Este ano, decidimos mudar o modelo tradicional das comemorações do "Dia de Portugal". Em lugar de convidar o corpo diplomático estrangeiro e os círculos políticos, económicos e sociais franceses, concentrámos na nossa comunidade esta festa, podendo, desta forma, alargar substancialmente o número de convidados portugueses.
Foi um "Dia de Portugal" bastante diferente, mais "em família", que teve como convidado de honra o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que nesta data veio a Paris para mais uma iniciativa de promoção do fado a "património imaterial da humanidade".
Foi um "Dia de Portugal" bastante diferente, mais "em família", que teve como convidado de honra o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que nesta data veio a Paris para mais uma iniciativa de promoção do fado a "património imaterial da humanidade".
Antes da receção, acompanhado por toda a Embaixada, fui depor uma coroa de flores no monumento a Luís de Camões, existente junto ao Trocadéro, aqui em Paris.
Em tempo: até o Malta da Rima já falou disto, imaginem!
Em tempo: até o Malta da Rima já falou disto, imaginem!
25 comentários:
Senhor embaixador para quando a colocação de uns vídeos no seu blogue?
Neste caso em particular, está uma coisa muito estática, a nossa bandeira está de novo a precisar de ser agitada…
Pois por cá houve uma cerimónia, algo semelhante aos ultimos anos. Quando tudo esperava um discuro do Presidente, a "fazer doutrina", eis que António Barreto, zangado com tudo isto, "atira" um tremendo ralhete a todos...Politicos, magistrados, tudo... Tremendo, mas justo, e certeiro...
Dei comigo a pensar, em 3 alunos do Liceu de Vila Real, com desempenho politico a nivel nacional. Por idade, A. Barreto, F. Seixas e P. Coelho... Dois deles, são cultos, muito, têm perfil de estado, sentido ético e... vida !
Um vai ser 1º ministro.
Caro Anónimo das 17.52: As três pessoas referidas nunca se encontraram nos corredores do liceu de Vila Real e, conhecendo-se, não foi por lá. Respeitemos as suas diferenças e as muito diversas responsabilidades (e importância, perante o país) de cada um. Em comum, estou certo, está a ligação a Vila Real. E, já agora, gostava de dizer que me não revejo nada no discurso de António Barreto.
Nos outros países, o Dia Nacional é de união e para enaltecer a sua história.
Por cá, aproveita-se para enviar recadinhos e passar raspanetes.
Haja paciência, para o eterno "luso-miserabilismo"!
Isabel BP
Bem, eu cá não entendo por que razão não fui convidado.Não sou tão ilustre como os que estiveram nas comemorações, mas a culpa não é só minha, é da desigualdade de oportunidades.
Cunha Ribeiro
não assisti a nada, não abri a televisão e não sei o que disse ou não disse o presidente.
Quanto a antonio barreto, fico a saber pelo comentario aqui que falou e vou tentar saber o que disse. Até gosto de o ouvir falar.
De resto, uma cada vez maior desilusão e descrédito pelos politicos e governantes actuais.
Barreto foi o costume: muita parra e pouca uva. Não vi, não ouvi, li e chegou-me. Tem futuro este jovem...
Mas, do que mais gostei (agora dizem e escrevem o que mais gostei, não deve ser do Acordo) foi terem-me dito que SEXA PR ainda fala em Dia da Raça. Coisas de 1944.
Caro embaixador, nem imagina como me sinto feliz ao descobrir que faço parte da "familia" e como gostaria de poder ter estado na rua de Noisiel para poder conhecer alguns "parentes" : ) Quanto mais os anos passam mais me convenço que a nossa comunidade precisa de se conhecer melhor e trabalhar junta para a difusao da nossa lingua e da nossa cultura.
Receba saudaçoes Lusitanas desde o MoMA onde procuro desesperadamente algum artista/"compadre" nosso ; )
António Barreto é um exemplo vivo daquela máxima que diz que "o homem nasce incendiário e morre bombeiro".
Mas custa-me ver alguém que já admirei (inclusive no tempo em que ele era o homem que tinha mais ruas com o seu nome em Portugal. Lembram-se que não havia rua onde não estivesse escrito numa parede: "Barreto Rua"?) a fazer discursos como o que fez hoje em Castelo Branco.
Carlos Fonseca
são iniciativas destas que merecem ser destacadas, é preciso lutar pela nossa identidade, Fado e Camões.
E se ao menos neste dia falássemos um pouco mais de Camões?
Não andaremos esquecidos dele?
Coroas e coroas de flores. Bonito, simbólico. Alguém lê em público um pouco do que escreveu. Da epopeia, aos mais belos versos de amor...
Um dia destes, os mais novos, aqueles a quem nos esquecemos de falar das coisas importantes, vão encolher os ombros e hesitar na resposta...Camões, isso não é um largo, ai desculpe, já sei, acho que é um feriado no verão...Bué da fixe!
Senhor Embaixador
Felicito-o pelas comemorações em Paris.
Aqui, neste cantinho à beira mar plantado, pouca coisa aconteceu. As TVs mostraram com enfado Castelo Branco, depois as irresistíveis cerejas que obrigavam o jovem Aníbal a fazer economias para as comprar, e à noite, a programação habitual. Nem fado, nem poemas, nem música. Não seria interessante um espectáculo que lembrasse quem somos
...e o que ainda sabemos fazer?Com os nossos melhores?
Em Paris, estou certa,correu melhor. Por aqui sem chama, cumpriu-se calendário.
Desculpe-me Senhor Embaixador fazer desta casa a nossa sala e falar com Antunes Ferreira:
- Raçudo não é só Sexa o PR; zapinguei na TVI uma missa nos Jerónimos dedicada aos veteranos de guerra quando o bispo Ximenes Belo dizia que se comemorava o "dia de Portugal, de Camões e da raça".
Quousque, D.Carlos!
F.E.Dias
é isso, devia se falar mais de camões que soube retratar o país como nenhum outro nos lusiadas, que é um estudo, um tratado sobre portugal e os portugueses, ali está tudo, o bom e o mau desde os inicios.
E depois de ler outros comentários, acho que nem sequer vou ver o que disse barreto.
O dia de Portugal deixou-o KO?!!!
Abraço
Isabel
Senhor Embaixador,
Se bem me lembro de quando era rapazinho, na minha aldeia, encravada na penedia da minha amada Serra da Estrela, a moças vestiam vestidos de chita e mesmo decorados com pano barato ficavam lindas!!!
.
Portugal continua bonito e vestido seja como esteja, mesmo de pano de chita!
Saudações de Banguecoque
José Martins
Caro anónimo/anónima das 16.12: não publico o seu comentário por considerá-lo pessoalmente insultuoso. Mas publicarei, com gosto, a explicação que me quiser dar de que este blogue, entre 5 e 10 de junho, perdeu, para si, toda a independência que vinha mamtendo. Não percebo, francamente. Mas fico à espera.
Foi pena que no "número alargado de portugueses" convidados para a "festa em família" não tivesse sido incluido alguns estudantes portugueses que, pelo seu sentido patriótico e amor pelo património musical português, lá foram, tendo antes passado pela bilheteira e pago, com alguma dificuldade, 10 euros para ouvir fados no dia de Camões em Paris. Isto é que é um acto de patriotismo de imenso valor!
Ana Paiva
"O nosso dia" do "Malta da Rima" está engraçadíssimo, mas nas "poemices e inspirações de ocasião" também já há alguma picardia... saúdavel! :)
Isabel BP
Caro Embaixador.
As ideias largas.
Os textos lindíssimos.
A intervenção oportuna e consistente.
(...)
Muitos blogs como este... (...)
(...)
(lamento ter tido de "censurar" dois elogios... por razões que o autor do comentário bem compreenderá)
Caríssimo Embaixador Francisco Seixas da Costa,
A comunidade portuguesa em França merece este novo figurino das comemorações do "Dia de Portugal", porque sem ela e a receptividade que sempre deu a Amália Rodrigues se calhar não seria possível esta pertinente candidatura do fado a Património Imaterial da Humanidade.
Desconhecia que em Paris existia um monumento a Camões. Sabia que existia um monumento ao nosso épico em Montevideu, porque por altura da Expo 98 lembro-me que João Soares, então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, inaugurou um monumento de homenagem a José Artigas, um dos fundadores da nação Uruguaia, na cidade de Lisboa e como troca de Galhardete foi inaugurada na capital do Uruguai um monumento a Camões. Estes monumentos são motivo de grande orgulho para todos os portugueses.
Bem haja por mais esta homenagem a um dos mais emblemáticos ex-libris da Cultura Portuguesa!
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Junto-me ao ilustre autor deste Blogue: também não me revejo - e nada mesmo - no discurso de António Barreto.
Discursos destes são dispensáveis num altura destas; só servem para dividir, em vez de unir. E, perante o que nos espera, é melhor estarmos - preferencialmente de acordo, do que divididos.
Não me junto, deste modo, ás hossanas tecidas a A.B.
P.Rufino
Caro Cunha Ribeiro: gostava que me sugerisse um critério, facilmente aplicável e consensual, que permita selecionar 400 pessoas para serem convidados para virem à embaixada no Dia de Portugal, dentre os 500.000 portugueses residentes em França. Estou aberto a sugestões construtivas, mas - confesso! - não aceito críticas genéricas e infundamentadas.
Cara Ana Paiva: tal como notei no comentário a Cunha Ribeiro, gostaria de receber sugestões suas quanto a um critério consensual que permita escolher entre os estudantes portugueses que poderiam vir a ser convidados para virem ao Dia de Portugal. Estamos sempre a procurar melhorar a nossa forma de atuar, pelo que estamos abertos a considerar alternativas.
1) No monumento a Camões está escrito "Camoens" (os "franciús" dirão "camoan", já se vê)? Se assim é, que se mande escrever corretamente o nome do poeta, que raio!
2) Bonito, bonito, era fazerem uma festa debaixo da Torre. Aí devia caber muita gente... E se as autoridades não o permitissem, que se fizesse uma "passeata" :)
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