segunda-feira, fevereiro 09, 2015

A sinfonia europeia


Se estiverem com atenção, nos discursos dos dirigentes gregos que por estes dias se ouvem, surge por vezes a palavra "sinfonia". 

Aprendi nas negociações europeias: em grego, a sonoridade "sinfonia" significa "acordo".

Heverá uma sinfonia europeia? 

6 comentários:

Anónimo disse...

Devia ser a nona sinfonia de Beethoven, com a Ode à Alegria, sentimento que, por mais imaginativo que eu seja, não consigo encontrar hoje em lado nenhum, a começar por Portugal.
JPGarcia

Anónimo disse...

Com o Governo grego a utilizar plenamente a demagogia não haverá certamente o acordo que os novos senhores de Atenas esperavam.
A Grécia deve primeiro concluir algumas reformas básicas, nomeadamente a fiscal e não readmitir funcionários públicos que são desnecessãrios..

Luís Lavoura disse...

Pelo contrário, a Europa está de ano para ano menos sinfónica.
Desde a crise que cada país só pensa em safar os seus bancos e os seus cidadão, e os outros que se lixem.

patricio branco disse...

até agora, a orquestra europeia não fez mais que afinar os instrumentos, o que é sempre para o espectador um momento de desordem e individualismo sonoros antes do inicio do concerto sinfónico.
pode ser que se chegue à harmonia duma sinfonia, mesmo que não seja obra prima.
uma coisa é certa, se o concerto não for adiante, que sucederá politicamente na grécia? agora votou syrisa, em quem votará a seguir, ou em que se transformará o syrisa, um partido correctíssimo por enquanto?
esse elemento, o futuro político da grécia, tem de ser pesado pela europa de merckel e doutros.

Anónimo disse...

Lido por aí:

"Ainda bem que há quem entenda que hoje em dia defender a Rússia não significa qualquer saudosismo da União Soviética e sim o contrário, na união soviética vivemos nós, rodeados de corruptos e oligarcas assumidos, que fizeram fortuna as custas do estado."

Anónimo disse...

Sinfonia! Lá haver há... mas o sistema auditivo não deverá funcionar bem...

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...