tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post2475607543636687116..comments2024-03-28T23:51:27.683+00:00Comments on duas ou três coisas: Cultura geralUnknownnoreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-54187131823968147262013-05-11T18:25:45.529+01:002013-05-11T18:25:45.529+01:00Verdade seja dita, a reputação do MNE está complet...Verdade seja dita, a reputação do MNE está completamente destruida. Quando 90% dos candidatos são eliminados duma só vez, numa prova de teste americano, mais interessada na história da monarquia absoluta portuguesa (parece que há anti-republicanos a dirigir, e muito mal, a feitura das questões) do que em deixar aos candidatos a possibilidade de desenvolverem temas de política internacional Atuais.<br /><br />Quase me arrisco a dizer que os 2% que passaram na prova já têm "lugar marcado".<br /><br />Porquê ainda não veio a público as questões colocadas nessa "prova"? Há algum receio de que Portugal saiba as obscuridades arcaicas que perguntam aos candidatos?? Só teme quem deve! <br /><br />A má reputação desta prova reflecte-se em toda a estrutura do MNE desde os podres concelhos das promoções (promotions for the boys), até ao acesso ao mne (jobs for the boys).<br /><br />Caso seja eleito primeiro ministro, esperem uma limpeza em todos os quadros de cúpula (incluindo aposentados na cúpula) do mne. Há muita história mal contada e poderemos ver antigos dirigentes do mne, e "ministrados potenciários" potencialmente PRESOS.<br /><br />Mas enquanto durarem as orgias, podem continuar a brincar com os 2000 candidatos (alguns dos quais licenciados com Grande Mérito, em faculdades de excelência), que os melhores irão sempre distinguir-se noutras carreiras e ser dignificados como merecem. Guardem a incompetência para os vossos boys.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-33486038945251616122013-05-01T18:27:02.370+01:002013-05-01T18:27:02.370+01:00Senhor Embaixador, permita-me responder a duas que...Senhor Embaixador, permita-me responder a duas questões aqui colocadas: - Estranho a presença de qualquer tecnologia na sala durante o exame, pois foi-me dito o contrário. Refiro-me à consulta nas páginas do google, de alguns candidatos. Só por isso e perante as normas do concurso, deveriam ter sido eliminados. Quanto ao comentário dos que passarem serem da maçonaria ou filhos de, desminto categoricamente, pelo menos até esta fase. Estou já a falar depois de se saber o chumbo de quase 90% nesta última prova de cultura geral.mariahttps://www.blogger.com/profile/04813054129614754911noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-21424223266532804042013-05-01T15:21:37.892+01:002013-05-01T15:21:37.892+01:00Por vezes, alguns que deixámos ir em frente vieram...Por vezes, alguns que deixámos ir em frente vieram a revelar-se maus funcionários, porque a prova que haviam feito nos iludiu ou porque não tinham outras qualificações, algumas das quais só o tempo permite ajuizar. Tenho a consciência muito tranquila: sem exceção, todos os que ajudei a "chumbar" não tinham qualidades mínimas para entrarem no número de vagas que nos competia preencher.<br /><br />Explique lá esta contradição... alguns que deixaram passar revelaram-se maus funcionários... e quem lhe diz a si, que os que chumbaram não dariam bons funcionários? Pela Cultura Geral?... Fraco, fraquinho...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-7169994514630366522013-04-30T20:49:36.150+01:002013-04-30T20:49:36.150+01:00Deixemo-nos de lucubrações. Apesar das provas, sem...Deixemo-nos de lucubrações. Apesar das provas, sempre houve um elemento fundamental que decidia a entrada para o quadro do MNE: a pertença à maçonaria do candidato ou do seu progenitor.<br />Isto é histórico e facilmente confirmável.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-31188313356782433992013-04-05T11:37:00.580+01:002013-04-05T11:37:00.580+01:00Bom dia a todos. Confesso que não li todos os come...Bom dia a todos. Confesso que não li todos os comentários mas, até onde li, não vi uma única referência a algo que marcou a minha ida a este exame. Só na minha sala vi 3 distintos candidatos a consultar o google nos seus belos iphones. Achei tão vergonhoso que tive vergonha de os denunciar, pensando ou sonhando, terem sido poucos. À saída tive a oportunidade de falar com alguns (outros) candidatos e fiquei a saber que o que vi na minha sala não foi caso único. Isto sim é de uma falta de lealdade atroz. <br />Quanto às perguntas em si, acho que era de esperar um "mix" do género. Perguntas absurdas que em nada ajudam a aferir da cultura geral do candidato, e outras perguntas com cabimento. <br />Abraço<br />Vascovascohttps://www.blogger.com/profile/15523938050534935043noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-78858176343266502712013-04-03T16:37:20.317+01:002013-04-03T16:37:20.317+01:00Caríssimo Senhor Embaixador, Exmos Companheiros de...Caríssimo Senhor Embaixador, Exmos Companheiros de "luta" por este sonho de ser Diplomata e demais Ilustres Comentadores<br /><br /> "(...)Comunicado<br /><br />O Ministério dos Negócios Estrangeiros decidiu mandar repetir a prova escrita de cultura geral do concurso de acesso à carreira diplomática.<br /><br />Segundo informação do presidente do júri, a realização da prova, no passado dia 16 de Março, não terá assegurado as condições de igualdade entre todos os candidatos uma vez que, em algumas salas, foi autorizada a substituição do enunciado da prova e, em consequência, a correção de respostas rasuradas.<br /><br />Este facto contraria as instruções previstas no enunciado da prova.<br /><br />Para garantir a total e igualdade de circunstâncias dos candidatos, deste concurso de acesso, o MNE decidiu anular o exame, convocando os candidatos para uma nova prova, a realizar no próximo dia 20 de abril (...)" <br /><br />Então... Até breve... ;)xxxSPAhttps://www.blogger.com/profile/13728264224035802515noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-56580979889646849902013-04-01T16:11:17.887+01:002013-04-01T16:11:17.887+01:00Senhor Embaixador, não posso deixar de lhe manifes...Senhor Embaixador, não posso deixar de lhe manifestar a minha concordância, em género, número e grau, com o conteúdo deste seu post.<br /><br />Começo por fazer uma declaração de interesses: fui, também eu, candidata ao concurso diplomático em causa. Assim, também eu prestei provas a 16 de Março último.<br />Gostaria, se mo permitisse, de aproveitar a oportunidade para partilhar algumas inquietações que o exame de cultura geral – nestes moldes – me suscitou. <br /><br />Em primeiro lugar, saúdo vivamente a ideia de avaliar, a par dos conhecimentos específicos sobre matérias como História, Política, Geoestratégia ou Relações Internacionais (que virão a ser amplamente testados em momento posterior), também a cultura geral dos candidatos a diplomatas. Cultura geral essa que se espera vasta, consistente e com um certo grau de elaboração – ou, se se preferir, de solidez substantiva.<br />Ora, o teste apresentado a 16 de Março dificilmente poderá ser, à partida, um método fiável para tal aferição. A cultura de almanaque anda raro de mãos dadas com os conhecimentos e referências que nos permitem discorrer sobre cada tema, fazendo as associações e inferências devidas ou simplesmente apropriadas. Mais avisado teria sido convidar os candidatos a dissertar – ainda que num breve excurso – sobre movimentos artísticos, correntes de pensamento ou desenvolvimentos históricos de monta. Creio que a intenção inicial seria louvável – subtrair a correcção à subjectividade dos correctores. Quem sabe se terá sido alcançado tal desiderato?<br /><br />Dizia eu que tal teste me parecia, à partida, desadequado. No entanto, também à chegada o teste me pareceu pouco próprio e até, em certa medida, um tanto ou quanto questionável. Senão vejamos. Ao passo que em algumas perguntas se tratava de saber curiosidades relevantes, até pelo que traziam pressuposto, noutras as próprias respostas lhe retiravam essa mesma relevância (quando se pergunta se Eça se inspirou em Zola ou Flaubert, parece desconhecer-se que ambos lhe serviram de inspiração em diferentes momentos e obras). Se alguns pontos versados eram de importância indesmentível, seria conveniente que a pergunta desse crédito a essa mesma importância (Rousseau é um vulto incontornável da filosofia política, mas as suas obras e ideias de vulto ficaram arredadas da pergunta respectiva e deu-se palco a um romance epistolar menor, ainda por cima com o título a figurar incorrectamente nomeado nas hipóteses possíveis). Em certas perguntas, a falta de rigor é pungente (se se quer indagar sobre Fernão Lopes ou Fernão Mendes Pinto, esperando que não se identifique Fernão Mendes Pinto como historiador, conviria não esquecer que, para os parâmetros actuais, também não é pacífico que Fernão Lopes o fosse). E assim poderia continuar, neste triste périplo pelas 90 perguntas que pretendiam avaliar o nosso nível de saber...<br /><br />Em abstracto, uma selecção assim feita, mais do que indignar-me, entristece-me. Concretamente no que me toca, confesso que, ainda que o fim (a superação da prova) me agradasse, não sei se o amargo de boca resultante do meio me deixaria verdadeiramente satisfeita. Helàs!<br /><br />Sic transit gloria mundi, e o MNE segue-lhe as pisadas.<br /><br />Obrigada pela paciência na leitura, e principalmente pela sua visão lúcida – mesmo se (mais ou menos) distante destas andanças. <br /><br />ARAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-75642362568398289892013-03-26T16:05:22.311+00:002013-03-26T16:05:22.311+00:00É isso, também, o progresso, ou não?
Considerar q...É isso, também, o progresso, ou não? <br />Considerar que a "cultura geral" (exigível) se vai transformando de geração para geração não é, para mim, apelidar de "velhos do Restelo" aqueles cujos conhecimentos foram maioritariamente adquiridos em décadas há muito passadas. Mas, simplesmente, reconhecer que "o mundo gira" e os conhecimentos a adquirir se transmutam nesse girar. <br />Não será, hoje, mais importante saber quem é o Linus Torvalds do que quem realizou o "Pai Tirano" (apelidado de cineasta do regime por os seus filmes não representarem mais do que o sistema ideológico de valores do Estado Novo)? Ou compreender os OGM - quando a factura energética de Portugal foi, no ano de 2012, a mais alta de sempre e urge investir em combustíveis obtidos de maneira renovável e, simultâneamente, surgem resultados de estudos que comprovam a morte precoce/maior incidência de cancro em animais alimentados com organismos geneticamente modificados - ao invés de conhecer em pormenor a lei das Sesmarias?<br />Saber os porquês e acompanhar o desenrolar dos conflitos religiosos do Médio Oriente, Magrebe e restante África setentrional mesmo que desconhecendo a concessão do título de Majestade Fidelíssima por Bento XIV a D João V?<br />Se pensam: "Joana, é preciso saber tudo! A minha resposta terá de ser: é impossível saber tudo! <br />E perante a escolha entre: decorar as linhas de comboio de Portugal (que o meu avô orgulhosamente recitava para alegria de todos os netos nos almoços domingueiros) ou conhecer as taxas que incidirão sobre os depósitos no Chipre e respectivas consequências na economia europeia (e mundial), opto pelo segundo "tipo" de conhecimento. <br />E espero, sinceramente, que a cultura geral dos próximos diplomatas portugueses não seja comparável ao conteúdo de uma enciclopédia empoeirada. <br /><br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-41402548680869437642013-03-24T11:11:17.870+00:002013-03-24T11:11:17.870+00:00@Rilvas
muito obrigada :)
Ana@Rilvas<br />muito obrigada :)<br /><br />AnaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-43136926658491721482013-03-23T11:56:33.045+00:002013-03-23T11:56:33.045+00:00Ana,
Ânimo e boa sorte, é o que se lhe desejo! Se,...Ana,<br />Ânimo e boa sorte, é o que se lhe desejo! Se, por acaso, não entrar agora, tente numa outra oportunidade. Gostei das suas palavras. Reflectem boas qualidades pessoais de si própria. Quem sabe até, se testes deste tipo, inaceitáveis em minha opinião, possam vir a deixar de existir.<br />a)Rilvas<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-57694240879230451672013-03-22T23:35:41.997+00:002013-03-22T23:35:41.997+00:00@Rilvas
Se calhar tem razão sei lá eu. Mas tenho c...@Rilvas<br />Se calhar tem razão sei lá eu. Mas tenho como certo, que se há coisa que muda como mudam as pessoas é a cultura e a noção do 'que há para saber' e nem doutra forma poderia ser estando hoje toda a informação disponível, seria possível então saber tudo? Toda a história, todas as ciências, toda a arte, todas as biografias, não, claro que não, seleciona-se e quais são os critérios de escolha? são as modas, são certas personalidades que vão marcando as épocas. No século XIX, o que era tido como importante para saber, é muito diferente do que era nos anos 20 ou após 45. Da mesma maneira, é diferente hoje. E acho mesmo que os feitores deste teste têm entre 60 e 70 anos ou pelos menos as referências culturais desta geração. De qualquer forma a intenção era naturalmente eliminar o maior número possível de candidatos e neste sentido claro que seria um teste difícil, um teste feito para ser difícil e não um teste de cultura média, salvo algumas perguntas que eram de facto médias e fáceis até outras havia que eram obscuras e de temas muito incomuns. Mais uma vez, digo, sei lá eu, se calhar tem razão!<br /><br />AnaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-82809498474845383382013-03-22T11:49:36.412+00:002013-03-22T11:49:36.412+00:00Senhor Embaixador,
sobre a entrevista final, conc...Senhor Embaixador,<br /><br />sobre a entrevista final, concordo que é um momento importante para aferir da preparação dos candidatos, bem como do seu perfil. Mas não pode ser a única e, sobretudo, não pode ser uma entrevista onde só estejam presentes os membros diplomáticos do júri, sem qualquer outra entidade que assegure a transparência e a correspondência do que é perguntado com uma matroz de correcção. E não pode uma prova que não seja passível de recurso..<br /><br />Basta que V. Exa. pergunte aos Srs. Embaixadores Tadeu Soares, Neves Ferreira ou Nunes Barata o que aconteceu no último concurso, designadamente nessa mesma entrevista...<br /><br />Cumprimentos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-27051980799698299932013-03-22T11:46:34.508+00:002013-03-22T11:46:34.508+00:00Senhor Embaixador,
Permita-me dizer que concordo ...Senhor Embaixador,<br /><br />Permita-me dizer que concordo inteiramente com o seu comentário. Existe um nível de cultura geral mínimo exigível que um diplomata de carreira tem de possuir. <br /><br />Discordo, contudo, de algum do conteúdo do exame e do modelo de exame. <br /><br />Começando pelo modelo de exame, o teste americano permite que a sorte decida quem passe. Claro que há perguntas que quem é culto saberá responder. Mas essas mesmas perguntas terão uma resposta igualmente certas por quem, não sendo culto, escolheu uma resposta ao acaso. Se o modelo escolhido é o modelo americano, então cada resposta errada deveria descontar. Assim, os não cultos não arriscariam. Ou então, faça-se um exame escrito de pergunta e resposta. Aí sim, se avaliaria a cultura geral de um candidato. <br /><br />Concordo com o entendimento que tem de que uma conversa de 20 minutos permite avaliar a cultura geral de um candidato, mas aí ficamos sujeitos a critérios de avaliação muito subjectiva.<br /><br />Quanto ao conteúdo do exame: não considero que as perguntas fossem além daquilo que deve ser considerado como cultura geral. Algumas exigiriam um estudo mais profundo de determinado tema, mas admito que um exame tenha perguntas com graus diferentes de dificuldade.<br /><br />Contudo, na minha opinião, é inconcebível que um exame feito para avaliar a cultura geral de quem vai exercer uma função que tem como objectivo representar Portugal e os interesses de Portugal no estrangeiro, seja escassa em temas importantes para a História e cultura portuguesas. Refiro-me, por exemplo, a temas como os Descobrimentos Portugueses e o 25 de Abril, a participação de Portugal em missões de Paz, prémios Nobel portugueses, cinema contemporâneo, geografia portuguesa... Serão os candidatos admitidos nesta prova detentores deste conhecimento? <br />Conhecerão eles o seu país?<br /><br />Deixo apenas uma pequena nota: quando se faz um exame de escolha múltipla, tem de se ter a certeza que as opções dadas são as correctas e que apenas uma poderá ser considerada como a resposta certa. Isso não aconteceu em, pelo menos, três questões do exame.<br /><br />Catarina GarciaPalavra Actualhttps://www.blogger.com/profile/00805627294856700266noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-68141037566231104482013-03-21T23:00:41.679+00:002013-03-21T23:00:41.679+00:00Senhor Embaixador permita-me, gostei imenso do com...Senhor Embaixador permita-me, gostei imenso do comentário das 23:37 do comentador Rilvas.<br /><br /><br />"Ser culto parte do pressuposto de uma pessoa se interessar em adquirir conhecimentos. Por gosto, por interesse, por diversas razões. Em querer ter conhecimentos, em acrescentar Saber ao que aprendeu, ao que já sabe, etc.<br /><br />Há pessoas que, simplesmente, passam ao lado do que à Cultura respeita. Não é criticável. <br /><br />Ser culto, ou manifestar interesse em aprofundar conhecimentos é uma postura, uma atitude de cada um de nós. <br /><br />Em Democracia, mesmo podendo ter acesso à Cultura, pode desdenhar-se, é-se livre de não a querer adquirir." <br />Isabel Seixashttps://www.blogger.com/profile/12133680355875610101noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-86887046644059702462013-03-21T21:00:54.303+00:002013-03-21T21:00:54.303+00:00João Teixeira de Freitas,
Desconhecia esses porme...João Teixeira de Freitas,<br /><br />Desconhecia esses pormenores... Se assim foi, retiro o que disse.<br /><br />Fico a torcer para que o concurso lhe corra de feição porque é corajoso naquilo que diz - e isso, cada vez, é mais raro.<br /><br />Isabel BPAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-41207908241139992013-03-21T00:21:11.931+00:002013-03-21T00:21:11.931+00:00Sem dúvida que as provas de acesso obrigam os can... Sem dúvida que as provas de acesso obrigam os candidatos a fazer uma reflexão crítica e sistematizada do conhecimento que vai ser aferido.<br />Avaliar é dificil,acredito que tentar avaliar cultura geral numa prova é ainda mais dificil, os testes de aferição de conhecimentos "avaliam"a esfera restrita de conhecimentos a que aludem as perguntas e só, não avaliam o conhecimento detido sobre o conhecimento da matéria em causa...<br />Muitas vezes na conceção do teste, as questões formuladas face à sua configuração,só permitem é inferir o que o respondente não sabe.<br /><br />O que o respondente sabe ?!...Isabel Seixashttps://www.blogger.com/profile/12133680355875610101noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-69517510546223697382013-03-20T23:37:32.513+00:002013-03-20T23:37:32.513+00:00Cara Ana,
Essa sua observação de que o teste “...f...Cara Ana,<br />Essa sua observação de que o teste “...foi feito por pessoas com alguma idade com uma ideia de cultura geral que hoje não é bem a mesma”, por muito que me custe dizê-lo, joga, bastante, contra si.<br />Deixe que lhe diga, a cultura, ou possuir conhecimentos culturais, não tem a ver com a idade. Nem o seu conceito muda com a época em que se vive. Há pessoas com idade que não são cultas e vice-versa. <br />Ser culto parte do pressuposto de uma pessoa se interessar em adquirir conhecimentos. Por gosto, por interesse, por diversas razões. Em querer ter conhecimentos, em acrescentar Saber ao que aprendeu, ao que já sabe, etc. <br />Há pessoas que, simplesmente, passam ao lado do que à Cultura respeita. Não é criticável. Ser culto, ou manifestar interesse em aprofundar conhecimentos é uma postura, uma atitude de cada um de nós. Em Democracia, mesmo podendo ter acesso à Cultura, pode desdenhar-se, é-se livre de não a querer adquirir.<br />Agora, minha cara Ana, quando tal – ou seja, possuir conhecimentos básicos culturais - como aqui o Post refere (e em minha opinião muito bem), é requisito para se ser diplomata, então, ou se aceitam as regras, ou o putativo interessado não se candidata.<br />Essa de “a cultura de hoje(!) não é (ser) a mesma” significa o quê?<br />É por essas e por outras que, quando alguém argumenta como você o acaba de fazer (com todo o direito que lhe assiste, naturalmente), nos leva a pensar que os níveis de exigência solicitados pelo MNE, que já foram mais, creia-me, não são despiciendos, muito pelo contrário. <br />Quanto ao teste em causa, para “aferir os tais conhecimentos de cultura geral”, ao que vim, posteriormente, a saber, desde já discordo. E aí, posso estar com aqueles que o criticaram. Um teste como aquele que vos foi colocado só revela ao que se chegou no MNE actual. Que alguns de vós, brevemente, irão ingressar.<br />Poder-se-ia, por exemplo, solicitar ao candidato que fizesse uma curta exposição, sobre determinados temas, ou questões, que ali lhe seriam colocados/as, enfim, agora “aquilo” não deveria ser a forma, o modo, de aferir tais conhecimentos. <br />Mas assim foi, superiormente (!), decido. Conformem-se.<br />a)Rilvas<br /><br /><br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-44006690815166055052013-03-20T23:10:51.740+00:002013-03-20T23:10:51.740+00:00Cara Isabel BP,
A existência de 3-4 membros do In...Cara Isabel BP,<br /><br />A existência de 3-4 membros do Instituto Diplomático na sala deveria ser a garantia primordial de que os candidatos não olhariam para o lado mas sim para a prova que estava à sua frente. De outra forma parece-me um desperdício de recursos humanos para uma manhã de Sábado.<br /><br />Não esqueçamos igualmente que cada candidato estava a uma cadeira de distância do outro, precisamente para impedir a prevaricação (pelo menos assim foi na minha sala). <br /><br />E, ainda, só para que fique bem claro porque é que o argumento que apresentou não é de todo justificativo da privação do direito de autocorrecção: a ordem das perguntas em cada enunciado era completamente diferente. <br /><br />Ou seja, de nada valeria olhar para o lado – muito menos a uma cadeira de distância – numa fútil tentativa de tentar ler uma página de nem sequer conseguiríamos encontrar no nosso próprio enunciado. Fui informado deste sistema na minha sala, assim como pude confirmá-lo em conversa pós-exame com colegas que estiveram noutras salas, perguntando-lhes sobre as suas primeiras e últimas páginas de enunciado.<br /><br />Logo, francamente, não me parece ser essa a razão. Medo de haver um "código" pré-acordado de rasuras? Tenho as minhas dúvidas. Se não para que serviu o afamado sistema de código/nº de série dedicado a evitar identificações de candidatos, e cujos trâmites mudaram inesperadamente do Edital para o dia da prova?<br /><br />Com os melhores cumprimentos e agradecendo as palavras de apoio,<br /><br />João Teixeira de FreitasAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-75246818154210221802013-03-20T21:22:49.068+00:002013-03-20T21:22:49.068+00:00Senhor Embaixaixador,
Sinceros parabéns.
Saudações...Senhor Embaixaixador,<br />Sinceros parabéns.<br />Saudações de Banguecoque<br />José Martins<br /><br />http://aquitailandia.blogspot.com/2013/03/seixas-da-costa-na-jeronimo-martins.htmlJose Martinshttp://aquitailandia.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-80980524512324001902013-03-20T21:21:33.589+00:002013-03-20T21:21:33.589+00:00Caro João Teixeira de Freitas,
É óbvio que não de...Caro João Teixeira de Freitas,<br /><br />É óbvio que não devem ser consideradas as respostas rasuradas porque é fácil, em ocasiões de indecisão, olhar para o colega do lado e copiar. Aí concordo plenamente com o júri.<br /><br />Boa sorte para o concurso!<br /><br />Isabel BP Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-41991267843273368712013-03-20T21:11:10.617+00:002013-03-20T21:11:10.617+00:00"Não posso admitir que entre para os quadros ... <br />"Não posso admitir que entre para os quadros do MNE alguém que, num diálogo com um interlocutor estrangeiro, não consiga manter uma conversa com substância cultural, que, por exemplo, não conheça um mínimo de literatura portuguesa"<br /><br />Conviria também que em qualquer cargo diplomático e, mormente os veteranos da diplomacia, escrevessem num português correcto, inteligível, digno.<br /><br />"É para mim indiscutível que quem tem a pretensão de vir a representar Portugal pelo mundo"...DEVE NÂO BASTARDIZAR A LÍNGUA.m.a.g.https://www.blogger.com/profile/08788922858760375406noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-37641470176208711002013-03-20T19:29:47.158+00:002013-03-20T19:29:47.158+00:00A cultura geral aqui pode ser interpretada como a ...A cultura geral aqui pode ser interpretada como a expressão britânica "general knowledge". Essa mesma expressão não tem bem a ver com cultura geral específica mas sim com a possibilidade da pessoa poder discorrer sobre um assunto. Finalmente estamos a falar daquilo que as universidades deveriam treinar os seus alunos. Porque cultura geral num sentido lato, penso que não pode existir de facto num mundo tão globalizado como este em que vivemos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-21016983364798225592013-03-20T17:12:24.149+00:002013-03-20T17:12:24.149+00:00Esta prova já me ensinou o que é um prognata, guel...Esta prova já me ensinou o que é um prognata, guelfos e gibelinos, e outros temas que, por pudor, me abstenho de enunciar. Felizmente conhecia, graças aos irmãos Ruy e Martim, a lei sálica (adio, por enquanto, a inscrição no curso de estudos gerais).<br /><br />Confessada a minha agnosia (forma pseudo-eloquente de referir a supra confessada e latina ignorância), sempre gostava de saber, quantos pontos conseguiria ...<br /><br />PS. Há algum sítio da internet em que se possa consultar a prova?! Gostaria de a conhecer por inteiro.<br /><br />N371111Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-29159494611101458912013-03-20T16:23:30.333+00:002013-03-20T16:23:30.333+00:00sem duvida que deve ser assim, uma solida cultura ...sem duvida que deve ser assim, uma solida cultura geral forma as pessoas, dá-lhes peso intelectual, mas não só para ostentar ou decorar, tambem para utilizar e representar com nivel e elevação. arte, historia, literatura, geografia, politica interna e internacional, etc, fazem falta e não só...patricio brancohttps://www.blogger.com/profile/14237065499635920693noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7690878447273108842.post-62327198647187420042013-03-20T14:47:23.373+00:002013-03-20T14:47:23.373+00:00Exmo. Senhor Embaixador,
Muito agradeço o facto d...Exmo. Senhor Embaixador,<br /><br />Muito agradeço o facto de se ter pronunciado sobre a polémica actual. Não só demonstra preocupação como, igualmente, é um sinal de diligência e cabal cumprimento do dever público.<br /><br />Em primeiro lugar, é relevante afirmar como estamos em acordo quanto à necessidade de um exame de cultura geral e consequente avaliação do nível cultural dos candidatos à carreira diplomática. Seria extremamente desadequado, e muito infeliz, se numa qualquer recepção um dos nossos diplomatas fosse incapaz de discutir Literatura Universal, de estabelecer paralelismos entre James Joyce e Homero, apreciar as virtudes filosóficas transformativas e progressistas da tardia ascensão germânica ao Romantismo, etc. Podia referir mais temáticas com potencial para produzir longas conversas em círculos diplomáticos, mas não creio que este seja o momento adequado.<br /><br />Não obstante, e como bem disse, o modelo de quizz americano - e, acrescento, dotado de uma aleatoriedade temática algo pueril como bem apontou a Mar ptg - não é o método certo.<br /><br />Confesso que desconhecia que houve em tempos um teste como aquele que Sua Excelência referiu. Acrescente-se que esse mesmo teste me parece muito mais adequado do que o exame de dia 16 de Março. Como já foi dito noutros comentários, não permitir que o candidato desenvolva ideias, perspectivas e construa a sua narrativa num teste de cultura geral é altamente pernicioso a uma avaliação eficiente do seu verdadeiro potencial. <br /><br />É absolutamente necessário permitir a expressão livre sobre temáticas culturais para averiguar a verdadeira cultura geral de um candidato, principalmente no que concerne a este concurso público em particular. Sublinhe-se que um diplomata não expressa a sua cultura geral num boletim de escolha múltipla nem através da enumeração enciclopédica de factos soltos e tematicamente desestruturados.<br /><br />Releve-se, igualmente, que os temas do teste não foram os mais adequados à avaliação de uma cultura geral rica e relevante. Tal como foi referido num dos comentários, saber obscuridades não é sinónimo de possuir uma cultura geral adequada ao capaz exercício das funções diplomáticas.<br /><br />Portanto, acredito que este exame falhou (e por isso está a gerar polémica) devido à sua patente desadequação em duas frentes: na da metodologia e na do leque temático.<br /><br />Quando um qualquer exame falha em ambas as frentes deve ser repensado. Muito mais premente se torna esta revisão, quando o exame é desenhado para avaliar o potencial dos cidadãos a ingressar numa carreira diplomática. Impedir cidadãos cultos, dotados de CV comprovado, inteligentes e incrivelmente capazes de virem a exercer funções diplomáticas poderá ser uma das consequências directas deste exame<br /><br />Compreendo perfeitamente a natureza eliminatória deste teste, mas não obstante creio que usar as provas de línguas como as primeiras eliminatórias seria muito mais adequado. Desta forma seria possível aproveitar os momentos mais avançados do concurso para testar a cultura dos candidatos, tal como a supramencionada conversa de 20 minutos, que me pareceu uma excelente forma de avaliação para a competência que aqui tratamos.<br /><br />Uma última nota que creio ser relevante a todos os candidatos: a disponibilidade de apenas uma folha de rascunho complicou o ‘ensaio’ das respostas e pode ter prejudicado muitos dos candidatos em várias questões. Refira-se o meu caso, por exemplo, em que tenho pelo menos 3 respostas erradas devido a não poder rasurar a resposta não desejada e colocar o X na que queria que fosse realmente avaliada.<br /><br />Em termos formais, não é despiciente mencionar a confusão com o sistema de identificação para a avaliação das provas, sendo que o edital avançou uma informação que, depois, não se verificou ‘in loco’ durante os procedimentos do exame, para surpresa de muitos candidatos.<br /><br />Com os melhores cumprimentos,<br /><br />João Teixeira de FreitasAnonymousnoreply@blogger.com