"O 'duopólio' franco-alemão tanto resulta da natureza intergovernamental dos denominados processos de resgate (onde a dimensão dos fundos requeridos só pode vir dos orçamentos nacionais, atentas as limitações do orçamento europeu), como da timidez e inércia das próprias instituições europeias. Daí a necessidade de, num curto prazo de tempo, adotar as soluções que permitam que o processo decisório europeu não seja capturado por um grupo de Estados e que as decisões tomadas, porque dependentes de decisões nacionais, em regra dos respetivos parlamentos, possam beneficiar dessa legitimação democrática em tempo útil para produzirem os efeitos pretendidos".
António Vitorino, no "Expresso" (5.11.11)
5 comentários:
o enfraquecimento da comissão, a multiplicação dos dirigentes europeus com o aparecimento do presidente do conselho, o simbolismo do parlamento, a insignificancia das presidencias rotativas e das troikas, faz com que o eixo frança-alemanha volte a ter poder e influencia dificil de negar e opor-se.
Concordo. Salve-se quem puder! Homem ao mar!
talvez a melhor posição seja a do reino unido e da dinamarca, que têm um pé dentro e outro fora.
Que sabedoria a inglaterra em não ter adoptado o €, essa moeda que, pensámos nós (grecia, portugal), se a tivessemos, nunca mais nos poderia suceder nada, mesmo que nos deitassemos à sombra da bananeira a dormir de braços cruzados.
Meu caro Patrício Branco
Parece, afinal, que não sou só eu que penso assim. Se soubesse o que ouvi quando sugeri que fizéssemos como a Inglaterra...
E os meus motivos eram bem diferentes, porque o que me levava a pensar assim era entender que Portugal não tinha pedalada para carro tão potente!
Em politica um problema resolve-se com outro problema !
As vossas opiniões vão-se fazendo à conta das sucessivas manobras dos lideres europeus, que devem ter reunido nos ultimos 2 anos, mais do que nunca!
Essas reuniões escondem muita coisa. E o que está escondido é que o colapso financeiro da Europa está eminente!
O povo vai-se entretendo com as reuniões e os lideres mas não vê o precipicio que está á frente dos olhos.
Portugal tem o dobro dos funcionario publicos que devia ter.
Tem reformas muitas reformas milionarias, fruto desse mar de funcionários.
Portugal tem uma administração local e central visceralmente corrupta.
Por isso, estar a formular conjecturas se sem o Euro era melhor é perder tempo porque nestas condições, fosse com qualquer moeda ( escudo ,dinar, patacas etc) ia dar ao mesmo !
Neste pais , emergiu uma classe burguesa que tomou conta das instituições politicas e rebentou com o pais !
É o sonho do menino que nasceu pobre e acabou rico !
No tempo de Salazar isso era quase impossivel, tirando pequenos exemplos de industriais que pelo menos criavam emprego .
Nesta epoca de democracia , isso passou a ser possivel por pessoas que coladas aos partidos geriam dinheiros publicos e não criavam emprego nem riqueza, apenas a desviavam !
Agora têm a Troika!!!!
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