quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Ucrânia


Paulo Sande, Bernardo Pires de Lima e eu próprio discutimos na Económico TV a crise político-militar na Ucrânia.

Pode ver esse debate aqui e aqui.

4 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Senhor Embaixador, gostei da sua intervenção. Claro que Poutine, se bem que não seja nem o começo nem o fim da história da democracia e do capitalismo na Rússia, desempenha um papel crucial.
O seu poder é pleno de contradições e se certos aspectos são inquietantes, não se pode dizer que queimou todas as pontes nem que tenha tornado impossível que a Rússia evolua numa direcção mais positiva uma vez que as circunstâncias terão mudado.

Sem dúvida nenhuma a sua popularidade é devida às melhoras que realizou em certos domínios, sobretudo quando se pensa à situação catastrófica de que herdou e o facto que o seu reino autoritário não foi até ao terror do totalitarismo.

Se alguns criticam que se tenha sucedido a ele mesmo, seria interessante de estudar a carreira de Franklin D. Roosevelt, que também combateu os oligarcas e se apresentou três vezes às eleições ou mesmo quatro. Alors!


Quanto à Ucrânia, Senhor Embaixador, nenhuma das pessoas presentes evocou o exemplo da Finlândia. E porque não a "Finlandisaçao" da Ucrânia? Um Estado neutro entre a NATO e a Russia. Relações pacíficas entre a NATO e a Rússia. Cooperação económica, cultural, business, transportes, etc.

Os Finlandeses aprenderam em 70 anos de paz com a Rússia uma coisa vital : Os Russos são hoje incomparavelmente menos "imperialistas" que outros no planeta. Nunca atacaram a Finlândia desde o fim da guerra na Europa. E porque a atacariam? Que necessidade teriam eles nisso? Creio que são pragmáticos, e absolutamente dispostos a proteger o seu território, como muito bem disse; E as fronteiras que a NATO quer estabelecer não lhes convêm. E têm razão.

Enfim, o exemplo que apresentou sobre Cuba e os Estados Unidos, é extremamente claro. O que Kennedy não aceitou, porque é que Poutine deveria aceitar?

Anónimo disse...

Não gostei nem da diabolização, embora discreta, da Rússia, nem da absolvição dos USA (e do seu satélite, a UE) e da Nato deste conflito. Bom, tivemos da parte de FSC aquilo que seria de esperar.

Anónimo disse...

Senhor Embaixador,

Não sei até que ponto poderá, ou não, considerar relevante a opinião de uma cidadã ucraniana que vivendo em Portugal o ouviu muito atentamente.

De qualquer forma deixe-me que o informe que acabou de ganhar uma nova fã, digo-lho eu que fui "obrigado" a ver a sua intervenção com interjeições que foram de "exacto" a "estás a ver", passando por "bem visto".

n391111

Anónimo disse...

https://firstlook.org/theintercept/2015/02/27/isa-munayevs-war/

https://firstlook.org/theintercept/2015/02/26/midst-war-ukraine-becomes-gateway-europe-jihad/

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...