quinta-feira, dezembro 10, 2009

Carlos Lopes


Conheci-o no país onde nasceu, a Guiné-Bissau, no final dos anos 80. Ao longo dos anos, voltámos a encontrar-nos várias vezes em Nova Iorque e em diversas outras paragens. Coincidimos por algum tempo no Brasil, onde era representante da ONU.

Carlos Lopes é um funcionário internacional especializado em questões de desenvolvimento, com uma carreira académica riquíssima e uma experiência que o levou a director do gabinete de Kofi Annan, entre outros cargos. Tem publicados mais de 20 livros. Actualmente desempenha as funções de director-geral do Instituto das Nações Unidas para a Formação e Pesquisa, a UNITAR, em Genebra.

Ontem, durante um almoço na Embaixada, ouvi-o com atenção sobre a situação actual que se vive no seio das Nações Unidas, em especial no quadro da crise económica e dos afloramentos institucionais que a mesma estimulou. Impressiona-me sempre a lucidez equilibrada deste homem, ao analisar o panorama internacional e ao abordar as grandes linhas de clivagem em cuja superação assentam hoje as hipóteses de um futuro de paz e estabilidade.     

1 comentário:

ARD disse...

Partilho da honra e do prazer de conhecer Carlos Lopes e das considerações que sobre ele faz.
No meio da tragédia que dilacera a Guiné-Bissau há tantos anos, Carlos Lopes faz parte de um pequeno grupo de guineenses ilustres que alimentam a esperança num novo estado de coisas que restitua ao país de Amílcar Cabral o papel de "farol de África" que já fpi o seu.
Carlos Lopes é senhor de uma aguda inteligência e de uma cultura vastíssima.
Entre outros ensinamentos, revelou-me a história épica e muito pouco conhecida do Império de Gabú e da sua queda.

A Europa de que eles gostam

Ora aqui está um conselho do patusco do Musk que, se bem os conheço, vai encontrar apoio nuns maluquinhos raivosos que também temos por cá. ...