Há semanas, dei por mim a pensar no Douro. E, em especial, no que hoje representa o Douro para o nosso imaginário regional e nacional.
Nasci, fui educado e vivi durante algum tempo bem perto do Douro, a menos de três dezenas de quilómetros, por estrada. Para quem viajava bastante de comboio, como era o meu caso, a paisagem duriense fazia parte integrante e habitual do nosso cenário de trajecto, quer no tortuoso e bizarro percurso entre Vila Real e a Régua, quer entre esta vila (que o era, à época) e o Porto - que era então a mais próxima imagem de metrópole para os nortenhos.
Nas minhas memórias de infância e adolescência está aquela mancha de água que viajava quase sempre ao lado da linha férrea, às vezes aproximando-se dela de forma quase perigosa. Nelas estão também as regulares enchentes, uma espécie de destino a que as ruas mais baixas da Régua não escapavam. Mas, no nosso imaginário, o Douro não era mais do que isso.
Mas a que propósito vem isto? Vem a propósito do facto de eu, como muito boa gente do Norte do país, só ter acordado muito tarde para a fantástica beleza da região do Douro, para a paisagem magnífica e diversa que ela hoje oferece a qualquer viajante - de carro, de barco ou de comboio. Porque fazia parte do nosso cenário de rotina, não a tínhamos valorizado e, de certo modo, foi preciso que outros a olhassem de fora para que nós também a "víssemos".
O Douro, para além dos vinhos, mas agora muito por causa deles, é um património sem preço que importa a Portugal promover, sem o deixar descaracterizar.
Em Paris, numa data a anunciar, mas ainda dentro deste segundo semestre, em estreita cooperação com as autoridades durienses, vamos levar a cabo, nas intalações da Embaixada de Portugal, uma acção de promoção daquela região. Aí falaremos do vinho, claro, mas também das paisagens, da hotelaria, da gastronomia, da cultura e de um conjunto de outras vertentes que tornam aquela região, nos dias que correm, numa das grandes "surpresas" da oferta turística portuguesa.
Nasci, fui educado e vivi durante algum tempo bem perto do Douro, a menos de três dezenas de quilómetros, por estrada. Para quem viajava bastante de comboio, como era o meu caso, a paisagem duriense fazia parte integrante e habitual do nosso cenário de trajecto, quer no tortuoso e bizarro percurso entre Vila Real e a Régua, quer entre esta vila (que o era, à época) e o Porto - que era então a mais próxima imagem de metrópole para os nortenhos.
Nas minhas memórias de infância e adolescência está aquela mancha de água que viajava quase sempre ao lado da linha férrea, às vezes aproximando-se dela de forma quase perigosa. Nelas estão também as regulares enchentes, uma espécie de destino a que as ruas mais baixas da Régua não escapavam. Mas, no nosso imaginário, o Douro não era mais do que isso.
Mas a que propósito vem isto? Vem a propósito do facto de eu, como muito boa gente do Norte do país, só ter acordado muito tarde para a fantástica beleza da região do Douro, para a paisagem magnífica e diversa que ela hoje oferece a qualquer viajante - de carro, de barco ou de comboio. Porque fazia parte do nosso cenário de rotina, não a tínhamos valorizado e, de certo modo, foi preciso que outros a olhassem de fora para que nós também a "víssemos".
O Douro, para além dos vinhos, mas agora muito por causa deles, é um património sem preço que importa a Portugal promover, sem o deixar descaracterizar.
Em Paris, numa data a anunciar, mas ainda dentro deste segundo semestre, em estreita cooperação com as autoridades durienses, vamos levar a cabo, nas intalações da Embaixada de Portugal, uma acção de promoção daquela região. Aí falaremos do vinho, claro, mas também das paisagens, da hotelaria, da gastronomia, da cultura e de um conjunto de outras vertentes que tornam aquela região, nos dias que correm, numa das grandes "surpresas" da oferta turística portuguesa.
2 comentários:
Também acho a paisagem única...
Então esta imagem...Em degradée essencialmente de verdes, é toda uma vista de esperança, profundamente inspiradora.
Ainda a acrescer uma gama de surpresas e
especiarias vai ser de certeza uma divulgação promotora de sucesso.
Isabel Seixas
escondida ali junto ao Douro, quase ao chegar à foz - uma exposição de fotos sobre o Douro.
Original na forma.
de um emigrante na Suiça. Talvez tenha um olhar diferente e mais aberto do que muitos durienses.
a ver no museu do vinho do Porto na invicta.
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