tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post9194306256108554646..comments2024-03-29T00:20:42.884+00:00Comments on duas ou três coisas: Florestas (1)Unknownnoreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-90621336348141618872010-08-14T15:22:05.084+01:002010-08-14T15:22:05.084+01:00Senhor Embaixador,
Os fogos de verão, em Portugal,...Senhor Embaixador,<br />Os fogos de verão, em Portugal, são endémicos desde há muitos anos. Me lembro há uns 15 anos e durante uns dias que passei em Portugal, a gente da minha aldeia dizia que os fogos eram provocados pelos madeireiros para depois das matas de pinheiro queimadas para as comprar ao preço da uva mijona. <br />.<br />Acredito que sim porque nessa altura ainda havia largas matas de pinheiros com mais de 20/30 anos e em altura de terem algum valor comercial. <br />.<br />Nos dias de hoje as matas quase desapareceram e medram outros pinheiritos que morrem, queimados, à nascença. <br />.<br />Claro que em Portugal ainda existe alguma raça dos vândalos que se fixaram nos anos 460 da era de Cristo e dá-lhes prazer “pegar” fogo às matas. <br />.<br />Hoje em Portugal não há matas de pinheiros e de eucaliptos, mas muitos silvados, giestas e fetos, erva que secam no verão e uma simples “beata” de um cigarro pode provocar um fogo. <br />.<br />Os fogos em Portugal vão continuar, porque não há gente para limpar o território propício a incêndios no verão. Eu nasci no meio rural e, nessa altura as terras de Portugal eram cultivadas. <br />.<br />Haviam sim uns poucos fogos na Serra da Estrela e em terrenos baldios, onde não morava gente. Nas aldeias cujas terras eram cultivadas os proprietários das matas tinham o cuidado de as limpar da caruma os tojos e as giestas para adubar vinhas ou em montoreiras para estrume para terras agrícolas. Pegava-se o fogo aos pastos, mas controlados, para outra melhos erva nascer,no Outono, para alimentar os rebanhos.<br />.<br />Já há muito que a política e o incentimento à agricultura foi abandonada pelos Governos sucessivos o que levou as populações, jovens, abandonar as suas terras emigrando para o nestrangeiro ou deslocando-se para as cidades do litoral. <br />.<br />Ficaram os velhos, sentados, nas soleiras das portas, a receberem uma reforma de miséria e esperam que o criador os leve. <br />.<br />Há quatro anos estive um mês na Beira Alta e corri aldeias da região de Tondela, Viseu e Gouveia e doeu-me a alma de ver as aldeias abandonadas e casas destelhadas e lameiros de bom milho, batatas e feijões absolutamente abandonados.<br />.<br />Sem uma política do Governo virada para agricultura e patrociná-la Portugal vai continuar a ser país de terra queimada.<br />Saudações de Banguecoque<br />José MartinsJosé Martinshttp://aquitailandia.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-14848918164199115402010-08-14T11:27:33.574+01:002010-08-14T11:27:33.574+01:00sou da aldeia, nos arredores próximos de coimbra. ...sou da aldeia, nos arredores próximos de coimbra. em redor, tudo são pinhais e eucaliptais. há coisa de vinte e qualquer coisa de anos, fui obrigado a despejar um saco de pinhas, apanhado pelo legítimo dono em flagrante delito... coisa menor, dirão. mas se a determinada época do ano nos atrasássemos, não apanhávamos uma agulhazinha de pinheiro, nem para fazer um simples magusto. mato, carqueja (carqueija à moda da aldeia :)) era ouro, era como se uma horda de cabras atravessasse os pinhais. tudo estava sempre limpo, às vezes à conta de meia dúzia de sacholadas. <br />e hoje? ainda tenho sacos de pinhas apanhados então...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-54375084270885699462010-08-14T09:45:42.445+01:002010-08-14T09:45:42.445+01:00A Josefa simboliza a maturidade em detrimento do ...A Josefa simboliza a maturidade em detrimento do escárnio da futilidade, o dez por cento intenso na luta pela sua sobrevivência e os noventa na disponibilidade total para os Outros que é como quem diz Nós.<br /><br />Claro que se tivesse falecido em campo mais ardente como o olimpo de Futebol até que nem fosse patriota... Irrelevante, teria a equipa dos Media a empreender e inovar nos retratos de cada tique facial dos importantes como notícia pertinente...<br /><br />O meu Grande Respeito e orgulho pela Josefa , de qualquer forma não aguentaria a perda se fosse minha filha daí que jamais deliberadamente como mãe quereria que tivesse esse protagonismo, quero lá saber do altruísmo.<br /><br />Até quem devia apagar fogos deveriam ser alguns "jogadores"<br />Pelo fácil com que O ganham...<br />Isabel SeixasAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-50150439124619748882010-08-14T01:28:27.688+01:002010-08-14T01:28:27.688+01:00O artigo de Ferreira Fernandes salva, com muita di...O artigo de Ferreira Fernandes salva, com muita dignidade, tudo o que tenho lido e ouvido do horror que queima cada vez mais o nosso pobre país.<br />Já não há palavras que traduzam tanta incúria por parte das autoridades responsaveis. Mais uma vida ceifada para nossa vergonha coletiva!Helena Onetohttps://www.blogger.com/profile/04890189290334070048noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-1158606524956290732010-08-13T18:35:09.949+01:002010-08-13T18:35:09.949+01:00Muito modestamente, quer-me cá parecer que a exist...Muito modestamente, quer-me cá parecer que a existência de uma Guarda-florestal, bem equipada (combinando o recurso ao cavalo, jeeps, locais fixos de observação e equipamento adequado a essa actividade, desde rádio, binóculos, etc) e uma legislação penal muito mais severa (com penas a partir dos 8 anos de cadeia, tendo em conta que desses actos criminosos resultam prejuízos económicos, públicos e privados, de monta, para além, muita das vezes de perda de vidas humanas) talvez conseguisse evitar em anos futuros o que tem vindo a ser cíclico, ou seja, este tipo de situações que anualmente assistimos. Bem sei que a criação de um corpo deste tipo de “polícia” implicaria recursos financeiros difíceis de, actualmente, se conseguir, mas quem sabe se o Estado poupando noutros gastos “desnecessários”, encontraria os recursos para o efeito? Naturalmente que tudo isto que aqui sugiro não pode deixar de estar associado à limpeza das matas. Mas aqui, a responsabilidade não é apenas dos privados, mas das Câmaras igualmente, tanto quanto pude ouvir outro dia num telejornal.<br />P.RufinoAnonymousnoreply@blogger.com