sexta-feira, maio 12, 2017

O papa


Sendo nós um país cuja população se assume maioritariamente como católica, é natural que por cá seja sempre acolhido com gosto o chefe da respetiva igreja, cuja relação histórica com Portugal data da fundação da nossa nacionalidade.
Acresce que o atual papa é uma figura simpática, que projeta uma imagem de humanismo que passa muito para além das fronteiras religiosas.
Por tudo isso, e pelo que me toca, seja muito bem vindo a Portugal, papa Francisco!

9 comentários:

Anónimo disse...

Assumia-se maioritariamente católica.
Isto de ser católico tem muito que se lhe diga. Sabem rezar? Vão à Igreja?
Ou são católicos só porque é bonito dizer?
Cada vez são mais os ateus. Isso sim.

Anónimo disse...

"Somos um país cuja população se assume maioritariamente como católica,"

Ai, Ai, Ai. Temos de efectuar várias campanhas de eesclarecimento à população porque as dos anos 70 já foram atiradas às urtigas.

É então por isso que somos os mais pobres, pelo grande consumo do "ópio do povo" e muito arreigados a bruxerias e ao sobrenatural. Não sei a quem me dirigir,[mas talvez ao Papa] para pedir que isto mude, para passarmos a ser "espertos" em gnoseologia, e deixarmos de crendices de gente básica e ignorante.

Laura Ferreira disse...

amén. :)

Helena Sacadura Cabral disse...

Isto de ser português, é difícil!

Joaquim de Freitas disse...

Quanto mais nao seja , que por isto, seja bem vindo, pois ...


Ao apontar estas quinze doenças ou tentações o Papa Francisco esclarece que não dizem respeito apenas à Cúria Romana mas são um perigo para qualquer cristão, diocese, comunidade, congregação, paróquia e movimento eclesial.
O Papa Francisco observou que “seria belo pensar na Cúria Romana como um pequeno modelo de Igreja, ou seja, como um corpo que tenta seriamente e quotidianamente de ser mais vivo, mais são, mais harmonioso e mais unido em si próprio e com Cristo.”
O Santo Padre afirmou ainda a Igreja não pode viver sem ter uma relação vital, pessoal e autênctico com Cristo. “Vai-nos ajudar o catálogo das doenças, na esteira dos padres do deserto” – afirmou o Papa Francisco que passou a apresentar as quinze doenças ou tentações:
Sentir-se imortal ou indispensável – “Uma Curia que não faz auto-crítica, que não se atualiza é um corpo enfermo”. É o “complexo dos eleitos, do narcisismo”;
Martalismo – provêm de Marta – é a doença do excesso de trabalho – os que trabalham sem usufruirem do melhor. A falta de repouso leva ao stress e à agitação;
A mentalidade dura – ou seja, quando se perde a serenidade interior, a vivacidade e a audácia e nos escondemos atrás de papeis, deixando de ser “homens de Deus”;
A excessiva planificação – “quando o Apóstolo planifica tudo minuciosamente e pensa que assim as coisas progridem torna-se num contabilista”. É a tentação de querer pilotar o Espírito Santo;
Má coordenação – quando se perde a comunhão e o “corpo perde a sua harmoniosa funcionalidade”;
O Alzheimer espiritual – esquecer a história do encontro com Deus. Perda da memória com o Senhor. Criam muros e são escravos de ídolos.
Rivalidade e vã glória – quando o objetivo da vida são as honorificiências. Leva-nos a ser falsos e a viver um falso misticismo.
Esquizofrenia existencial – “vivem uma vida dupla fruto da hipocrisia típica do mediocre e do progressivo vazio espiritual que livenciaturas e títulos académicos não podem preencher”. Burocratismo e distância da realidade. Uma vida paralela.
Mexericos – nunca é demais falar desta doença. Podem ser homicidas a sangue frio. “É a doença dos velhacos que não tendo a coragem de falar diretamente falam pelas costas”. Defendamo-nos do terrorismo dos mexericos;
Cortejar os chefes – Carreirismo e oportunismo. “Vivem o serviço pensando unicamente àquilo que devem obter e não ao que devem dar”. Pode acontecer também aos superiores;
Indiferença perante os outros – quando se esconde o que se sabe. Quando por ciúme sente-se alegria em ver a queda dos outros em vez de o ajudar a levantar”;
Cara fúnebre – para ser sérios é preciso ser duros e arrogantes. “A severidade teatral e o pessimismo estéril são muitas vezes sintomas de medo e insegurança”. “O apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa cortês, serena, entusiasta e alegre e que transmite alegria...”. “Como faz bem uma boa dose de são humorismo”;
Acumular bens materiais – “Quando o apóstolo tentar preencher uma vazio existencial no seu coração acumulando bens materiais, não por necessidade, mas só para sentir-se seguro”;
Círculos fechados – viver em grupinhos. Inicia com boas intenções mas faz cair em escândalos;
O lucro mundano e exibicionismo – “quando o apóstolo transforma o seu serviço em poder e o seu poder em mercadoria para obter lucros mundanos ou mais poder.
O Papa Francisco concluiu o seu discurso recordando de ter lido uma vez que “os sacerdotes são como os aviões, fazem notícia só quando caiem...”. “Esta frase” – observou o Papa – “é muito verdadeira porque delineia a importância e a delicadeza do nosso serviço sacerdotal e quanto mal poderia causar um só sacerdote que cai a todo o Corpo da Igreja”. (RS)

Joaquim de Freitas disse...

A Senhora Helena Sacadura Cabral disse...

"Isto de ser português, é difícil!"


Tenho no meu escritório, exactamente por cima do computador o fac.simile da Bula D Alexandre III – MANIFESTIS PROBATUM-PELA QAL CONCEDE O TITULO D REI A D.AFONSO HENRIQUES e RECONHECE A INDEPENDENCIA D PORTUGAL
S. João d Latrao,1179-Maio-23

Creio que o investimento da época se paga ao longo dos séculos…

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Como crente e praticante, espiritualmente e socialmente progressista, é uma imensa alegria contar com a visita do Papa Francisco.

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro Joaquim de Freitas
Como todos os investimentos, há prazos e taxas...
:-))

Joaquim de Freitas disse...

Cara Senhora Helena Sacadura Cabral

Nous faisons semblant de ne pas comprendre le lien entre notre positionnement dans l’échelle du développement des nations européennes, ce qui serait « a taxa »,et l’investissement d’il y a 838 années très exactement, ce qui serait « o prazo » !




Os borregos

Pierre Bourguignon foi, ao tempo em que eu era embaixador em França, um dos grandes amigos de Portugal. Deputado à Assembleia Nacional franc...