"Europa - Novas Fronteiras", revista do Centro Jacques Delors, a entidade portuguesa que possui a melhor base de dados sobre assuntos europeus, acaba de editar mais um número, desta vez dedicado aos 25 anos de adesão de Portugal às instituições europeias.
Contribuí para este volume com um texto sobre um tema delicado: a atitude dos diplomatas portugueses em face do projeto europeu, antes e depois do 25 de abril. Tenho a consciência que não é um texto consensual, que alguns colegas meus nele se não reverão, mas é o que eu penso. Quem o quiser ler, pode fazê-lo aqui.
1 comentário:
Escola europeia...
Trouxe contributos de uniformização de linhas de conduta em que foi permitido enveredar pela opção mais saudável aquilatando a melhor relação custo/beneficio sustentada num conceito de qualidade.
Inibiu "algo"a nossa grande capacidade/necessidade de descoberta e de conceção permitindo-nos comodamente adotar/copiar pagando os direitos de autor Modelos préinstituidos...
Promoveu o deslumbramento do que é Europeu é que é bom muitas vezes em detrimento e ofuscando uma cultura sustentada em valores sólidos e sóbrios de afetividade real e promovendo a distância física ao abrigo de uma obrigatoriedade de adoção da outra cultura alternativa melhor às vezes só por ser diferente.
Ainda a irritante corrida desenfreada à castradora submissão à avaliação internacional que nos obriga ao dominio quase ditatorial da lingua inglesa (Ia dizer nada a objetar mas minto, prefiro pessoalmente o português e depois o espanhol, depois o francês e depois o inglês...não estou conformada não só confinada),pior ainda a ser avaliada por comissões que ignoram deliberadamente os contextos humanos/ geográficos...
Vindo liderar livremente com manuais de normas e procedimentos Deles amparados pela baba de alguns Nossos atribuindo-nos estrelas à medida que vão perpetuando os seus contratos , distraindo-nos da nossa missão principal cuidar de nós e dos nossos, fazendo-nos acreditar que as auditorias às auditorias e os guardas dos guardas são as novas profissões fundamentais essencialmente à nossa própria desconfiança...
Pois
Claro que acredito na partilha, menos na tomada de posse...
Professo a nossa cultura com a felicidade de quem também tem Uma...
Com respeito pelas outras...
Fascina-me a Europa...
Quinze dias por ano para experimentar a saudade intensa da Minha terra.
Agradeço encarecidamente ao Meu tempo por me permitir trabalhar e sobreviver... em Casa...Por opção
Isabel Seixas
gostei muito do artigo e da Sua análise.
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