Hoje, almocei com um amigo que está a acabar um trabalho de ficção em prosa. De passagem cá por casa está um consagrado poeta. Eu fico-me em prosaicas realidades. E não desgosto.
6 comentários:
Anónimo
disse...
Meu Caro Francisco É sempre bom encontrar-nos. A ocasião não foi a melhor. Mas deu para percebermos o que é a reminiscência de um certo "grandeur". Por muito que se fale de decadência, a memória traz-nos sempre o que ainda pode ser uma cultura antiga. Ilya Prigogine disse um dia que a Europa viverá por isso mesmo... Será? Um abraço do GOM
" (...) Por instantes, veio-me à memória um ciclo de cinema francês, numa sala perto da avenida de Roma, em Lisboa, no início dos anos 70. E recordei-me dos seus "Contes Moraux". Dos embaraços à beira-lago da figura de Brialy, no sempiterno "Genou de Claire". Das angústias existenciais da personagem de Trintignant, no "Ma nuit chez Maud" (na imagem), filme que me levou a ler Pascal e que me criou uma ideia mítica de Clermont-Ferrand. E do inesquecível "L'amour l'après-midi", de onde um amigo meu retirou o dito magnífico de que "mais vale à tarde do que nunca"... (...)"
... fica-se por 'prosaicas realidades' ?... :) É poeta, é pintor, é fotógrafo, é escritor. É filósofo; é inspirador. É generoso, cordato e sedutor. É um jardineiro de almas. ...'prosaicas realidades'?! Que bela, desprendida definição...
Ai! depois do post da Margarida não resisto. Um seu colega, homem cheio de humor, foi jantar a uma Embaixada na qual havia á epoca uma embaixatriz de quem se rumoreava que gostava de galantear homens de sucesso. Era o caso deste. A certa altura a senhora dispara: - Mon ami quel est la part du corps de la femme que vous aimez plus? - Le genou, Madame. - Pourquois le genou? - Mais Madame, parce que c'est "je" et "nous". A conversa gelou e o nosso belo diplomata livrou-se de boa. Entre amigos quando queremos brincar com ele, falamos do "genou de Claire"!
6 comentários:
Meu Caro Francisco
É sempre bom encontrar-nos. A ocasião não foi a melhor. Mas deu para percebermos o que é a reminiscência de um certo "grandeur". Por muito que se fale de decadência, a memória traz-nos sempre o que ainda pode ser uma cultura antiga. Ilya Prigogine disse um dia que a Europa viverá por isso mesmo... Será? Um abraço do GOM
" (...) Por instantes, veio-me à memória um ciclo de cinema francês, numa sala perto da avenida de Roma, em Lisboa, no início dos anos 70. E recordei-me dos seus "Contes Moraux". Dos embaraços à beira-lago da figura de Brialy, no sempiterno "Genou de Claire". Das angústias existenciais da personagem de Trintignant, no "Ma nuit chez Maud" (na imagem), filme que me levou a ler Pascal e que me criou uma ideia mítica de Clermont-Ferrand. E do inesquecível "L'amour l'après-midi", de onde um amigo meu retirou o dito magnífico de que "mais vale à tarde do que nunca"... (...)"
... fica-se por 'prosaicas realidades' ?...
:)
É poeta, é pintor, é fotógrafo, é escritor.
É filósofo; é inspirador.
É generoso, cordato e sedutor.
É um jardineiro de almas.
...'prosaicas realidades'?!
Que bela, desprendida definição...
Sorte sua Senhor Embaixador. Não há como prosaicas realidades para nos fazerem felizes cá na terra!
Ai! depois do post da Margarida não resisto. Um seu colega, homem cheio de humor, foi jantar a uma Embaixada na qual havia á
epoca uma embaixatriz de quem se rumoreava que gostava de galantear homens de sucesso. Era o caso deste. A certa altura a senhora dispara:
- Mon ami quel est la part du corps de la femme que vous aimez plus?
- Le genou, Madame.
- Pourquois le genou?
- Mais Madame, parce que c'est "je" et "nous".
A conversa gelou e o nosso belo diplomata livrou-se de boa. Entre amigos quando queremos brincar com ele, falamos do "genou de Claire"!
Milady é inultrapassável e o nosso embaixador um eleito.
:)))
Os Maiores...
Poetas prosadores...
São os prosadores Poetas...
Indelével
Recriar evasão
Realidade... Ficção...
Profetas conceptores de humores.
Isabel Seixas
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