terça-feira, setembro 22, 2009

Vartan

Sylvie Vartan apresentou-se no Olympia. Por um segundo, tive a tentação "anos 60" de ir ver, pela primeira vez, quem então cantava o "La plus belle pour aller danser" e enchia as páginas do "Salut les copains", com o seu badaladérrimo romance com Johnny Halliday. Depois, pensei melhor: deixemos o passado onde ele está.

Esta minha reacção prova que "la nostalgie n'est plus ce qu'elle était", para citar as memórias de Simone Signoret.

14 comentários:

Anónimo disse...

Em minha opinião a nostalgia continua a ser o que era, tanto no que se refere à Sylvie Vartan, como à Françoise Hardy que também aqui vi, há tempos.

A minha nostalgia está agora mais voltada para o presente que, esse sim, é bem nostálgico.

Também em relação às Pedras Salgadas sinto uma enorme saudade do tempo que lá vivi e dói-me bastante ver o que (não) estão a fazer pela terra e pelas gentes.

Sou visita assídua deste blog e confesso que gosto muito.

Parabéns

Helena Sacadura Cabral disse...

Estou consigo Embaixador. Saudosismo e nostalgia não levam a lado nenhum. Mas ver Leonard Cohen soube-me bem...É que estamos ambos mais velhos e eu não me lembro dele novo!

Francisco Seixas da Costa disse...

Eu ao Cohen também iria, confesso. Só que o perdi por Paris e, agora, já não vai ser possível.

Anónimo disse...

Concordo com FSC e HSC. Cohen também iria ouvir. Vartan já foi. LC é sempre.
P.Rufino

Anónimo disse...

Também tive pena de ter perdido o Leonard Cohen quando passou por Lisboa e, não se tratando de nostalgia, tenho o prazer de o ouvir muitas vezes, em vinil.

"Un canadian errant" é uma das minhas favoritas

DL disse...

Fez muito bem, atrevo-me a dizer, pois como alguém disse, não devemos voltar aos lugares onde fomos felizes. Quanto a Leonard Cohen, idem, mesmo tendo estado em Lisboa aquando do último concerto.

Helena Sacadura Cabral disse...

Em vinil, caro anónimo, é o que se pode chamar de purismo. Em vinil já só tenho, mesmo, jazz. Mas com que pena, confesso...

Anónimo disse...

O passado ?
O que importa, não é onde nos encontramos, mas sim para onde vamos...

... Quanto a Leonard Cohen - que reside no bairro português de Montreal no Canadà - esteve neste mês de Agosto em Colmar (Alsacia) onde deu um concerto.

E um fulano que inspira muita serenidade.

Caro Embaixador, comentaristas, permitam-me uma sugestão:

Se querem fazer uma boa prenda musical à uma grande amiga, recomendo-lhes a compra de olhos fechados do seu ultimo DVD (que é um dos concertos desta digressão pela Europa).

"LIVE IN LONDON"!!!Uma pura MARAVILHA!!!!MUSICA FANTASTICA!!!!!

Carlos Falcão

Anónimo disse...

Leonard Cohen é sobretudo Cascais, há uns anitos.
Continua óptimo.
Não se esqueçam que é um homem com muitos vícios, felismente criativos.
Cohen sente-se bem em Portugal.
Cohen é o GÉNIO.

Jorge Pinheiro disse...

Como é possível... tão nova! Nunca vou a concertos saudosistas. Só se o projecto musical ainda funciona ou por razões de benemerência.

estouparaaquivirada disse...

Pois eu, sem nostalgia e com muita alegria adorava ter ido ver a VARTAN! Ainda sei as letras de algumas das canções e gostaria de ter desafinado com ela.
Gosto de visitar o "passado" não em busca do que vivi mas curiosa pelas diferenças que vou encontrar.

Helena Sacadura Cabral disse...

Depois de todos estes comentários "viva o Cohen!". Quanto mais velho melhor. E é verdade, sim, o DVD é excelente. E é também verdade a serenidade de que fala. Envelhecer com vícios bons dá isso. Nada mau!
Meu caro expresso da linha, os concertos não são saudosistas. Quem lá vai é que pode sê-lo.
Vi Madonna com 50 anos e não tive saudade nenhuma dela nova. Agora é que ela tem algo que lhe faltava. E também gostei de ir. Olá se gostei!

Fenêtre du Portugal disse...

olá

E para a nota de humor, é de lembrar que quando a Sylvie passou no Olympia em Paris nos anos 60, foi um grupo desconhecido que segurou a primeira parte do espectáculo.

Os pobres músicos da banda tiveram o "triste privilégio" de receber alguns kilos de tomates na cabeça, visto que a qualidade ou o género de musica não agradavam ao publico presente.

Ah, só um pormenor : A dita banda, que actuava pela primeira vez em Paris, e que na altura era desconhecida, chamava-se : The Beatles ! :-)

Alcipe disse...

Sylvie Vartan é búlgara, como a nova Directora Geral da UNESCO... Hmmmm!...

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