Há dias tristes. Este é um deles. O LusoJornal, uma aventura de comunicação social independente, titulada pelo jornalista Carlos Pereira, acaba de chegar ao seu fim, por decisão judicial.
O LusoJornal fazia já parte do panorama dos locais portugueses em França, onde era distribuído gratuitamente. Com uma expansão nacional bastante forte, que garantia a sua auto-sustentação, acabou por sofrer o impacto indireto de outro tipo de problemas que afetaram a empresa sua proprietária.
Com o fim do LusoJornal perde-se um importante espaço de apresentação da vida associativa e cultural portuguesa em França. Não tenho a menor dúvida em afirmar que a comunidade portuguesa e luso-descendente fica mais pobre sem o LusoJornal.
Neste dia triste, aqui deixo um abraço de solidariedade ao Carlos Pereira.
5 comentários:
Também recebi a notícia e acabei de enviar uma mensagem de simpatia ao Carlos.
A par da mensagem privada e do presente artigo, não tenho mais nada a realçar pelo facto.
A não ser relembrar que num contexto de enorme quantidade de meios de comunicaçao, o Luso Jornal, alem de ser uma aventura humana e um desafio que de inicio poderia parecer economicamente atrevido, foi levado com maestria pelo Carlos Pereira por caminhos que provaram que a aposta ousada era viável e merecedora de interesse.
O Luso Jornal era mais que um suporte informativo. Era um verdadeiro laço entre milhares de pessoas com características comuns; e um media que ajudava a manter vivos alguns aspectos das raízes portuguesas que se perdem por outros mundos; era um meio necessário que realçava a "comunidade", com tudo o que a palavra implica, tanto para o presente como para o futuro.
Quero acreditar que o Carlos não esteja "no chão", e se mantenha unicamente "sentado" após esta adversidade. Mas sei que é homem para se levantar depressa.
Mario Pontifice
muito triste realmente.
e injusto apesar de ser decisao judicial. fica-bos este blogue...mas nao chega.
Filipe Pereira
Então, os homens que têm algum "cacau" por essas bandas, e não é só o Armando Lopes da Rádio Alfa, não podem criar condições para manter título "Lusojornal"? e encontrar uma solução empresarial para o manter a publicação? Não queremos acreditar.
O Lusojornal soube impor-se na paisagem empresarial da emigração com um conteúdo informativo que faz falta. Esta aposta de equilíbrio entre a informação independente doseada de capital que os anunciadores financiavam prova que o projecto é viável e conseguiu prestígio. Claro que projectos honestos não aguentam eventuais práticas de falcatrua e maus pagadores... Se o Lusojornal foi vítima destas práticas que assolam também o sector empresarial português, os tribunais deveriam averiguar as situações até às últimas consequências.
Os Portugueses na diáspora ficam mais pobres.
O Mundo da Comunicação Social sofreu mais um duro golpe.
É este o mundo em que vivemos e os sinais dos nossos dias...
Fiquei perplexo e chocado quando recebi a notícia. Imediatamente, enviei uma Mensagem de Solidariedade ao Carlos Pereira, extensivo a todos os seus colaboradores.
Estou certo e seguro de que este não foi um "Até Sempre!", mas, isso sim, um "Até Breve!".
Tanto mais, porque, pelo que conheço do Carlos Pereira, ele não é homem, muito menos um profissional para cruzar os braços!
Perder um Órgão de Comunicação Social é como um pai e uma mãe perder um filho!
O "LusoJornal" era um filho muito muito acarinhado, muito querido, que dia após dia, se assistia ao seu crescimento, desenvolvimento e progressão, mas que, inesperadamente, a adversidade o colheu...
Felizmente, só o atordoou: foi uma pedra no caminho!
Mais uma pedra no caminho da Comunicação Social, que, certamente, vai servir para a reforçar, incentivar e desenvolver!
Força, Carlos Pereira!
O imenso mundo de Portugueses na diápora, muito esperam ainda de ti!
Pela minha parte, sempre poderás contar com a minha irrestrita solidariedade, que torno extensiva a todos os nossos Colegas, assim como da minha colaboração, para ajudar a erguer um novo "edifício"!
Quando nos inserimos num Estado de Direito, nunca nos podemos esquecer que "Dura Lex, Sede Lex"...
Paulo M. A. Martins
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