tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post3459671211993984545..comments2024-03-28T12:30:14.207+00:00Comments on duas ou três coisas: José Sócrates Unknownnoreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-83237969653109146492015-10-27T00:48:36.166+00:002015-10-27T00:48:36.166+00:00Leio com um certo desconforto estas suas palavras,...Leio com um certo desconforto estas suas palavras, Embaixador. <br /><br />Portugal não se porta bem ao prender durante quase um ano uma pessoa sem que se saiba de que a acusam. Sócrates não se comparou a Luaty Beirão, disse que Portugal deixa a desejar em matérias de justiça - e tem razão. <br /><br />Mas, seja como for, Sócrates foi condenado? Foi julgado? Foi acusado?<br /><br />Então como nos poderemos pronunciar sobre o seu direito à indignação? Como poderemos pronunciar-nos sobre a matéria de que, eventualmente, será culpado se ainda nem acusado foi?<br /><br />Sobre este assunto escrevi lá no meu blog e, porque o refiro a si, acho que devo dizer-lhe do meu desconforto também aqui. <br /><br />Receba, Embaixador, os meus cumprimentos.<br />Um Jeito Mansohttps://www.blogger.com/profile/00085282895465903375noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-67736111480368833552015-10-26T18:05:24.810+00:002015-10-26T18:05:24.810+00:00A frontalidade de José Sócrates é a mais valia que...A frontalidade de José Sócrates é a mais valia que ele tem e demonstra ter, e, que não reconheço em muitas gradas figuras que deambulam pelos corredores do poder.<br />Hoje é que eu entendo o quanto é vantajoso ter um curso de direito.<br />José Sócrates até pode estar enterrado até às orelhas no lodaçal que é este pântano chamado de Portugal, mas aquilo que lhe fizeram não se faz a um sem abrigo.<br />Investigavam, acusavam e julgavam.<br />Culpado então iria pagar por isso.<br />Só gente sem escrúpulos é que foi capaz de tais desmandos justicialistas.ARPireshttps://www.blogger.com/profile/07127560106630052158noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-24618677498028053462015-10-26T13:37:44.040+00:002015-10-26T13:37:44.040+00:00Volto ao cometário para lamentar que o autor do po...Volto ao cometário para lamentar que o autor do post entenda que a afirmação com que termina o seu texto não carece de fundamentação.Manuel Rochahttps://www.blogger.com/profile/06353136825479182750noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-58284376081890288842015-10-25T19:55:29.942+00:002015-10-25T19:55:29.942+00:00Dizer que a referência a Luaty Beirão foi infeliz ...Dizer que a referência a Luaty Beirão foi infeliz é não dizer nada. <br />Pobre Sócrates. <br />Como diria a minha avó, "deixai-o falar que ele calar-se-à". <br />Esperemos que não tarde muito.<br />zéhttps://www.blogger.com/profile/06430918052481147071noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-46426789380705340652015-10-25T18:44:19.371+00:002015-10-25T18:44:19.371+00:00Sócrates fala tanto que está a criar uma imagem se...Sócrates fala tanto que está a criar uma imagem semelhante ao caso de Carlos Cruz.septuagenáriohttps://www.blogger.com/profile/06904977401248437607noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-27815530793327919442015-10-25T16:59:26.894+00:002015-10-25T16:59:26.894+00:00Neste caso estamos de acordo! E sim, é necessário ...Neste caso estamos de acordo! E sim, é necessário que quanto antes haja um sério debate político sobre a arquitectura judicial e o exercício do poder de investigar e de julgar.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/09702402082277193747noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-89516669134365532662015-10-25T15:59:17.667+00:002015-10-25T15:59:17.667+00:00"..., é uma evidência que a sua sombra contin..."..., é uma evidência que a sua sombra continua a projetar-se sobre o partido de que é militante, num sentido que, nos dias de hoje, está longe de ser positivo."<br /><br />E como se pode saber se, precisamente, não é a falta de discutir e abrir à opinião pública, no caso tão arrevesado aos zigue-zagues incompreensíveis racionalmente, a política da justiça que neste caso produz/deixa produzir esse tal sentido negativo na opinião pública-publicada?<br />No estadio actual deste processo que deambula da Venezuela a Angola passando por todo o lugar onde passou Sócrates como quem anda à caça pelo mundo inteiro onde o "suspeito" esteve ou para onde telefonou, já me parece mais próprio fazer o que faz Sócrates, coerente e corajosamente, do que enfiar a cabeça e mergulhar nas águas insípidas e inodoras do politicamente correcto, "à politica o que é da política e à justiça o que é da justiça."<br />Porque, como se vê, nesta postura séria mas cómoda neutral de julgar a justiça cega enquanto ela nos faz sentir que afinal tem apenas o olho direito cego, somente favorece a imprensa desonesta alinhada que atira às malvas a neutralidade e seriedade.<br />Também do resumo dado ontem à noite na TVi, não ouvi qaisquer referência ou paralelismo com o caso angolano com que os anti-Sócrates "ponderados" logo se lançaram para atirar farpas a Sócrates.<br />Aliás como o faz, também aqui, o Senhor Embaixador. josé neveshttps://www.blogger.com/profile/00420547765183059424noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-72059583340261548982015-10-25T13:59:57.214+00:002015-10-25T13:59:57.214+00:00Comento sobre a última frase do seu texto.
A men...Comento sobre a última frase do seu texto. <br /><br />A menos que não tenhamos ouvido as mesmas declarações de JS sobre a questão em apreço, o que me parece é que a questão suscitada não compara nada com nada; limita-se a dizer que um Estado que administra a Justiça como o faz o nosso, perde autoridade moral para comentar as práticas alheias. E a menos que me consiga demonstrar que esta ilação não tem fundamento, sinto-me claramente tentado a concordar com o que disse JS e a discordar da sua conclusão.<br /><br />Cordialmente,<br /><br />MRochaManuel Rochahttps://www.blogger.com/profile/06353136825479182750noreply@blogger.com