tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post4985363550791835518..comments2024-03-29T07:38:48.622+00:00Comments on duas ou três coisas: 50 anos depois: maio em novembroUnknownnoreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-26647540529353711582018-11-25T20:30:24.445+00:002018-11-25T20:30:24.445+00:00O que os franceses querem é não manter chulos, que...O que os franceses querem é não manter chulos, que é o mesmo que queremos por cá. alvaro silvanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-75149371923907448992018-11-25T13:10:18.810+00:002018-11-25T13:10:18.810+00:00Não se preocupem. A França já passou por crises ma...Não se preocupem. A França já passou por crises maiores a ajustou-se sempre e continua grande, uma economia pujante e uma sociedade civil e uma cultura que quem dera a Portugal e à grande maioria dos países europeus. De cada vez que há uma crise em França é um ai jesus, um apocalipse.... A memória é muito curta. Isto passa.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-27956254038081258322018-11-25T10:02:02.451+00:002018-11-25T10:02:02.451+00:00SUITE
Este homem, esqueçamos a sua entronização,...SUITE<br /><br /><br />Este homem, esqueçamos a sua entronização, esqueçamos os seus apoiantes, os seus ministros que o abandonaram; qual é o balanço de 18 meses de reinado? Olhemos para o seu poder, por um lado, por outro lado as suas acções. O que podia ter feito? Muito. O que fez de bem? Nada. Com este poder, uma maioria absoluta na Assembleia Nacional, em 18 meses, um humanista teria mudado a face da França, talvez a Europa.<br /><br />Mas ele pegou na França e só sabe como desconstruí-la.: Ele mexe em tudo, ele corre atrás dos projectos. Ele decreta sem cessar. É o movimento perpétuo. Mas, infelizmente, graças a ele, a roda da fortuna acaba bem apenas para alguns privilegiados. (Como diria Napoleão Le Petit, capítulo "A Omnipotência", Victor Hugo)<br /><br />Finalmente, não é Júpiter, mas Janus o petit: ele é o mau Presidente dos pobres e, ao mesmo tempo, ele é o bom Presidente dos ricos. Duas faces para o mesmo personagem. Ele crê ser essencial para um país "que se abriria e se vergasse à sua vontade, sem que nada lhe escapasse" .<br />Na verdade, por trás de "uma visão, uma narrativa, a vontade" há apenas um desejo de poder na missão. Imperial...<br /><br />Finalmente, não é Júpiter, mas Janus “le petit”: ele é o mau Presidente dos pobres e, ao mesmo tempo, ele é o bom Presidente dos ricos. Duas faces para o mesmo personagem. <br />Na verdade, por trás de "uma visão, uma narrativa, uma vontade" há apenas um desejo de poder na missão.<br /><br />E foi isso o que os “Gilets Jaunes’ de Paris e de França compreenderam. E mesmo se o governo tenta de pôr a culpa nos extremismos de esquerda e de direita, é para melhor apresentar aos franceses dentro de alguns meses, aquando das eleições europeias, que não existe outra alternativa, senão le Pen ou Macron. “ La ficelle est trop grosse”…Joaquim de Freitashttps://www.blogger.com/profile/00993813546751514971noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-1435299473105525312018-11-25T09:57:40.332+00:002018-11-25T09:57:40.332+00:00Senhor Embaixador : Numa economia, onde os mais ri...Senhor Embaixador : Numa economia, onde os mais ricos são cada vez mais ricos, e o número de milionários aumenta sem cessar, o discurso do « esforço » sempre exigido daqueles que perderam 10% do seu nível de vida em 10 anos, não é aceite. Ontem lia-se no jornal económico que Pinault em 2017 ganhou 3 milhões de euros por hora…Estes números chocam tanto como os de Carlos Ghosn, o ex-presidente do Grupo Renault-Nissan , que não satisfeito de meter no bolso 15 milhões de euros em 2017, escondeu ao fisco metade dos ganhos no Japão . “ Trop, c’est trop,” Senhor Embaixador, mesmo se o Senhor escreve que a França vive acima das suas posses. Desculpe mas é menos verdade para alguns milhões de reformados e trabalhadores da indústria e sobretudo da agricultura. <br /><br />Mas Macron é culpado dum discurso que incendiou a França: “ O “en même temps”, ou se me permite “ l’en même tempisme” que é promover uma coisa e ao mesmo tempo fazer o seu contrário.<br /><br />Escrever um dia “ Estou convencido que o nosso país tem a força, o músculo, o desejo de avançar. Tem a História e o povo para o fazer” E desprezar na dia seguinte o mesmo povo, e tratar os seus concidadãos de preguiçosos, de iletrados.”<br /><br />É dar, com a mão esquerda, um pouco para o mais desfavorecido, para retomar, sub-repticiamente com a mão direita, muito mais. É tirar dos bolsos quase rotos de muitos, para encher outros bolsos abarrotados.<br /><br />É crer na virtude intrínseca dos ricos e, ao mesmo tempo, reduzir a luta contra a evasão fiscal. <br /><br />Aliviar o chamado fardo dos ricos e esperar por eles para investir.<br /><br />É taxando ainda mais os combustíveis e ao mesmo tempo suprimindo ajudas ao isolamento térmico. Ou seja, a sua preocupação com o ambiente e, ao mesmo tempo, reduzir os meios atribuídos à sua protecção.<br /><br />Aplicar mais impostos e ao mesmo tempo baixar as ajudas aos mais necessitados. <br /><br />É exprimir-se Urbi et Orbi sobre a paz e ao mesmo tempo vender armas para os mais altos licitantes. Como chefe dos exércitos, como um bom discípulo de Maquiavel, é empreender OPEX (operações externas) das mais aventurosas, como na Síria, para fazer como Trump, numa causa perdida. <br /><br />É ouvir as reivindicações de todos aqueles que sofrem e, ao mesmo tempo manter a rota.<br /><br />Finge romper com o velho mundo e, ao mesmo tempo, continua o neocolonialismo. Com relentos sempre paternalistas. Sempre com a França do capital.<br /><br />Fala de "revolução democrática" e, ao mesmo tempo, ignora o povo, e, o que é mais grave, os poderes intermediários, maires, sindicatos, associações, que agora lhe fazem falta para aplicar a sua politica de austeridade.<br /><br />É reconhecer "o divórcio entre o povo e os seus governantes” e ao mesmo tempo ameaçar com o chicote. <br />É, com o arsenal legislativo, querer abafar a contestação. É invocar a história e ao mesmo tempo limitar-se a comunicar.<br />É encenar a modernidade da "nação start-up" e ao mesmo tempo sobrestimar o monarca republicano.<br /><br />Falar de territórios e, ao mesmo tempo, cortar as finanças às colectividades locais.<br /><br />É honrar os “Poilus” e, ao mesmo tempo omitir as razões da carnificina.<br /><br />É ser um homem jovem e ao mesmo tempo vestir o traje do passado. Até ao ponto de prestar homenagem àquele que foi promotor da "revolução nacional" e que foi condenado de indignidade nacional, autor da Milícia e da caça aos Judeus. <br /><br />É discursar sobre a pobreza e, ao mesmo tempo, desmontar metodicamente, as conquistas sociais.Joaquim de Freitashttps://www.blogger.com/profile/00993813546751514971noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-34231519503835733362018-11-25T04:37:36.314+00:002018-11-25T04:37:36.314+00:00Não lhe parece que abusou dos hífenes neste texto,...Não lhe parece que abusou dos hífenes neste texto, senhor embaixador?<br /><br />ferro-e-fogo<br />ponta-da-língua<br />nem-de-esquerda-nem-de-direita<br />nem-de-esquerda-nem-de-direita<br /><br />Arre! Tenha dó do leitor. Não se invente, por favor. Para invenções já basta o AO90 que, por sinal, até eliminou uma catrefada de tracinhos. O senhor embaixador agora coloca-os onde nunca existiram! Fica-lhe mal tanto descuido com o seu próprio idioma.João Cabralnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-61679808899311075952018-11-25T01:45:54.869+00:002018-11-25T01:45:54.869+00:00A sociedade tem grupos sociais e estes têm líderes...A sociedade tem grupos sociais e estes têm líderes que se fazem eleger, são os representantes dos cidadãos. É na dinâmica desta estrutura que a Política funciona. Se de repente um ator politico se faz representante de (quase)todos lá se vai a dinâmica, não sendo excessivo afirmar que lá se vai a democracia. Vitorioso, ele pensa que a estrutura está viva e que ele a faz funcionar mas a realidade há muito demonstra que não é assim.dor em baixanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-80716167958194612962018-11-25T00:05:35.529+00:002018-11-25T00:05:35.529+00:00Por cá ainda não chegámos a este ponto, mas…
Greve...Por cá ainda não chegámos a este ponto, mas…<br />Greves de professores, greves de enfermeiros, greves de juízes, greves de estivadores e, hoje, início de manifestações de bombeiros.<br />Com tanta insatisfação "popular", para quando devemos esperar o surgimento de um(a) qualquer Le Pen?!...<br />arbernoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-90872910170470602172018-11-24T23:21:27.193+00:002018-11-24T23:21:27.193+00:00Há uma coisa que eu não entendo e que o senhor emb...Há uma coisa que eu não entendo e que o senhor embaixador talvez me possa explicar. Há décadas que ouço falar da decadência da França, que é um país de "subsidiados", que é só Estado, não tem competitividade, etc. É um clássico. Como é que se explica então que esteja invariavelmente nas primeiras 10 economias do mundo, 6º ou 7º, sempre a par do Reino Unido?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-23838094284199741662018-11-24T21:58:28.922+00:002018-11-24T21:58:28.922+00:00Sr Embaixador...
Macron num paragrafo.
De Gaulle n...Sr Embaixador...<br />Macron num paragrafo.<br />De Gaulle noutro paragrafo.<br />Mas nunca na mesma frase.<br /><br />Quanto ao<br />"fazer alguns sacrifícios no presente para ganhar vantagens no futuro"<br /><br />Talvez já não pegue por se fazerem sacrificios e mais sacrificio e nao se ve vantagem nenhuma.<br /><br />Para quem nao sabe e apenas a 4a de 10 Estratégias de Manipulação em Massa<br /><br />4. A estratégia de diferir<br /><br />Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária“, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura.<br /><br />É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente.<br /><br />Depois, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “amanhã tudo irá melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegue o momento.<br /><br /><br />1. A estratégia da Distração<br />2. Criar problemas e depois oferecer soluções<br />3. A estratégia da gradualidade<br />4. A estratégia de diferir<br />5. Dirigir-se ao público como crianças<br />6. Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão<br />7. Manter o público na ignorância e na mediocridade<br />8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade<br />9. Reforçar a auto-culpabilidade<br />10. Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem<br /><br />Ainda não passou muito tempo em que passamos pelos passos destas estrategias ca em PortugalAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-16657738453890570832018-11-24T19:51:42.490+00:002018-11-24T19:51:42.490+00:00Falta ainda na equação o factor islâmico. A França...Falta ainda na equação o factor islâmico. A França é um enorme problema. E isso não é bom para a Europa.Fernando Correia de Oliveirahttps://www.blogger.com/profile/03738395491028203925noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-40157499507841214762018-11-24T19:45:16.319+00:002018-11-24T19:45:16.319+00:00Engana-se, porque a sentença já foi dada pela comu...Engana-se, porque a sentença já foi dada pela comunicação social: isto é obra da extrema direita!<br /><br />Quanto às medidas: lembram-se da frase da Ferreira Leite? Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-4530193779601080072018-11-24T17:57:19.405+00:002018-11-24T17:57:19.405+00:00Quando foi eleito, a postura do novo presidente al...<i>Quando foi eleito, a postura do novo presidente alimentou uma espécie de populismo “light”</i><br /><br />Como ouvi hoje numa conferência sobre populismo, Macron na sua eleição foi populista na forma, mas não no conteúdo. Ou seja, as suas ideias políticas nada têm de populista, porém a forma como ele encontrou para as fazer avançar foi típica dos grupos populistas.Luís Lavourahttps://www.blogger.com/profile/07913924552073821855noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-70406907553456866692018-11-24T17:40:46.485+00:002018-11-24T17:40:46.485+00:00Marine Le Pen e Jean-Luc Mélenchon têm os seus par...Marine Le Pen e Jean-Luc Mélenchon têm os seus partidos. Assim que surgiu um pretexto lançaram os seus nas ruas.<br />O que é que um PR eleito apenas por ser "o outro", sem partido mensurável, poderia esperar?.Anonymousnoreply@blogger.com