Vale a pena ler o que o site do "Foreign Office" refere, no tocante aos blogues dos seus diplomatas:
"Foreign Office blogs provide a place for officials and Ministers to engage in a direct and informal dialogue with public audiences about international affairs and the work of the Foreign and Commonwealth Office.
We want our blogs to be personal, real time, integrated with other things we're doing, responsive to commments, and written for particular (sometime niche) audiences. But there's no right or wrong way to blog, and you'll see that our bloggers take different approaches.
Our blogs are personal and attributed - they are all written by the named authors.
Some are written by ministers, some by ambassadors, some by staff on particular themes. Some are about particular foreign policy issues, some cover a range of our work. Some of our bloggers are on our officially branded websites, some are hosted on other web platforms. Most of our blogs are written in English, but some of our bloggers write in local languages.
Anyone in the Foreign Office with a good reason to can write an official blog. We provide some guidance and support because we want our bloggers to make the best use of the medium. But the bloggers themselves take full responsibility for the blogs that they publish"
9 comentários:
outras gentes, outros costumes
Nem mais, Patrício Branco!
P.Rufino
"We want our blogs to be personal, real time, integrated with other things we're doing, responsive to commments, and written for particular (sometime niche) audiences. But there's no right or wrong way to blog, and you'll see that our bloggers take different approaches.
Our blogs are personal and attributed - they are all written by the named authors". '...) "But the bloggers themselves take full responsibility for the blogs that they publish"".
... O "Duas ou Três coisas" "cola" perfeitamente na definição do FO.
Não percebo (...) os comentários de P. Branco nem o de P. Rufino.
Que pena que não sei o que disseram pois aprendi ingles só no segundo grau
com carinho Monica
O «Duas ou Três Coisas» não precisa de "colar" onde quer que seja, incluindo o FO.
O seu autor habituou-nos, muito antes destes considerandos britânicos (ainda que tenha de sublinhar que se me afiguram pertinentes e louváveis), a acompanhá-lo de há anos a esta parte.
Isto porque sempre teve um código de conduta muito próprio, muito coerente e muito correcto - que já vem desde que foi embaixador de Portugal em Brasília. E falo apenas de blogues. Obviamente.
atitude aberta, simpatica e correcta a do FCO estimulando a existencia de blogs pessoais dos seus funcionários e dando abrigo a esses blogs na sua pagina oficial.
Temo que a maioria dos comentadores não se tenha apercebido onde o FSC quis chegar. De facto, o Regulamento do MNE proíbe emitir opiniões em público sem autorização prévia da hierarquia. Essa norma, que vem dos tempos do Estado Novo, ainda está em vigor embora os constitucionalistas me garantam que é inconstitucional (claro que para o MNE o Regulamento está acima da Constituição...). Nos países mais evoluídos, qualquer funcionário pode emitir opinião nos media desde que não viole as leis do segredo de Estado.
...mas que raio andou a fazer, esta gente toda, há tantos anos, que nem sequer mudaram um regulamento caduco...
Como não havemos nós, de estar como estamos!
Caros comentadores: contrariamente ao que se pensa, os diplomatas portugueses, conforme o seu estatuto, apenas "não podem, sem autorização do Ministro dos Negócios Estrangeiros, pronunciar-se publicamente sobre as orientações definidas ou executadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, no âmbito das suas atribuições" (artº 57, n. 1, do decreto-lei nº 40-A/98, de 27 de fevereiro).
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