tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post8178342364307037978..comments2024-03-29T07:38:48.622+00:00Comments on duas ou três coisas: Salazar em AusterlitzUnknownnoreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-70558664569371301372009-03-31T00:39:00.000+01:002009-03-31T00:39:00.000+01:00Vamos então a factos. Diz Salazar: "Fui em tempos ...Vamos então a factos. Diz Salazar: "Fui em tempos à Bélgica assistir a um congresso católico. Por várias ocasiões estive em Espanha: da primeira vez ainda vivia em Coimbra e acompanhei um professor de Medicina, o doutor Serras e Silva. Havíamos recebido autorização excepcional para penetrar nos conventos de Santa Teresa e ficámos em Ávila. A minha última estadia em Espanha é recente: no Verão passado visitei o generalíssimo Franco, na Galiza.<BR/>Como é bela a França. Estive em Lourdes. Também conheço Paris, mas muito pouco; apenas lá me demorei uns dias. Visitei todos os monumentos e museus. Meti-me no metro sem destino. Vi desfilar as estações . Barbés Rochechouart, Ars,e Méiers, Etoile e tive a ilusão de conhecer um pouco a capital do espírito"jmcpintonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-55279338602492373892009-03-30T23:24:00.000+01:002009-03-30T23:24:00.000+01:00Vou procurar e logo lho enviarei. Foi à Suiça por ...Vou procurar e logo lho enviarei. Foi à Suiça por "causa dos pulmões".<BR/>É um texto muito interessante. Nunca me esqueci dele...porque a primeira vez que eu passei em Paris foi também por "baixo" a caminho da Gare do Norte vindo de Austerlitz.JMCPintonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-79539914507651479572009-03-30T22:48:00.000+01:002009-03-30T22:48:00.000+01:00Caro Correia Pinto: venha então daí o texto "suíço...Caro Correia Pinto: venha então daí o texto "suíço". Nunca ouvi falar, mas se Vexa o diz...Francisco Seixas da Costahttps://www.blogger.com/profile/15408882363976872574noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-54158826724851113752009-03-30T22:44:00.000+01:002009-03-30T22:44:00.000+01:00Tanto barulho por nada. O que sentiu Salazar quand...Tanto barulho por nada. O que sentiu Salazar quando desceu em Austerlitz? Salazar desceu 2 vezes em Austerlitz. A outra foi para ir à Suiça. Ele tem um texto sobre isso. O que mais o emocionou foi imaginar, pela leitura do nome das estações do metro, como seria, à superfície, Paris nesses lugares.<BR/>JMCPintoJose Manuel correia Pintonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-42403327942426259402009-03-29T19:57:00.000+01:002009-03-29T19:57:00.000+01:00Meus Senhores: lamento muito mas este espaço não v...Meus Senhores: lamento muito mas este espaço não vai tornar-se num espaço de polémica anti ou pró-salazarista. Esta não é a vocação do blogue. E não vai ser... Assim, sobre os méritos ou deméritos da figura política do Dr. Salazar, o debate acabou aqui. Nenhum outro comentário deste "ping-pong" ideológico será publicado.Francisco Seixas da Costahttps://www.blogger.com/profile/15408882363976872574noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-84587483694597940702009-03-29T14:42:00.000+01:002009-03-29T14:42:00.000+01:00Não creio que se trate de um fascista.Parece-me só...Não creio que se trate de um fascista.<BR/>Parece-me só alguém de vistas curtas e cultura de "clichés" - aquela do "latino (que) sempre foi criado à "pancada" e só se perderam aquelas que cairam no chão e não acertaram nas costas" é impagável! "O latino"!...<BR/>O homem deve ter a idade que "Esteves" teria agora.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-63369769430022026482009-03-29T12:30:00.000+01:002009-03-29T12:30:00.000+01:00Bem se me toca a mim, o comentário do anónimo acim...Bem se me toca a mim, o comentário do anónimo acima, o nome de fascista dele não tenho nada!<BR/><BR/>Deus me livre da tal coisa! <BR/><BR/>Comecei a agarrar o mundo pelos "cornos" aos 11 anos como marçano na "Casa Arcozelo" (a dos queijos) na Rua do Loureiro, trabalhei que nem um "mouro" em muitos países e estou vivo, graças a Deus, ao 74 anos. <BR/><BR/>Os facistas eram outros e conheci muitos que depois mudaram de cor da pele, como o camaleão a muda conforme o cenário do caminho que percorre.<BR/><BR/>Mas se me permite pergunto-lhe porque se apresenta a comentar como anónimo? <BR/><BR/>Nós estamos a viver numa democracia onde a liberdade de expressão está consagrada na Constituição Portuguesa. <BR/><BR/>Descubra-se homem/mulher que seja.<BR/><BR/>Os esbirros do Salazar já não lhe fazem mal nenhum...!!!Jose Martinshttp://maquiavelencias.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-77834182151725085642009-03-29T12:09:00.000+01:002009-03-29T12:09:00.000+01:00Já só faltavam os fascistas no blog! Seixas da Cos...Já só faltavam os fascistas no blog! Seixas da Costa deve ter cuidado com a poluição.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-42238713634480752712009-03-29T12:01:00.000+01:002009-03-29T12:01:00.000+01:00Mau, mestre! Com postes destes o blog arrisca-se a...Mau, mestre! Com postes destes o blog arrisca-se a ficar igual ao Portugal Club. Embaixador, mais cuidado na selecção de comentários.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-79213997165249015502009-03-29T05:15:00.000+01:002009-03-29T05:15:00.000+01:00Absolutamente António de Oliveira Salazar deve ter...Absolutamente António de Oliveira Salazar deve ter desembarcado em Austerlitz de botas de sola cardada; ceroulas de atilhos atados aos tornozelos, fato de fazenda de tecido produzido, a partir de lá de ovelha, nas fábricas de lanifícios da Vila de Gouveia (Serra da Estrela). <BR/><BR/>Num dos bolsos do colete (nessa altura um fato não dispensava esta peça) um relógio de bolso amarrado a uma corrente de prata, ou talvez um atacador de sapatos. <BR/><BR/>Salazar, que eu admirei na minha época e até agora, é meu comprovinciano e nunca se apartou de suas raíses. <BR/><BR/>Muito se tem falado no homem, mais mal do que bem. <BR/><BR/>Foi, porém, o homem que governou Portugal como deveria ser na sua época sob os desígnios: "Deus Pátria e Família". <BR/><BR/>O Deus (seja falso ou verdadeiros) era uma componente que orientava e levava o Povo Português a viver sob a tolerância; a Pátria era aquela que me habituei amar (o Senhor Embaixador Seixas da Costa, como eu), que hoje até às crianças da escola primária não lhes ensinam esse dom; a família era para esta viver, dentro do bafo do amor. <BR/><BR/>Salazar como outro humano teve seus dfeitos e mais virtudes. <BR/><BR/>Quando ao amor pela igreja católica duvido que o tenha tido... <BR/><BR/>Seu relacionamente, com o amigo Cardeal Cerejeira não era do melhor, assim o escreveu o ministro Franco Nogueira, num livro que não me lembro o nome. <BR/><BR/>Arranhavam-se. <BR/><BR/>Um e outro era homens fortes na política e mesmo sem se "gramarem", teriam que se apoiar um no outro. <BR/><BR/>O Salazar para mim e para muitas centenas de milhares de portugueses, nunca nos fez mal nenhum... <BR/><BR/>Crescemos com um espelho redondo, no bolso, com a sua imagem na rectaguarda chapada na mica, adquirido por cinco tostões a um mercador de bugigangas de feira. <BR/><BR/>Com a quarta classe da primária (a minha licenciatura) a canalha do meu tempo tinha assimilado no cérebro; a história de Portugal desde a fundação; a geografia de Portugal e do ultramar; os nossos herois da Índia, da Taprobana e mais além aos confins do Oriente. <BR/><BR/>A canalha do meu tempo, depois dos 11 anos e feita a 4ª classe, os que tinham sido alimentados a pão de centeio, caldo da horta e como conduto azeitonas, algumas já sapateiras, se tinham mostrado inteligência partiam para o seminário da Guarda, Coimbra ou da Figueira, para obterem o quinto ano liceal e mais dois no Magistério tinham emprego garantido, numa escola e seguirem seus mestres ensinando a canalha. <BR/><BR/>Para outras cidade e seguirem o ensino secundário partiam uns dois ou três para Viseu ou Coimbra. Partiam chorosos no comboio da linha da Beira, fumarent, acompanhados dos pá-pás com cestos de vime, onde dentro, a merenda e os chouriços do lavrado para a família que ía acolher os miúdos. <BR/><BR/>Eramos aquilo que eramos no tempo do Governo de Salazar. <BR/><BR/>Depois da implantação da República até Salazar tomar conta do Governo, os homens que poderiam governar Portugal continuavam às "turras" e ninguém se entendia e até nem se sabia o que pretendiam. <BR/><BR/>Um Portugal de "tanga", economicamente, e não fugiu à "tisíca" que grassavam na Europa e a duas guerras: a Civil de Espanha e a 2ª Mundial que livrou os portugueses delas, mas não os livrou da fome (nas cidades. <BR/><BR/>Nas aldeias houve sempre pão negro de centeio, carne na salgadeira do "bacorito" criado em casa, figos secos, aguardente,vinho nos pipos; batatas e grão de milho na arca. <BR/><BR/>Um Portugal organizado e "lambada" no costelado; meia sardinha em cima de uma fatia de pão negro. Uma inteira era para o patriarca.<BR/><BR/>O latino sempre foi criado à "pancada" e só se perderam aquelas que cairam no chão e não acertaram nas costas.<BR/><BR/>As árvores de quequeninas também têm que ser atadas a um pau para crescerem direitinhas.<BR/><BR/>Quanto às repressões, não conheço as viúvas ou as mães de Salazar ou as valas comuns, como as que foram cavadas em Espanha durante a guerra civil. <BR/><BR/>Mas sob a criação dessa repressão houve outros portugueses sedentos de poder,ditaram as sevícias a ser aplicadas aos que procuravam que a política comunista fosse implantada em Portugal. <BR/><BR/>O homem caiu ou da cadeira ou morreu de velho e não fugiu à lei da morte. <BR/><BR/>Já lá vão 39 anos depois de partir desta para melhor... <BR/><BR/>Os progressitas que surgiram, em Portugal, depois de Salazar, partir para a campa rasa no Vimieiro (Santa Comba Dão) o que fizeram de bom a Portugal?<BR/><BR/>Teriam sido os riscos pretos de alcatrão do Algarve ao Minho?<BR/><BR/>Espero que o P R comentador acima não tenho sido um Lusito da Mocidade Portuguesa de Salazar...<BR/><BR/>Bem e não me devo enganar tem andado muita gentinha nos "meandros" do Governo que vestiram essa farda e apertaram os calções e as calças com o cinto de fivela com um S.<BR/><BR/>Deu-me imensa pena de quando há três anos visitei, no Vimieiro, a casa onde o Salazar nasceu com o telhado já esburacado e a quinta que herdou de seus pais dividida em duas partes por um "risco preto de alcatrão". <BR/><BR/>Para terminar: "Marquês de Pombal foi um "sortudo" que nunca o apearam da estátua onde bem no alto o erigiram! <BR/>José Martins<BR/><BR/>P.S. Penso que o Senhor Embaixador Seixas da Costa, não chegou a ser Lusito da Mocidade. Se o foi por mim está perdoado!José Martinshttp://maquiavelencias.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-58754092731252127432009-03-28T19:04:00.000+00:002009-03-28T19:04:00.000+00:00"Provávelmente" de botas?!Ès capaz de imaginar out..."Provávelmente" de botas?!Ès capaz de imaginar outro calçado na "viagem" à Bélgica.E ceroulas...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-32670235066315475562009-03-28T17:38:00.000+00:002009-03-28T17:38:00.000+00:00Decididamente, o homem foi um mistério! Essa nunca...Decididamente, o homem foi um mistério! Essa nunca ouvi. Extraordinário episódio! A um congresso católico ainda por cima! Falaria francês? Teria ido "bem" acompanhado, ou com um séquito de pides disfarçados? E o amigo Cerejeira far-lhe-ia companhia na ocasião?<BR/>Não o imaginava rato de sacristia, ao ponto de embarcar numa viagem desse tipo. Recordo-me da figura quando falava à Nação pela TV. Aquela vozinha esganiçada, os óculos na ponta do nariz, a olhar-nos, quando interrompia o que lia, ligeiramente curvado sentado na cadeira, o cabelo branco, o ar austero, enfim um ditador sereno (mas implacável), que tinha o país na mão. Meu pai costumava dizer-nos, lá em casa, sempre que o Chefe se dirigia "ao povo": hoje fala o "gajo"; não dirá nada de novo, mas convém saber o que lhe vai na cabeça. O homem não é de falar por falar (hoje, provavelmente, já não diria isso de muitos dos nossos políticos actuais). E lá nos sentávamos todos, em silêncio profundo, a ouvir o "botas de Santa Comba". A preto e branco. O que mais retenho, além daquela cara austera, é o tal tom de voz ("Portugueses", assim costumava começar as suas intervenções televisivas (onde invariavelmente a guerra colonial era tema, o Mundo nosso inimigo, mas nada nos faria mudar de rumo, pois seguiamos o caminho certo). <BR/>Era um Portugal provinciano, atrasado, iletrado, patético. Mas, curiosamente, ainda há por aí hoje saudosos desse Portugal ridículo e pouco desenvolvido. Mesmo em política, há gostos para tudo. <BR/>P.R.Anonymousnoreply@blogger.com