segunda-feira, julho 06, 2015

A propósito da Grécia

A única guerra justa é a guerra à intolerância. Temos o direito e o dever de lutar, em todos os momentos, contra a intolerância. Mesmo a dos nossos amigos.

13 comentários:

Alcipe disse...

Tolerância a todas as ideias, sim, tolerância a todas as parvoíces pespinetas, não!

inconfessável disse...

Posso assinar por baixo?

Francisco Seixas da Costa disse...

Ó Alcipe! E quem é que define o que é parvoíce? Vexa? Que pesporrência snob!

Francisco Seixas da Costa disse...

... esqueci-me de acrescentar: também a tua intolerância!

Anónimo disse...

Uma visão mais REAL e CORRECTA que uma "pesporrência snob"

Patriotas e parasitas, por ALBERTO GONÇALVES no DN

Nota, publique ou não, é o que se passa por toda a Europa não caloteira.

Manuel do Edmundo-Filho disse...

Caro Embaixador,

Já agora, diga-me, quem é que define a intolerância? Não podemos ir por aí, sob pena de cairmos no mais puro relativismo e subjectivismo.

São disse...

Esperemos que o bom senso de todas as partes reine, para bem de uma União Europeia meio perdida.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Manuel do Edmundo - Filho. É bem simples: o meu amigo diz as suas ideias de uma forma que não agrida e insulte as dos outros, dando a esses outros o direito de dizerem o que quiserem, desde que respeitem as suas. É assim tão difícil?

Anónimo disse...

Ler alguém de esquerda a insurgir-se contra a agressividade dos discursos alheios é de ir às lágrimas!

Manuel do Edmundo-Filho disse...

Caro Embaixador,

Obrigado pela sua tão didáctica explicação do que é a tolerância/intolerância (só faltou a pergunta se eu precisaria de um desenho com legendas para melhor entender... mas mal iria o blog e o bloger se os seus leitores precisassem de desenhos explicativos...). Mas, claro, não era aí que eu queria chegar. O que eu queria dizer é que discordo da beata ideia de que não há ideias parvas e de que todas elas devem merecer, por consequência, a nossa benevolente tolerância, sob pena de sermos etiquetados de intolerantes. Um exemplo simples: a ideia de que Portugal passará imune às consequências da crise Grega não será uma ideia pateta? Estarei eu a ser pesporrente, snob e intolerante com o tridente Passos/Portas/Maria Luís? Já agora: aonde acaba a clareza de posições e começa a intolerância? Aonde acaba a tolerância e começa a indiferença? Daí a minha pergunta, reformulando-a: quem define as fronteiras da intolerância?

Anónimo disse...

Não é nada dificil de entender, senhor Embaixador. Tão certinho como morrer ser o contrário de estar vivo. Ah, e devemos ser bons uns para os outros, etc. É apenas má vontade de alguns comentadores.

Joaquim de Freitas disse...

Ao Senhor Anónimo das 09:37 : Desculpe, mas estive mais de 50 anos sem escrever Português e falava-o raramente. Vim aqui há dois anos esgrimir-me com outros que o escrevem e falam bem. Questão de recuperação!
Devo confessar-lhe que ao ler certos comentários noutros blogues , que não este, fico estarrecido perante a minha ignorância da nossa língua! E isso porque , seja por falta de educação, seja por falta de instrução ou cultura, ou simplesmente falta de civismo de alguns, é impossível discutir . Os termos utilizados por uma grande maioria, ou me são desconhecidos ou são tão "rasca" que não os aprendi a tempo. Mas sobretudo, a falta de tolerância é imensa.

Anónimo disse...

"o meu amigo diz as suas ideias de uma forma que não agrida e insulte as dos outros, dando a esses outros o direito de dizerem o que quiserem, desde que respeitem as suas"

nao estou de acordo com a sua opiniao. Agredir as ideias do outro nao sera, a meu ver, um problema. O problema é o agredir o outro, o insultar o outro. As ideias c'est pas grave...

(bom... podemos agora discutir religiao humor caricaturas etc...)

Os borregos

Pierre Bourguignon foi, ao tempo em que eu era embaixador em França, um dos grandes amigos de Portugal. Deputado à Assembleia Nacional franc...