quinta-feira, agosto 19, 2010

Eça no Panteão

A sugestão que fiz no post anterior, no sentido de ser lançado um movimento para a trasladação dos restos mortais de Eça de Queiroz para o Panteão Nacional, mereceu vários e gratificantes apoios.

Que fique claro que essa ideia partiu da nota que esse ímpar queiroziano que é Luis Santos Ferro deixou num comentário a um anterior post. O seu a seu dono!

Como não tenho o "know how" informático para colocar uma petição naquele sentido, desafio quem o saiba a que o faça. Pelo que me toca, procurarei apenas tentar gerar um apoio parlamentar alargado à ideia, desde que pressinta que ela pode ter pernas para andar.

7 comentários:

margarida disse...

...de canadianas também se vai lá; verá.
;)

Anónimo disse...

"Pernas para andar"(...)
Com o traquejo que o Sr. Embaixador adquiriu...
O Eça pode estar confiante. Recuperação póstuma de...

Eça no Panteão.
Isabel Seixas

Anónimo disse...

Conforme referido, quem quer que lance a petição conte comigo.

António Mascarenhas

Anónimo disse...

Seguramente que tem! Essa causa tem tantas pernas para andar como uma centopeia!
P.Rufino

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...

Eis, enfim, algo em que concordo consigo. Eça merece essa homenagem... muito mais do que Junqueiro e Ribeiro. Além de todas as outras qualidades, ele não desejou a morte do Rei.

Maria Filomena Monica disse...

teste, a ver se consigo mandar uma mensagem, visto que nunca o fiz,

Luís dos Santos Ferro disse...

Panteonizar Eça de Queirós... 'reconhecendo-o' agora como, enfim,purificado pªtal? Que sentido realmente teria,se não o de tardiamente redimir quem não o decidiu a tempo? Lembremos: estão em SªEngrácia as cinzas de Garrett, Junqueiro, J de Deus,Aquilino.Não as de Herculano,Antero,O. Martins, Pessoa, Saramago. EQ foi transladado pª Sª Cruz do Douro,à vista da Casa de'Tormes', em 15.9.89.Repousa entre os seus familiares em sóbrio jazigo subterrâneo,nobremente granítico. Foi por certo um citadino mas os encantos das Serras converteram Jacinto, sua criatura estremada. O último romance,"A Cidade as Serras", estava escrito;apareceu em 1901,menos de 1 ano após o desaparecimento do escritor. Creio de bom senso--e de bom gosto!--aceitar que a eternidade lhe seja propícia neste local de beleza e paz. Assim também já se manifestou ("Dicionário EQ", 2ª ed.) o estimado A Campos Matos que evoca, em reforço, as últimas palavras do romance: é aquele "um solo eterno e de eterna solidez". Bem outra é a volátil 'solidez' da vozearia parlamentar que EQ já nos contava, ainda e ora nas suas ligeirezas e futebolices. Sempre o Eça!
Proposta a jeito: visitar a Fundação EQ, evocando na Casa de Tormes a alma boa do Mestre entre coisas e espaços incomparáveis,com romagem à sua jazida,afinal causa desta minha excessiva escrita.

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