tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post7491889680407179712..comments2024-03-29T13:40:35.589+00:00Comments on duas ou três coisas: ConduçãoUnknownnoreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-81321585741546025742009-11-09T00:56:57.919+00:002009-11-09T00:56:57.919+00:00Ai meu caro Rufino este blog é o retrato de Portug...Ai meu caro Rufino este blog é o retrato de Portugal ao vivo e a cores. As gargalhadas que tenho dado com a sua leitura não têm conta.<br />Aqui vai outra de família. O meu Pai a determinada altura resolveu tirar a carta. <br />No dia do exame, de repente, saíu-lhe um trio de guardas republicanos a cavalo com as crinas ornamentadas. O meu Pai, que se atrapalhou com tanta ofuscação equídea, atirou com o carro contra uma janela, onde uma tranquila senhora apanhava malhas de meias com uma agulha.<br />O susto foi tal que os cavalos levantaram as patas, o examinador fugiu e o meu pai que embateu na buzina, não conseguia sair do carro. Veio a polícia e ele não parava de buzinar, enervado que estava. Os cavalos, esses, com o barulho e a confusão insistiam na posição vertical e erguiam-se uns contra os outros. A senhora apanhadeira, aparvalhada, não emitia um som e só queria saltar pela janela, esquecida que a casa tinha porta.<br />Acabaram todos no hospital e depois na esquadra.<br />O Dr. Sacadura Cabral, coitado, nunca mais seria encartado, mas eu e os meus irmãos ainda hoje gozamos o mais velho que tirou a carta mas nunca guiou. Herdou o trauma paterno, dizemos!Helena Sacadura Cabralhttps://www.blogger.com/profile/11916182095425230786noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-29784935843186596992009-11-08T22:25:11.948+00:002009-11-08T22:25:11.948+00:00Um tio avô meu, já falecido há uns anos, que tinha...Um tio avô meu, já falecido há uns anos, que tinha negócios por cá e no Brasil,na altura, tentou, em Portugal, por diversas vezes, tirar a carta de condução, todavia, sem sucesso. Chumbou sempre! Até que, desesperado e “já sem paciência”, como costumava dizer...mandou vir uma carta do Brasil. Que lá lhe chegou, vinda de barco (“veio num vapor, rapaz”, como dizia). Mas, “esqueceu-se” que possuir carta assim era uma coisa, saber conduzir realmente, outra, porventura mais complicada. Um dos episódios que recordo de ouvir contar na família e que acabaram de vez com as suas ilusões de continuar a guiar foi quando um dia, ao volante da sua vetusta viatura (comprou um carro velho, “pois se se estragasse num acidente não haveria tanto a lamentar, comparado com um novo”), vislumbrou uma vaca na estrada (viviam-se então os anos 50...em Trás-os-Montes/Douro, um Portugal ainda demasiado rural, digamos), e em vez de fazer uso do “claxon” (como se dizia), abriu a janela e pôs-se aos gritos, com a cabeça de fora e a bater com essa mão na porta, alertando homem e bicho para lhe sairem da frente (não lhe passava na cabeça mudar, pelo menos, de faixa). O resultado foi o previsível. Um lamentável “encontrão” na vaca, com o carro, depois, como resultado, a ir embater numa árvore. “Uma grossa chatice”, como comentava anos depois. E os filhos, meus tios, acabaram por convencê-lo, quase à base de ameaças, a nunca mais conduzir. E lá acedeu, “mais por receio de novo acidente, do que pelo palavreado deles”, como nos contava. Quanto à vaca...teve de pagar uma nova ao homem. Mas, o que mais o humilhou, segundo dizia, foi o facto do “vaqueiro” lhe ter dito: “oh, Sr. Fulano, o senhor não nasceu para conduzir, não sabe, não vai lá, deixe-se disso que ainda se mata, ou mata alguém um dia!” No caso dele, ainda hoje a família está convencida que se tratava de uma inabilidade congénita para conduzir...pois quanto ao código, como ele referia, “aprendia-se com o tempo”. Eram outros...os tempos!<br />P.RufinoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-14634018595595004532009-11-08T22:20:39.801+00:002009-11-08T22:20:39.801+00:00Cloninger faz alusão nos seus estudos, a um subtip...Cloninger faz alusão nos seus estudos, a um subtipo de personalidade "Os novelty seeking" que manifestamente vibram com o risco.<br />Enfim pode ser uma explicação plausivel, para justificar este tipo de impetuosidade que leva a a reincidir neste tipo de comportamento de risco.<br /><br />Resta-nos ás vezes o ditado que nem sempre o hábito faz o monge, sendo que há condutores que mesmo com carta são de evitar...<br />Isabel SeixasAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-20513712722725325942009-11-08T21:02:39.537+00:002009-11-08T21:02:39.537+00:00Numa disciplina muito parecida penso que o “record...Numa disciplina muito parecida penso que o “record” pertence a um taxista parisiense que conduziu o seu táxi durante uns quarenta anos, por conta própria, devidamente legalizado, no centro da cidade de Paris, sem carta de condução!<br />Se foi interpelado pela polícia, há menos de meia dúzia de anos, é porque foi vítima de um pequeno embate e precisou de apresentar a carta de condução para o processo do seguro... <br />Dezenas de anos a conduzir em Paris sem um único acidente mereceria bem que a Prefeitura lhe “oferecesse” a carta numa bandeja de prata...José Barrosnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-43104625239439764982009-11-08T17:41:43.236+00:002009-11-08T17:41:43.236+00:00Parece que, finalmente, decidiram prender a senhor...Parece que, finalmente, decidiram prender a senhora por razões ligadas à possibilidade de fuga...<br />E consta que a dita terá pedido um volante e um Código da Estrada para fazer exame de condução enquanto cumpre a pena!<br />Só não sabemos se tem as habilitações literárias necessárias para o efeito.<br />O que me surpreende - mesmo - é a integridade da ré que nunca tentou o que é normal entre nós. Ou seja, obter uma carta falsa!<br />Ele ainda há gente séria...Helena Sacadura Cabralhttps://www.blogger.com/profile/11916182095425230786noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-16457848219161446642009-11-08T15:35:11.375+00:002009-11-08T15:35:11.375+00:00De acordo com o DN (o único jornal que chega a Mér...De acordo com o DN (o único jornal que chega a Mértola ao domingo) de hoje são 40 (quarenta) vezes. É, de facto, uma situação ridícula e que só contribui para aumentar a falta de confiança na nossa Justiça.<br />Temo, senhor embaixador, que os quatro carritos da foto fossem coisa pouca para a nossa Michelle Mouton...Santiago Maciashttps://www.blogger.com/profile/08027255989377458162noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-9269151873720888412009-11-08T15:24:47.504+00:002009-11-08T15:24:47.504+00:00http://news.yahoo.com/s/ap/20091106/ap_on_fe_st/as...http://news.yahoo.com/s/ap/20091106/ap_on_fe_st/as_odd_skorea_aspiring_driver<br /><br />SEOUL, South Korea – A woman in South Korea who tried to pass the written exam for a driver's license with near-daily attempts since April 2005 has finally succeeded on her 950th time. The aspiring driver spent more than 5 million won ($4,200) in application fees, but until now had failed to score the minimum 60 out of a possible 100 points needed to get behind the wheel for a driving test.<br /><br />;)Anonymousnoreply@blogger.com