Hoje, acabada que foi (e em que bizarras condições!) a primeira etapa do "Tour de France", a maior prova ciclística do mundo, aparece-me recordar uma histórica figura desta competição, uma pessoa felizmente ainda viva: Raymond Poulidor.
Confesso o meu fascínio por alguém que acabou sempre por ser derrotado na luta pela vitória final no "Tour", não tendo nunca sequer vestido a "camisola amarela", embora sendo vencedor de várias etapas. No que me toca, recordo-me de ter sido sempre um "poulidorien" ferrenho, em toda a minha juventude. Aqui em França, não deve haver nenhum seu compatriota da sua geração que o não conheça, muitas vezes pelo carinhoso "petit nom" de "Poupou".
Poulidor teve uma longa e brilhante carreira, vencendo diversas provas, entre as quais uma "Vuelta a España". No "Tour", partilhou o pelotão com figuras da estirpe de Louison Bobet, Jacques Anquetil, Eddy Merckx e Bernard Hinaut. Foi com Anquetil que a sua disputa foi mais dura, embora também nos tempos do belga Merckx tivesse estado muito próximo da vitória. Esteve oito vezes no pódio final - três vezes como 2º e cinco vezes como 3º classificado.
Confesso o meu fascínio por alguém que acabou sempre por ser derrotado na luta pela vitória final no "Tour", não tendo nunca sequer vestido a "camisola amarela", embora sendo vencedor de várias etapas. No que me toca, recordo-me de ter sido sempre um "poulidorien" ferrenho, em toda a minha juventude. Aqui em França, não deve haver nenhum seu compatriota da sua geração que o não conheça, muitas vezes pelo carinhoso "petit nom" de "Poupou".
Poulidor teve uma longa e brilhante carreira, vencendo diversas provas, entre as quais uma "Vuelta a España". No "Tour", partilhou o pelotão com figuras da estirpe de Louison Bobet, Jacques Anquetil, Eddy Merckx e Bernard Hinaut. Foi com Anquetil que a sua disputa foi mais dura, embora também nos tempos do belga Merckx tivesse estado muito próximo da vitória. Esteve oito vezes no pódio final - três vezes como 2º e cinco vezes como 3º classificado.
Vale a pena também recordar que o "nosso" Joaquim Agostinho foi 3º classificado nas edições de 1978 e 1979 do "Tour", correndo com Poulidor entre 1969 e 1976, ano em que este último disputou a prova pela derradeira vez.
Em Portugal, também tivemos uma espécie de "Poulidor": foi Jorge Corvo, um ciclista do Ginásio de Tavira, que obteve três 2ºs lugares e em 3º lugar na Volta a Portugal. Mas, deste, muito poucos se lembrarão.
6 comentários:
Lembro-me eu, que sou da sua idade. Um pouco mais velho, para ser franco.
V
De quem o Sr. Embaixador já se não lembra é do Alves Barbosa. Esse é que foi o maior! Até chorei quando o agrediram nos Carvalhos e perdeu a Volta a Portugal para o Ribeiro da Silva do Académico do Porto.
Foi o 1º portugês a ir ao Tour e ficou em 10º lugar na equipe "Internacional", de que era capitão o luxemburguês Gharlie Gaul, um excepcional trepador.
Foi ontem.
V
Caro V: Não vá sem resposta!
Sobre Alves Barbosa e o seu 10º lugar, leia aqui:http://duas-ou-tres.blogspot.com/2009/07/agostinho.html
Sobre Alves Barbosa e Reibeiro da Silva, leia aqui: http://duas-ou-tres.blogspot.com/2009/08/volta.html
Como "V", não escapa nada!
Caro Sr. Embaixador
Eu não lhe perguntei se sabia, porque isso já sei que sabe tudo e eu ficava a perder.
Eu perguntei-lhe se se lembrava ...
V
Não responda, não me bata.
Reli o seus comentários e reparei agora que se LEMBRA.
Voltei a perder. Bolas!
V
V que é dificil ter pedalada para este Embaixador !? ; )
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