quarta-feira, abril 18, 2012

Ardiles e Messi

Em Londres, em 1982, durante a guerra entre o Reino Unido e a Argentina, a propósito do arquipélago das Falkland/Malvinas, testemunhei o facto do fantástico jogador argentino Oswaldo Ardiles ter de ser cedido temporariamente pelo Tottenham, em face do ambiente hostil que se criou à sua volta.

A crise política que agora se instalou entre Madrid e Buenos Aires, por virtude da nacionalização conflitual de uma empresa petrolífera com capitais espanhóis, está, felizmente, muito longe de ter a dimensão do conflito desse mês de abril, há precisamente 30 anos. Por isso, tenho esperança em que um outro génio argentino do futebol, como Lionel Messi, não veja a sua brilhante carreira afetada por esta nova tensão. 

Será que o futebol pode escapar, por completo, à política?

8 comentários:

Anónimo disse...

Que dizer de, Mourinho, Ricardo Sá, e sobretudo Ronaldo, serem parte de um país pequeno e periférico?

As cores com que são conotados, tambem não são as mais favoráveis, como se nota, embora esranhamente, no post.

A política deve comandar tudo.

Saudações.

Anónimo disse...

Esperemos que não, meu caro! Como invulgar jornalista, com este seu artigo, provou, mais uma vezm “o martelo ser certeiro, batendo bem no prego”. Abraço, Gilberto

Anónimo disse...

Escapou-lhe um "pormenorzinho": o Messi joga no Barcelona, símbolo da Nação Catalã. Os barcelonistas, quando muito, aplaudem os Argentinos.

Anónimo disse...

É interessante - de um ponto de vista psicossociológico -, como, mesmo num texto sobre espanhóis, Britânicos e Argentinos, há quem consiga aproveitar para diminuir Portugal.

Anónimo disse...

Portugal diminuido?

Nem do ponto de vista psicosomatico(começou hoje o Primeiro Congresso Nacional da Ordem dos Psicólogos).

A projeção dos portugueses no mundo continua a ser determinante.

Saudações.

Guilherme.

Anónimo disse...

Caro Guilherme,

Refiro-me a:

"Que dizer de, Mourinho, Ricardo Sá, e sobretudo Ronaldo, serem parte de um país pequeno e periférico?"

Anónimo disse...

Nem pensar. Os tempos são outros. Se fosse agora na Inglaterra quem tinha tempo para essas "mesquinhas" vinganças? E na Espanha de hoje? Grande ajuda para animar a malta dá o Messi... o problema é de outro "rei". Quem dera que Leicester square estivesse invadida por "bandos" de argentinos saboreando uma pizza antes da abertura dos bares... quem dera que na Grã Via todos, mas todos num movimento de "vespas" invadissem o comércio pela noite dentro, até depois de uma Zarzuela bem declamada! A guerra das Malvinas era de paixões, agora é a dos "mercados" como lhe chamam. Por mim nem sei se o nome ainda é apropriado, na medida em que vejo cada vez menos gente com vontade de mercar pelo preço justo! Isto há-de passar, com o Messi na sua competição com o Ronaldo para mais umas vitórias do "nosso" Mourinho. E viva Portugal, bem mais acarinhado no futebol do que foi o Eusébio "noutros tempos". Vá longe o agoiro de podermos vir a deixar de ter umas alegrias no futebol...

Anónimo disse...

Os meteorologistas previam para hoje em Lisboa tempestade da forte.

A temperatura e o sol estão acolhedores embora esbatendo-se nos problemas de quem sofre a muitos níveis.

Espero que os mentirologistas se enganem tambem mais lá para a noite.

Guilherme.

Poder é isto...

Na 4ª feira, em "A Arte da Guerra", o podcast semanal que desde há quatro anos faço no Jornal Económico com o jornalista António F...