segunda-feira, dezembro 14, 2009

Volume


Acabei, há minutos, de rever o texto de um livro, que vai ser editado em Portugal, dentro de algumas semanas. Tenho até relutância em chamar-lhe "livro", por se tratar apenas de um volume onde armazenei textos dispersos sobre diplomacia e política externa, alguns que ainda não haviam sido editados em Portugal.

A sensação de alívio que sentimos quando nos "libertamos" de um texto é proporcional, em sentido contrário, à dúvida com que ficamos sobre o modo como a publicação será aceite.

Será que vale realmente a pena publicar este fruto da nossa experiência profissional, reflectindo-a e questionando-a? A minha mulher tem as suas reticências e acha que, em grande medida, se trata de uma mera "encadernação do ego". Porque não me inibo a contrariá-la, desconfio que terá razão.

Em tempo: o texto do livro, quando editado, será imediatamente disponibilizado no blogue "à côté", que se chama "... ou quatro coisas".

4 comentários:

Anónimo disse...

Pois uma boa notícia...
Espero que seja editado antes do Natal, pois acabou de me responder à questão o que vou dar com a verdadeira essência de dar ou seja obter feedback de empatia pela dádiva...Implícito simplesmente no olhar...à minha Mãe e Tias(E a mim própria claro).

Vai desde logo configurar-se num livro objecto de arte cuja lombada vai ser depositária na estante, de olhares repletos de orgulho da família... Também não garanto que vá ser lido na integra...Mas isso é irrelevante... Vai ser mais um "Filho" familiar, aceite e desejado ...
Aliás até me pergunto como pode equacionar a edição?Sinceramente...

Eu vou Lê-lo Religiosamente e com devoção ... À luz da minha subjectividade e se eventualmente já... me considerar idónea transmitir-lhe-ei a minha perspectiva ... modéstia à parte, considero-me massa crítica com bom auto conceito e credível...
Oriento-me por dois pressupostos
"ideias diferentes não são necessariamente contrárias" por isso devem ser quase sempre explicitadas sob pena de inibir o debate construtivo de ideias, Inibição essa, que é uma pena...

As diferenças devem ser potenciadas como marco à promoção do respeito pela individualidade inalienável de cada um "Liberdade" e não adulteradas através da tentação primária de as confundir com desigualdades...

Obviamente que me sentirei honrada se for informada da apresentação, até porque tenho um livro"Enriquecido pela Sua Singular e única forma de prefaciar " autografado humildemente, mas pessoalmente para lhe oferecer...

Parabéns pelo exercício árduo do trabalho difícil e rigoroso e de empenhamento constante da escrita, na compilação de experiências de um domínio que se constitui de interesse geral, num livro.
Isabel Seixas

Julia Macias-Valet disse...

E como se vai chamar "a criança" ?

Jorge Pinheiro disse...

Vale sempre a pena. Um livro é um filho. Lancei um na 6ªfeira e sei o que isso é. Parabéns.

Bocados de nós disse...

Espero lê-lo com tanta atenção quanto leio o seu blog e intervenções que fez e faz às quais estou, há algum tempo já, muito atenta. Aliás, em puro proveito próprio, porque desde que "o redescobri" vou sempre aprendendo consigo alguma coisa.
Aguardo!

Segunda feira

Em face da instrumentalização que a direita e a extrema-direita pretendem fazer na próxima segunda-feira na Assembleia da República, que dis...