domingo, setembro 25, 2016

Saraiva


José António Saraiva contou em livro algumas conversas com políticos. Hoje, apetece-me contar uma conversa minha com Saraiva.

Um dia de 2002, o "Expresso" trouxe, na primeira página, uma versão falsa sobre uma questão que me dizia pessoalmente respeito. Com ela se pretendia "branquear" uma patifaria política que tinham acabado de me fazer na minha vida profissional.

Telefonei a José António Saraiva e dei-lhe conta, com pormenores, da verdade incontroversa dos factos. Saraiva disse-me ter sido o principal responsável pela notícia e, em especial, pelo seu título enganador. Pareceu-me ter percebido que havia sido enganado por quem o tinha informado: "Foi uma muito alta fonte do governo que me passou a informação dessa forma". Eu presumia. Na semana seguinte, o "Expresso" viria a corrigir o tiro.  

Os governantes, às vezes, também mentiam a José António Saraiva. Contrariamente a ele, eu não guardo apontamentos de conversas, mas tenho boa memória.

7 comentários:

Anónimo disse...

Que mal lhe fez o senhor dos afetos para se vir lembrar da vichyssoise?!

Majo Dutra disse...

~~~
Uma criatura que vendeu definitivamente a alma ao diabo,
com o apoio da repugnante Gradiva...

Bom Outono, FSC.
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Anónimo disse...

Gradiva, repugnante?! Provavelmente a única editora nacional que desde sempre se aplicou a sério na divulgação de obras de caráter científico!!!

Anónimo disse...

Este anónimo nunca conheceu o dono da Gradiva nos tempos do Fiat 600 e não do Porsche. No tempo em que ele odiava os Doutores e que, depois, vimos pela Faculdade de Letras no pós-25 de Abril e que adora ser tratado por Doutor, Nos tempos em que andou na tropa em Macau. No tempo em que se encostou ao governador, Rocha Vieira. Nos tempos do Liceu de Leiria...
A vida mostra-nos muito. Não surpreende, só ao anónimo que deve andar nas nuvens e que nunca o viu a escrever delirantes artigos sobre educação, sobretudo para "defender" o seu Nuno Crato. E, antes, outros. Assim vai o mundo e perguntem aos seus colegas do liceu.

Anónimo disse...

Anónimo de 26 de setembro de 2016 às 05:48,

O que tenho vista há anos é a Gradiva apostada nos cultores do cratismo educativo e científico. Há instantes verdadeiramente iluminadores de caracteres.

Anónimo disse...

Os leitores preocupam-se com os livros, os calhaus preocupam-se com os editores dos livros. Há quem queira conteúdos, e há quem queira cocktails.

Anónimo disse...

Vem este aqui chamar calhaus a quem ataca o editor e defender os leitores que apreciam os livros de Saraiva e de José Rodrigues dos Santos. Tá bem.

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