Donald Trump fala muitas vezes de "fake news", quando as notícias não lhe agradam. Mas, às vezes, há mesmo "fake news". E a imprensa portuguesa está cheia delas, às vezes assinadas por plumitivos que, depois, se queixam de que não levamos a sério o que escrevem a propósito de outros assuntos.
Os leitores deste blogue podem ler o que escrevi (abaixo) sobre a questão da atribuição do nome de Cristiano Ronaldo ao aeroporto da Madeira. Peço que releiam o texto. Nele insurjo-me - e essa é a minha livre opinião, contestável como qualquer outra - contra o que considero ser a insensatez dessa decisão, que me chocou. E, no texto, referi "que me chocaria muito menos" (isto é, que também me chocaria, mas muito menos) se acaso o governo regional tivesse optado pelo nome do seu antigo presidente e principal promotor da modernização do aeroporto, Alberto João Jardim. No texto, como notará qualquer leitor de boa fé, faço um perfil muito crítico do modo político de atuar de AJJ, com o qual nunca me identifiquei, como fica claro.
Pois muito bem, esta "comparação" entre os dois nomes, foi transformada numa "proposta" da minha parte, em notícias publicadas, para que ao aeroporto fosse dado o nome de AJJ O meu único comentário a isto é que o mau jornalismo e a má fé têm um nome: desonestidade. E quem assinou essas peças foi, além de mentiroso, desonesto. Isto é, fez "fake news" e isso fica-lhe no currículo.