso duma prima do meu pai, Laura, cônsul do Brasil em Portugal há cerca de 30 anos, depois embaixadora numa ex-colónia portuguesa de que não me recordo, que nós (a parte remediada da família) admirávamos e «invejávamos» pois não tinham que comer os restos das suas refeições( não comiam comida requentada-não havia microondas)que ofereciam à porteira do belo prédio em que viviam, que tinha motorista e carro com matrícula vermelha CD, etc, que nada nem ninguém a livrou de morrer aos sessenta e tais anos, vítima dum cancro na garganta e outras complicações. Nessa altura fiquei feliz por ser pobrezinha e feliz com o pouco que tinha e nunca mais «invejei» ninguém.
Há (algumas) pessoas que perdem tanto tempo a alimentar invejas que lhes nascem nas pupilas e lhes crescem na língua, que não lhes sobra tempo para cuidar de si próprias. E pensam que é a queixar-se que mudam a sua própria vida, parecendo que o que gostam mesmo é de ser coitadinhas. É pena que nem todas as vozes cheguem ao céu. Azar.
Sr Francisco Eu também nao vi nada de diferente por ser dia 13 sexta feira. Apesar de estarmos no hospital mamae passou relativamente bem . Estamos esperando chegar quinta feira que completa 21 dias de antibiotico. Para assim os medicos a liberarem. com amizade e carinho de Monica
Senhor Embaixador, Volto. Isto de azares há imensos tipos e o que tem muitos, considera-se um azarado/azarento/azalhado ou outro nome que lhe queiram dar... . A história de um grande azar e dos que mais me enterneceu foi de quando li a triste história do Diplomata Leopoldo Luiz Flores, Encarregado de Negócios da Feitoria de Portugal em Banguecoque, de quando na década 20, do século passado, lhe morreu o cavalo, repentinamente, na cavalariça que havia nos anexos. . O triste do EN e Cônsul Flores não tinha transporte para se deslocar à celebração da missa dominical, na Igreja da Senhora do Rosário e movimentar-se dentro da nóvel capital do Reino do Sião, tratar dos negócios de Estado e cumprir as sua obrigações diplomáticas. . Lastimava-se, então, o triste cônsul a Lisboa que o autorizassem a comprar um automóvel que pouco tempo o viria a usar... . O Cônsul Flores morreu em 15 de Março de 1917. . Porém depois de tanto azar... Um seu sobrinho, que ficou encarregado da Feitoria, num ofício, comunicava a Lisboa: " O funeral do Sr. Cônsul foi imponente!" . Vá lá que depois de azares teve em vida, houve um fim feliz, sem azar e imponente! . Saudações de Banguecoque e votos de poucos azares ao Senhor Embaixador Seixas da Costa! José Martins
As más notícias são velozes... Ontem, mesmo em convalescença chata, teimei conduzir o meu automóvel preto ao hospital. Fui, comprei jornais/revistas no quiosque, passei por uma brigada da GNR num recanto à caça de multa, fui à loja do cidadão e correu tudo bem. Porque faço disto um feito? Ora, todas as minhas más notícias foram em sextas feiras treze e só mais tarde é que associei. Nós chamamos coincidências, outros bruxas más :-) Um bom fim de semana, Paulo
Senhor Embaixador, dê guita às massas, como dizia o camarada César. Assim poderemos ouvir o grito do povo trabalhador e explorado, em todo o esplendor do seu latim. E fique sabendo que a matrícula CD não dá imunidade contra o cancro. Ah, não sabia? Pois fica a saber!
Como sou um pouco anarca mas não sindicalista esperava que em contra-ciclo esta sexta-feira 13 troxesse muitas boas notícias, mas.... parece que não. Para a Irlanda tão vilipendiada foi muito bom. Qual será o segredo desse país.... não ser do Sul??? custa crer que seja só isso....
15 comentários:
Senhor Embaixador,
Azares, trabalho e fome nunca faltaram ao homem, mesmo sem ser nos dias 13 de cada mês.
Saudações de Banguecoque e votos de poucos, futuros, azares.
Não teve azares porque pertence às classes dominantes, bem pagas e bem amparadas, a quem não falta nada e que se divertem enquanto os outros trabalham no duro. Tivesse de malhar para sustentar a família em vez de andar aqui a largar "postas" e talvez o dia lhe tivesse corrido menos bem.
Vox populi, vox vanitai
Gostei, "à brava", do corajoso comentário anónimo das 8.33. É uma delícia poder começar um fim-de-semana com uma tirada daquelas. Pena que o latim do escriba já deva ter tido melhores dias.
Talvez por ser fim-de-semana, a sua capacidade para entender ironias esteja, também ela, de descanso...
Os problemas com o Latim são culpa do Google mas a ideia era "voz do povo, voz da vaidade". Como vê... está mesmo a meio-gás. Bué.
Azar tiveram os coitados do barco de cruzeiro costa nesta 6a 13
Compreende-se perfeitamente o comentário do senhor anónimo, embora ache que todos se deviam identificar.Os momentos que a maior parte dos simples mortais vivem são, de facto, de grandes dificuldades e levam a grande revolta perante as injustiças sociais, o esbulho do país e dos cidadãos que ainda viviam do seu trabalho e dos seus poucos haveres. Eu pertenço a essa parte da população, já tive muitos azares na vida, mas queria só lembrar que os «azares» tocam a todos, ricos ou pobres. Foi o caso duma prima do meu pai, Laura, cônsul do Brasil em Portugal há cerca de 30 anos, depois embaixadora numa ex-colónia portuguesa de que não me recordo, que nós (a parte remediada da família) admirávamos e «invejávamos» pois não tinham que comer os restos das suas refeições( não comiam comida requentada-não havia microondas)que ofereciam à porteira do belo prédio em que viviam, que tinha motorista e carro com matrícula vermelha CD, etc, que nada nem ninguém a livrou de morrer aos sessenta e tais anos, vítima dum cancro na garganta e outras complicações. Nessa altura fiquei feliz por ser pobrezinha e feliz com o pouco que tinha e nunca mais «invejei» ninguém.
Há (algumas) pessoas que perdem tanto tempo a alimentar invejas que lhes nascem nas pupilas e lhes crescem na língua, que não lhes sobra tempo para cuidar de si próprias. E pensam que é a queixar-se que mudam a sua própria vida, parecendo que o que gostam mesmo é de ser coitadinhas.
É pena que nem todas as vozes cheguem ao céu. Azar.
Sr Francisco
Eu também nao vi nada de diferente por ser dia 13 sexta feira.
Apesar de estarmos no hospital mamae passou relativamente bem .
Estamos esperando chegar quinta feira que completa 21 dias de antibiotico.
Para assim os medicos a liberarem.
com amizade e carinho de Monica
Senhor Embaixador,
Volto.
Isto de azares há imensos tipos e o que tem muitos, considera-se um azarado/azarento/azalhado ou outro nome que lhe queiram dar...
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A história de um grande azar e dos que mais me enterneceu foi de quando li a triste história do Diplomata Leopoldo Luiz Flores, Encarregado de Negócios da Feitoria de Portugal em Banguecoque, de quando na década 20, do século passado, lhe morreu o cavalo, repentinamente, na cavalariça que havia nos anexos.
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O triste do EN e Cônsul Flores não tinha transporte para se deslocar à celebração da missa dominical, na Igreja da Senhora do Rosário e movimentar-se dentro da nóvel capital do Reino do Sião, tratar dos negócios de Estado e cumprir as sua obrigações diplomáticas.
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Lastimava-se, então, o triste cônsul a Lisboa que o autorizassem a comprar um automóvel que pouco tempo o viria a usar...
.
O Cônsul Flores morreu em 15 de Março de 1917.
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Porém depois de tanto azar... Um seu sobrinho, que ficou encarregado da Feitoria, num ofício, comunicava a Lisboa: " O funeral do Sr. Cônsul foi imponente!"
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Vá lá que depois de azares teve em vida, houve um fim feliz, sem azar e imponente!
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Saudações de Banguecoque e votos de poucos azares ao Senhor Embaixador Seixas da Costa!
José Martins
Senhor Embaixador,
As más notícias são velozes... Ontem, mesmo em convalescença chata, teimei conduzir o meu automóvel preto ao hospital. Fui, comprei jornais/revistas no quiosque, passei por uma brigada da GNR num recanto à caça de multa, fui à loja do cidadão e correu tudo bem. Porque faço disto um feito? Ora, todas as minhas más notícias foram em sextas feiras treze e só mais tarde é que associei. Nós chamamos coincidências, outros bruxas más :-)
Um bom fim de semana,
Paulo
Ainda bem sr. Embaixador, mas não vá o diabo tecê-las ou o mau olhado fazê-las,pelo sim pelo não é melhor bater na madeira.
Senhor Embaixador, dê guita às massas, como dizia o camarada César. Assim poderemos ouvir o grito do povo trabalhador e explorado, em todo o esplendor do seu latim. E fique sabendo que a matrícula CD não dá imunidade contra o cancro. Ah, não sabia? Pois fica a saber!
a) Rosa, a do Luxemburgo, não a dos limões
Como sou um pouco anarca mas não sindicalista esperava que em contra-ciclo esta sexta-feira 13 troxesse muitas boas notícias, mas.... parece que não. Para a Irlanda tão vilipendiada foi muito bom. Qual será o segredo desse país.... não ser do Sul??? custa crer que seja só isso....
Aprecio-o porque poderia eliminar estes comentários parvos e não o faz.
Só mostra que não tem nódoas nas costas...
Obrigado por partilhar connosco mesmo os posts mais patetas e ressabiados.!
João Braga
Alguém me poderá explicar o que é ter (ou não ter) "nódoas nas costas"?
xg
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