sexta-feira, dezembro 11, 2009

Clima




A propósito da reunião de Copenhague sobre o clima, António Guterres publica hoje no "International Herald Tribune" um artigo muito interessante em que analisa os efeitos das alterações climáticas nas movimentações forçadas das populações.

No texto, diz uma verdade que às vezes alguns esquecem: "O que se pode dizer, com considerável certeza, é que o impacto da mudança climática será sentido mais fortemente pelos países mais pobres, que são os menos responsáveis pelo fenómeno e que estão menos preparados para lidar com ele".

3 comentários:

Julia Macias-Valet disse...

Depois da leitura do artigo proposto hoje, aconselho-vos, também, a leitura da revista du "Le Monde" Hors Serie - Bilan Planète 2009, que acaba de sair. 160 paginas que nao nos poderao deixar indeferentes.

2010 sera o Ano Internacional da Biodiversidade. A extinçao das espécies esta em forte aceleraçao.

É URGENTISSIMO dar um "HAND UP" ao PLANETA !

Fernando Pinto disse...

Quando fiz o meu estágio no jornal Público (redacção de Lisboa), no ano em que o Mundo mudou (2001), tive oportunidade de conhecer um pouco mais sobre este problema que nos atinge... Na secção Ciência & Ambiente (Sociedade) descobri que o Mundo já não era o mesmo... Está tudo a mudar... Para pior! Estamos a construir uma sociedade disfuncional, onde tudo parece funcionar mas...

Abraço

Anónimo disse...

Ás vezes..., naqueles devaneios esporádicos em que equaciono pela raiz a razão da pobreza excessiva e da riqueza excessiva sempre de mãos dadas como se fossem siamesas e unidas pela inevitabilidade, ou como se fossem a regra que responde ao enigma intemporal de quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha,ou ainda quando determinada a abandonar/neutralizar os genes do fado e do hedonismo mórbido decido deliberadamente vestir-me de optimismo...
Ás vezes ...Quero acreditar, a sério, que a inclusão não necessita da exclusão, que o Amor não necessita do ódio,que a riqueza é essencialmente espírito,que a amizade é respeito pela reciprocidade da individualidade, que a liberdade é indivisível e inalienável, que é o Ser que determina o poder do poder,que a família é e é essencialmente laços cálidos sem distância compreensão genuína da compreensão incondicional, que a ingenuidade não é para aqui chamada...
Também... Talvez porque é Natal.
E porque quero substituir desesperadamente a imagem "pungente" de um Jesus seminu e crucificado por um Deus Equitativo.
Isabel Seixas

25 de novembro