Em pouco menos de um ano, tiveram lugar, em frente à embaixada de Portugal em Paris, cinco manifestações, com um número variado de presenças.
Este é um cenário que eu imagino que não deva agradar muito aos nossos vizinhos de rua, mas que é um dos preços que têm de suportar pelo facto de viverem numa área onde existem muitas missões diplomáticas.
Em Paris, uma das cidades do mundo com maior número de representações diplomáticas, onde vivem muito diversas comunidade estrangeiras, as manifestações em frente às embaixadas fazem parte do quotidiano. A polícia francesa tem alguns procedimentos de rotina para garantir que não há incidentes e, pela minha experiência, trata estes assuntos com muita sensibilidade e sabedoria.
Em todas as ocasiões em que houve lugar a manifestações - como aconteceu na tarde de hoje -, e que sempre decorreram com expectável civilidade, o embaixador de Portugal falou pessoalmente com os manifestantes ou com seus representantes, procurando ouvir as suas razões e auscultar, com atenção e respeito, os motivos da sua mobilização. É o mínimo que deve ser feito perante pessoas que assumem posições de cidadania democrática, que legitimamente pretendem fazer chegar às autoridades portuguesas.
14 comentários:
É Vossa Excelência, por assim dizer, o pára-raios da ira do Povo!
a) Feliciano da Mata
Transporte de mobílias para qualquer país da Europa
Ó Feliciano da Mata
Agora está nos transportes? Só transporta mobílias?
E pessoas, não? Olhe que devia. Olhe que devia.
Com o interesse manifestado por certos sectores da nossa sociedade no transporte de famílias...ia fazer dinheiro!
Duas ou três coisas sobre a manifestação, um outro ponto de vista que gostava que pudesse ler e comentar,pese embora seja uma pessoa bastante ocupada, fruto das funções que desempenha.
Aqui: http://bidonvilleportugais.wordpress.com/2012/01/14/balada-triste/
Cumprimentos!
ERA UMA VEZ
Caro Feliciano
Para potenciar o negócio...juntava umas caixinhas de pastéis de nata, não?
Quando colegas seus recebem manifestantes por esse mumdo fora?
Senhor Embaixador,
Não é nada agradável para um embaixador de já longa experiência, ouvir lamuriantes queixas dos portugueses emigrantes acolhidos em território sob a jurisdição do embaixador de Portugal dos quais emigrantes vêm nele, espécie de um protector.
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Quando alguém se queixa é porque há dor e procura suster o sofrimento.
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Um embaixador de Portugal, destacado para representar seu país no estrangeiro, enfrenta situações, caricatas, que lhe são apresentadas e delas não poderá sair.
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Patrão manda e o caixeiro executa e se entrar na rebelião o caminho será a rua.
É esta a cobardia da força do mandar.
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A diplomacia é uma ocupação deveras intrincada e até uma ciência que não se aprende pela vontade, do poder, sem saber e dizer: “quero ser ministro dos Negócios Estrangeiros”.
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Sei o que digo de onde venho e para onde vou...
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Sou daquele género de emigrante dos que sairam do Cais da Rocha no principio da década 60 do século XX e das agruras a que um emigrante está sujeito por mundo adiante...
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É a segregação é a escravidão é a fidelidade à Pátria onde foi parido: são o jogo da sueca na tasca do português abriu para eles; são os carinhos do embaixador, do cônsul ou mesmo do manga de alpaca que os visita.
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Em suma, somos uns pobres diabos, lusos, que gostamos da terra onde fomos “paridos” e que infelizmente ventos agrestes,a soprarem de momento, pretendem mudar o curso de nossas vidas de emigrantes e até de embaixadores de vasta carreira e sabedoria diplomática.
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Perdoai-lhes senhores que não sabem o que fazem
Saudações de Bamguecoque
José Martins
Caro amigo La()Forêt, como prometido passei por Passy ; ) STOP negocio fechado STOP 1€ a unidade STOP entregas em qualquer ponto do mundo STOP.
E nunca se esqueçam que :
Com bolos se enganam os tolos !
: )))
Caro escriba, fico feliz por sabê-lo (ja) no Hotel de Lévy : )
Caro Sr. José Martins: os "estados de alma" dos embaixadores, perante situações objeto de manifestações, são relativamente indiferentes para a execução do serviço público. Compete-nos perceber bem as razões de quem protesta, enquadrá-las e explicá-las ao poder político e, da parte deste, receber e executar as respetivas instruções. Tudo o resto são subjetividades a que, naturalmente, um diplomata não pode escapar, mas que não devem condicionar a nossa ação. É verdade que, às vezes, é mais fácil de dizer do que de fazer...
Meu Caro Embaixador Seixas da Costa,
Respondo a seu comentário.
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Por vezes os “estados de alma” de um embaixador estão baixos de quando recebem instruções do poder político que não condizem com a maneira de estar o representante de Portugal perante as pessoas e o pais que representa.
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Errar é humano e o político erra porque do “mister” pode não ter experiência e doloroso para um embaixador executar instruções fora do prazo.
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A minha experiência de lidar, durante quase 30 anos com vários embaixadores dá-me uma certa razão de me pronunciar sobre a matéria....
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E numa altura, dentro de um desespero de um português, na Chancelaria da Embaixada de Portugal em Banguecoque, evitei, metendo-me entre o desesperado e o embaixador que fosse agredido, o representante de Portugal e amenizar o português fora das estribeiras....
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Talvez tivesse razão de quando ouviu do embaixador: “nós estamos aqui para proteger a gente boa e não os vigaristas como você...!”
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O Vigarismo do homem era o solicitar um bilhete de avião de retorno a Paris ( emigrante em França) porque seu passaporte e resto dos documentos tinham sido roubados)
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Saudações de Banguecoque
José Martins
"...A diplomacia é uma ocupação deveras intrincada e até uma ciência que não se aprende pela vontade, do poder, sem saber e dizer: “quero ser ministro dos Negócios Estrangeiros”.
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Sei o que digo de onde venho e para onde vou... "
Depreendo que o comentador José Martins tenha profundo conhecimento da matéria.
Senhora Dona Helena Sacadura Cabral,
Tenho a dizer-lhe que gosto muito de si e tenho-a como uma pessoa muito inteligente;
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2.º Gosto de seu filho Miguel não como político, mas como historiador. Regalei-me quando ele narrou a história dos portugueses desde a ilha de Zamzibar até às Terras de Prestes João .
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3ª Senhora Dona Helena eu fui pessoa de ligação e a trabalhar junto aos seguintes embaixadores: Dr. José Eduardo Melo Gouveia; Sebastião de Castello- Branco; Gabriel Mesquita de Brito; José Tadeu Soares: João de Lima Pimentel e António de Faria e Maya. Isto durante 24 anos! Não saía um embaixador de Banguecoque para apresentar as Cartas num país do Sudeste Asiático que não me pedisse umas dicas;
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Tive azar que para aprender algo mais, não tive o privilégio de trabalhar com o Embaixador Seixas da Costa...!!!
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E para terminar, serei eu assim, assim, tão burro e só com a 4ª classe da escola de Salazar que não aprendi algo sobre a intrincada e ciência dos negócios estrangeiros entre países?
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A Senhora Dona Helena talvez não saiba que eu fui (oficialmente) correspondente da Agência Lusa para o Sudeste Asiático por cerca de uma dúzia de anos!!!
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Com os meus respeitosos cumprimentos e admiração por si.
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José Martins – 77 anos idade, reformado do MNE e a viver permanentemente em Banguecoque - Tailândia
Este Jose Martins deve ser um humorista que esteve ao servico do MNE durante varios anos.E por causa deste tipo de funcionarios publicos que Portugal se encontra no estado em que se encontra.Aos 77 anos ja deveria ter juizo...
Senhor Embaixador,
A seu critério, publicar ou não a minha resposta ao anónimo:
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Oh homem tire o boné e descobra-se!
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Tenho,tenho juizo e ainda não caduco aos 77 anos!
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Apesar de que na chancelaria da missão de Portugal em Banguecoque, já foram registados casos de loucura...
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Consegui resistir ao virus que dizem pairar na atmosfera...
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A chancelaria foi construída em cima de um cemitério...
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Já contei a história e voltarei à “vaca fria” mais tarde!
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Saudações de Banguecoque e descubra-se homem!
Caro José Martins
Bem haja pela sua atenção e pela correcção com que me respondeu.
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