quinta-feira, janeiro 12, 2023
Quem quer ser governante?
Fusíveis
quarta-feira, janeiro 11, 2023
Brasil (17)
Brasil (16)
Brasil (15)
segunda-feira, janeiro 09, 2023
Brasil (14)
Brasil (13)
Bola
O populismo por cá
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domingo, janeiro 08, 2023
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Brasil (1)
sábado, janeiro 07, 2023
Alfredo Campos Matos
Recebi a notícia de que, com 94 anos, morreu Alfredo Campos Matos. Trata-se de um arquiteto que dedicou toda a sua vida ao estudo da figura e da obra de Eça de Queiroz, tendo ampla e valiosa bibliografia publicada sobre o escritor.
sexta-feira, janeiro 06, 2023
‘A Arte da Guerra”
A edição desta semana de “A Arte da Guerra”, o podcast sobre temas internacionais do “Jornal Económico”, uma conversa minha com o jornalista António Freitas de Sousa, faz uma abordagem prospetiva sobre o ano de 2023, iniciada naturalmente pela guerra na Ucrânia, seguida do Médio Oriente e terminando na América do Sul.
Cada um é para o que nasce
Há jornais para tudo: o Diário da República nomeia; o Correio da Manhã demite...
Expresso - 50 anos
Dávamo-lo como titulado por um certo “social set” lisboeta, gente “bem”, advogados e outros quadros liberais, com alguns nomes de família sonantes, em quem o regime não ousava tocar. Dizia-se pretenderem desencadear, por cá, uma onda económica modernizante, idêntica à que, em Espanha, Franco deixara surgir e prosperar sob a bênção da Opus Dei. A Sedes, que animava a reflexão de muita dessa gente, parte dela de extração católica, era a expressão organizada dessas ideias e eu, que em algumas noites tinha passado por lá, com discreta curiosidade, como “voyeur” de alguns dos seus debates, olhava para tudo aquilo com uma displicente sobranceria ideológica.
O jornal que então lia era o “Diário de Lisboa”, mas, todos os dias, na Tabacaria Martins, no Calhariz, ao sair do meu emprego na Caixa Geral de Depósitos, comprava também “A Capital”. Só muito raramente o “República”. Chegado a casa de familiares onde vivia, e onde jantava, ainda passava os olhos pelo “Diário de Notícias” dessa manhã e pelo vespertino “Diário Popular”, jornais que o meu tio preferia. Semanalmente, adquiria também a “Vida Mundial” e assinava o róseo “Comércio do Funchal”. De quando em quando, saíam “O Tempo e o Modo” e a “Seara Nova”. Lá de fora, reinava o “Nouvel Observateur”, comprado na Brasileira, que eu passara a preferir ao “L’Express”. Por essa altura, a imprensa anglo-saxónica não era, de todo, a minha praia.
O “Expresso”, surgido nesse mês de janeiro de 1973, não sendo um deslumbre, foi uma bela lufada de ar fresco. Abordava, com prudência mas numa linguagem nova, a política caseira, ousava alguma opinião que se sentia heterodoxa, até no estilo, abria-nos uma janela diferente para a leitura do regime. A forma como tratava a economia era, em absoluto, inédita entre nós, alguns temas sociais eram ali abordados com inegável coragem. Desde cedo, soube-se que a Censura atacava o jornal - e isso só o dignificava mais aos nossos olhos.
Poucos meses passados, em março de 1973, fui para a tropa. Um ano e tal depois, comigo fardado, aconteceu um certo dia do mês de abril. Nunca deixei de comprar o “Expresso”, tenho quase a certeza de que não perdi um único dos seus número, dos 2619 que foram publicados até hoje, onde quer que eu estivesse a viver. O “Expresso” dos dias que correm promove uma orientação da qual, frequentemente, me sinto - aliás, cada vez mais - distante. Mas, por muito paradoxal que isso possa parecer, o "Expresso" não deixa de ser um dos meus jornais de vida.
Parabéns ao “Expresso” por este seu meio século. E um abraço, de gratidão cívica, a Francisco Pinto Balsemão.
quinta-feira, janeiro 05, 2023
Digo eu...
Nota necrológica
A ser verdade…
Calendários de vida
Os calendários estarão a acabar? Antigamente, na parede das casas comerciais ou dos escritórios, era de regra a existência desses referenciais cíclicos da vida, a que mensalmente era arrancada uma folha, representando a renovação do mês. Eram uns blocos retangulares, com letras garrafais, para serem lidas à distância, encimados por uma imagem, quase sempre uma paisagem, com publicidade destacada. No topo, uma argola para pendurar num prego de parede. Era uma coisa simples, mas quantas “pontes” ou férias, quantos “artigos quarto” (quem se lembra disto?) a “meter”, se planeavam, ajudados por aquele ano de vida em papel!
Nas garagens e nos quartéis de bombeiros, quem tem idade para isso lembrar-se-á que os pneus de marca Pirelli mostravam toda a sua raça através da oferta de icónicos calendários, neste caso agregando, a cada mês, figuras femininas que, mesmo nos meses de invernia, destapavam uma fogosa resistência às intempéries, já para não falar dos espartanos trajes em tempos cálidos. À medida que se folheava o ano, íamos descobrindo sempre novas e apreciáveis personagens, com cada mês a rivalizar com o outro. Dizem-me que essa contribuição pneumática para animar a alma de camionista que vive no íntimo de muitos já deixou de publicar-se naqueles apelativos moldes.
Este mundo já não é o que era, é o que é!
quarta-feira, janeiro 04, 2023
Importam-se?
Mau ambiente
Trapalhadas
Como se viu nos últimos dias, na história política portuguesa o famigerado (gerado pela fama, etimologicamente) governo Santana Lopes passou a funcionar como uma espécie de “benchmark” ao contrário, em face de “trapalhadas” (termo também aí crismado) que envolvam qualquer governo.
Diversidade
10 teses de Ano Novo
1. A abstenção do PSD na moção de censura da IL agrava o afastamento entre os dois partidos e reduz as hipóteses do PSD poder vir a recuperar o eleitorado perdido para os liberais durante o consulado de Rio. Internamente, isso não deixará de potenciar um mal-estar face a Montenegro.
terça-feira, janeiro 03, 2023
A urgência
Acontece, às vezes. Na complexidade administrativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, é tomada a decisão de enviar um funcionário para um determinado posto no estrangeiro, mas, por atrasos imputáveis ao próprio ou aos serviços, o fulano demora eternidades a assumir funções. Se essa colocação havia sido motivada por razões urgentes, fica frustrada a rapidez que se pretendia imprimir ao ato.
segunda-feira, janeiro 02, 2023
Comentário
Belém bem
Alegres trópicos
O último bolo-rei
Há minutos, numa das minhas tradicionais incursões noturnas pela cozinha, à cata de vitualhas sobejantes, feita pé-ante-pé, para não ser objeto de remoques matrimoniais, deparei com duas fatias de bolo-rei. Marcharam de imediato, como é óbvio. Fiz desaparecer o celofane em que estavam envolvidas, lavei o prato e acho que eliminei os vestígios do “crime”. (Em regra, não consigo. A empregada, no dia seguinte a estas expedições aos hidratos de carbono no andar de cima, denuncia-me, com um sorriso: “Deixou muitas migalhas na ida às bolachas e ao pão…” Até hoje, arrependo-me de ter acedido a que o chão da cozinha fosse em cerâmica preta).
domingo, janeiro 01, 2023
Ano novo
sábado, dezembro 31, 2022
Afinal, tudo é possível!
sexta-feira, dezembro 30, 2022
Ninguém fala disto!
Netanyahu
Lápis azul
Ponto final
quinta-feira, dezembro 29, 2022
O governo do Brasil . Dez notas
Marcelo e o futebol
Pelé
Quando fui trabalhar para o Brasil, em 2005, levava comigo o projeto de conhecer três figuras - Pelé, Niemeyer e Chico Buarque. Também queria conhecer Lula, mas isso viria “with the job".
Ir para fora cá dentro
A colina de Santana
“Não é por acaso que…”
A santificação dos Santos
“A Arte da Guerra”
As figuras mundiais destacadas são, como não podia deixar de ser, os líderes russo, ucraniano, chinês e americano.
O programa termina com referências aos processos eleitorais em França, no Reino Unido e no Brasil, bem como a observação do recrudescimento das tensões no Médio Oriente, pelas evoluções mais recentes no Irão e em Israel. Pode ver e ouvir aqui clicando aqui.
Notícias do golpe
Diversão
Os meus amigos nunca me perdoarão o que vou dizer: estas crises políticas divertem-me mais do que me preocupam. Talvez porque tenha um sentido lúdico intravável, ou pela plena consciência de que não será a minha preocupação que pode contribuir para mudar a história pátria, olho para tudo isto com um sorriso. Amarelo, mas, ainda assim, sorriso.
Peixe fresco
Diário da crise
quarta-feira, dezembro 28, 2022
Notícias do turismo
Busha ou Pidjiguiti?
Lições da estatística
terça-feira, dezembro 27, 2022
Obviamente, demitiu-se!
Um Mega discurso
Cada país com um pavilhão na Expo 98 tinha direito ao seu “dia”. Em geral, enviava um governante para chefiar a sua delegação nacional. Havia lugar à cena do hasteamento de bandeira, passava-se ao interior do Pavilhão de Portugal, Simonetta da Luz Afonso introduzia o filme que revelava a exposição e, subindo ao andar superior, avançava-se para o almoço.
Vox populista
Onde a porca torce o rabo
CD quê?
Óbvio!
segunda-feira, dezembro 26, 2022
António Mega Ferreira
Há semanas, acabei de ler um largo calhamaço, escrito por alguém que, num “name dropping” obsessivo, parece ter o mundo cultural português como o seu alvo crítico de estimação. A principal “bête noire” do prolífico escriba é António Mega Ferreira. Dei comigo a pensar que só o facto de alguém conseguir convocar tanta acrimónia acaba por revelar a sua real relevância e a enorme dor-de-cotovelo que a sua figura suscita. Mega Ferreira morreu hoje.
O tio de churrasco
O conceito de “tio de churrasco” é brasileiro (lá diz-se mesmo “tiozão de churrasco”). Trata-se de qualificar aquele familiar, normalmente mais idoso, que um dia cai numa reunião de família e se sente à vontade para soltar opiniões inconvenientes, sob o alibi da “autoridade” da idade ou do seu estatuto, dizendo coisas que já nem pressente como desagradáveis, mas que deixam as pessoas presentes constrangidas, ideias que confrontam “l’air du temps” ou o mínimo de bom senso.
O risco de cada um de nós se tornar num “tio de churrasco” é elevadíssimo, pelo que me policio sempre a mim próprio, antes que me “interditem”, quanto mais não seja pela criação de um embaraçante e penoso silêncio à minha volta. Mas, um dia, arrisco-me a ter esse infortúnio.
Ontem, contudo, tive imensa sorte. Numa jovial reunião de família, alguém sugeriu que duas das pessoas mais velhas, uma das quais eu, entrassem num jogo de debates: eram-nos propostas teses radicais, absurdas pelo seu caráter imperativo, cabendo a cada um dos dois, respetivamente, defender essa tese e atacá-la. Depois, essas mesmas pessoas colocavam-se exatamente na posição contrária, arrasando aquilo que tinham acabado de defender, supostamente com argumentos diferentes dos que tinham sido usados pelo interlocutor.
O jogo foi divertido, a dialética soltou-se e cada um de nós dois teve a possibilidade de levar até ao absurdo algumas ideias que, num ambiente de conversa serena, nunca defenderíamos. A vintena de assistentes, entre as quais eu tinha uma dúzia de sobrinhos, “desculpou-nos” o extremismo das nossas doutrinas, tanto mais que, no minuto seguinte, nos ouviram dizer exatamente o contrário, com a mesma enfática “lata”.
Mas por que é que lhes estou a dizer isto, com evidente prazer? Porque, lá no fundo, de algumas das barbaridades que ontem por ali deixei ditas, transpareceu-me intimamente, sem que os auditores pudessem suspeitar, o “tio de churrasco” que já habita escondido em mim…
Conselho
domingo, dezembro 25, 2022
Tanto fazia
Café duplo
A cena seria banal, não fosse o conteúdo das chávenas não coincidir. Uma delas era café. O líquido que vinha na outra era um tanto transparente. A minha mulher não tinha notado que o senhor João tinha discretamente colocado nessa segunda chávena uma dose de Bushmills. Vende-se por aí tanto café e poucos se dão conta de que um dos melhores do mercado acaba por vir da Irlanda.
sábado, dezembro 24, 2022
Almanaque
sexta-feira, dezembro 23, 2022
Evaristo Cardoso
À frente do Solar dos Presuntos esteve, por muito tempo, o seu fundador, Evaristo Cardoso, um minhoto de Monção, que agora nos deixou.
Fica aqui a minha sincera homenagem a alguém que recordo que sempre me recebia com o seu proverbial e amável sorriso.
quinta-feira, dezembro 22, 2022
“A Arte da Guerra”
quarta-feira, dezembro 21, 2022
terça-feira, dezembro 20, 2022
Também
Portar
Libé
“She”
segunda-feira, dezembro 19, 2022
Vistoria
ps - o príncipe (por definição encantado) de penugem na cabeça que percorre o parapeito do castelo (na imagem), à porta de uma loja comercial da Rua Direita, há muito que perdeu o braço. A idade dos vila-realenses tem, aliás, um belo critério de medida: os que ainda se lembram do braço do príncipe e os que nunca viram tal coisa. A questão agora é outra: será que o príncipe, mesmo amputado, vai sobreviver às obras que por ali detetei, na minha “vistoria” de domingo?
domingo, dezembro 18, 2022
É isto, desculpem lá!
Pensando bem…
sábado, dezembro 17, 2022
Casa do Baixinho
Não nos queixemos!
Itamaraty
Esplendor no verde
Se os proprietários deste café do Porto tivessem visto as tacadas de um bilharista que eu cá sei, na segunda metade dos anos 60, nas mesas do primeiro andar, não teriam fechado a casa. Ou talvez o fizessem, porque o bilharista, a bem d’zer, nunca foi grande coisa… A sério: não tenho saudades, só tenho pena.
sexta-feira, dezembro 16, 2022
País da aletria
Contradição
Nomes…
quinta-feira, dezembro 15, 2022
Santos
Lá vai Fernando Santos à vida! Nada que surpreenda, depois da eliminação do Mundial. É dos livros que nada fica igual após um desaire, neste caso contra muitas expetativas otimistas. Há muita gente que acha que, com o “material” que tinha à sua disposição, ele deveria ter feito muito melhor. Não sei de futebol o suficiente para me pronunciar. Apenas direi que me pareceu ser um treinador para quem a cautela estava sempre à frente da ousadia. Agora, só peço que não ponham lá o Jorge Jesus!
O outro lado do vento
Na passada semana, publiquei na "Visão", a convite da revista, um artigo com o título em epígrafe. Agora que já saiu um novo núme...